Gênesis tinha vários objetivos para o seu ensino médio, bem organizados em uma to do list. Só que alguns, em especial, eram mais importantes. Primeiro, entraria para o tão sonhado grupo de cheerleaders Furiosas do colégio Quartzo. Segundo, ficaria b...
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Meu professor de educação física é um carrasco.
Ele usa uma maldita blusa de coach e fica enchendo o saco o tempo inteiro. Não há um momento em que ele está legal. Adriano não nos dá paz. Se ele fosse para o inferno, provavelmente faria o diabo fazer 100 polichinelos e mais 100 agachamentos. Eu provavelmente faltaria todas as aulas dele se não fosse por um bem maior, tipo não reprovar por 0 de presença. Pra ele, qualquer adolescente tem o mesmo porte físico e pode aguentar qualquer coisa que ele aguenta.
E tudo bem, eu aguento. Aguento suas aulas comuns. Não sou sedentária. Céus, estou desde o primeiro ano na equipe de líderes de torcida! Se tem algo que eu consigo aguentar é treinos exaustivos.
Mas a pressão que Adriano dá é insuportável e eu estou quase tendo uma parada cardíaca, como se isso fosse um treino de resistência para as olimpíadas de verão. Preciso dar voltas na rota mirabolante feita por ele. Tudo porque cheguei três minutos atrasada. Todo mundo já está descansando e juro que vou cair por desidratação ou exaustão. Não é drama.
Pelo menos dessa vez não é drama.
Bem, eu pensei que estaria pior depois de um mês de sedentarismo nas férias, mas até que eu estou pelo gasto — mesmo morrendo (sério).
