Novas Descobertas

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Acordei bastante preguiçosa, tentando me forçar a abrir meus olhos para aquela tarde mórbida, só queria ficar deitada naquela cama, queria dormir por mais duas horas, mas sabia que não resolveria nada eu ficar enfurnada dentro do quarto, olhei para os lados vendo Poliana dormindo profundamente, tive um pouco de inveja dela, por conseguir dormir tanto. Ana estava se arrumando e ainda não tinha reparado em mim, chamei sua atenção e a mesma sinalizou para o banheiro, sai dos lençóis macios contra minha vontade e me encontrei dentro do cubículo do banheiro do quarto. Pensei em falar alguma coisa para tirar esse silencio, mas resolvi deixar como estávamos, fizemos nossas higienes sem qualquer gracinha ou brincadeiras, eu sai para me arrumar decidi colocar um conjunto de blusa de frio e um short de moletom, coloquei meus acessórios e um tênis qualquer que estava jogado pelo quarto.  A Ana já me esperava na porta e fechando-a, peguei meu celular digitando uma mensagem para o Caio nos encontrar no recepção, Ana estava estranha, não falou nada, geralmente ela falava que nem uma maritaca, mas hoje ela esta relativamente quieta, me fazendo pensar em varias perguntas, eu queria pergunta o que estava acontecendo com ela, mas algo me dizia para deixa para lá, ao chegar a recepção Caio já se encontrava na porta com as mãos no bolso da calça olhando compulsivamente para a rua parecendo nervoso, eu não entendia o porque dos meus amigos estarem tão preocupados e silenciosos assim. Caio percebeu nossa chegada sorriu em nossa direção, saímos do hotel caminhando pelas ruas, não tinha muitas pessoas, mas as poucas estavam espalhadas. Chegamos ao apartamento já nos acomodando, Caio sentou no sofá e Ana escorou na soleira da porta da cozinha enquanto Cristian e Hugo conversavam entre si. Depois de alguns minutos Hugo se pronunciou após o silencio notório entre nós.
- Já que todos estão aqui, vamos conversarmos. - Hugo sorria para nós com a expressão serena enquanto continuava a falar indo no rumo do sofá. - Ok, eu e Cristian antes de voltarmos para o apartamento depois dos rituais de ontem decidimos que cada um de vocês terá treinadores, no primeiro momento eu vou treinar Jade e Ana a controlar seus poderes, isso requer controle mental, Cristian vai ajuda-las a fazer os feitiços e pronuncia-los perfeitamente, vocês terão que estudar a história das suas descendências, isso vale para você também Caio, vou escolher um dos Guardiões para treina-lo, até lá será eu e Cristian ajudar no seu processo. Acho que será viável as meninas saberem um pouco de luta, então eu vou escolher umas das guerreiras das fadas para treinar a Ana e Cristian vai ficar por conta de Jade, peguei alguns livros para a Ana e o Caio para seus estudos, mas para você Jade, perguntei na biblioteca onde estaria o livro que iria te emprestar, mas você já está com o ele, então pegue-o e leia, depois Cristian vai fazer uma prova oral com vocês. Hoje à noite vamos tirar o feitiço de bloqueio de poderes das meninas. Tudo bem?  - Quando ele terminou olhamos entre nós por um tempo, e resolvemos concordar, não tínhamos escapatória. “A onde fui me meter. Estou vendo que as coisas estão ficando muito serias e não estou gostando nada disso.” Pensei e Cristian começou a falar:
- Primeiramente vamos precisar que vocês saibam sobre suas descendências, e pela noite enquanto a festa estiver rolando, vocês vão voltar para o meu apartamento e ai vamos tirar o feitiço de bloqueio do poder de vocês, e amanhã começa os treinamentos. Todos de Acordo? – Voltamos a concordar. – Ótimo, bom provavelmente vocês não tomaram café da manhã já saíram do hotel tarde, devem estar com fome, vamos almoçar aqui todos juntos e vocês podem tirar suas duvidas. - Cristian, falou saindo de onde estava e indo em direção à cozinha e Ana deu espaço para ele passar resolvendo ficar perto de Hugo, Caio pegou um dos livros resolvendo ler para passar o tempo, e eu fui tentar ajudar Cristian na cozinha.
-Vim te ajudar a fazer o almoço. – Ele olha em minha direção analisando-me, depois de um tempo pensando ele concordou e começou a me explicar o que devo pegar para auxilia-lo, pois os ingredientes já estavam na mesa como os grãos de quinoa que iria ser feito a salada, salmão e por fim arroz preto.
Cristian enquanto fazia suas obrigações me explicava como deveria ser grelhado o salmão, e com se coloca o arroz para cozinhar por ser um outro tipo, fiz com precisão minha parte, enquanto ele fazia a salada de quinoa, fiquei tão concentrada nas minhas tarefas, mas percebi que ele tinha terminado, separando cinco potes para cada um de nós, eu não queria que minha parte da comida ficasse queimada então voltei a prestar atenção no que estava fazendo, eu não reparei que Cristian estava atrás de mim olhando o que eu estava fazendo, e então ele disse:
- Você não usou óleo, nunca vi isso. – Me assustei por ele está atrás de mim e fiquei envergonhada pela aproximação, não me virei. Sua aproximação me afetou de uma forma inexplicável, eu não sabia como reagir com alguém tão próximo de mim assim, mas resolvi falar:
- Usei algo menos oleoso, coloquei azeite de oliva para grelhar o salmão. Eu aprendi com meu pai, sempre que ele fazia ficava uma delicia. – Falei ainda olhando para a panela, ele se aproximou ainda mais sussurrando muito perto do meu ouvido.
- Nas próximas vou fazer minha melhor especialidade para você. – Ele soltou um sorriso me fazendo arrepiar por inteira, virei em sua direção ficando cara a cara com ele, nossos olhos se cruzaram, meu coração parecia que sairia do meu peito de tão rápido que ele estava, sua mão foi para meu rosto e se aproximando mais e mais, me fazendo perder toda noção do que estava acontecendo, ele deu um sorriso e falou: - Você é linda... - Ele acariciava meu rosto, enquanto seu olhar passeava por cada detalhe, minha expectativa aumentava a cada passada de seus dedos em minha pele, eu ficava cada vez mais afetada. Ele encarava minha boca e passou seu polegar em meus lábios, e sua outra mão que estava livre passou em minha cintura puxando-me para acabar com os espaços que tinha entre nós. Nossos rostos se aproximavam cada vez mais, eu sentia seu perfume entrar nas minhas narinas, me perdida em seus olhos mergulhada em seu perfume amadeirado e não percebi a porta se abrindo e alguém dizer:
- A comida está pronta? - Aquela voz era inconfundível, Ana tinha um tom divertido na voz, e eu e Cristian nos separamos rápido, deixando um vazio. Virei-me e vi que o salmão já estava no ponto certo, tirei eles e colocando-os em uma travessa, eu tentei me concentrar, mas ainda estava muito afetada. E falei:
- Já que está aqui Ana arrume a mesa e coloque a comida em cima, aproveita e chame todos para almoçar. – Olhei para ela fuzilando-a por ter atrapalhado. Enquanto ela organizava a mesa, eu me aproximei de Cristian, eu não sabia ao certo se pedia desculpa por Ana ter nos atrapalhado ou se eu pedia para ele esquecer o que aconteceu. Mas ele foi mais rápido  e sussurrou:
- Não fique assim, temos todo tempo do mundo para fazer isso. - Se afastou de mim com um sorriso e saiu para sala chamar os meninos. Resolvi ajudar Ana, ao chegar perto dela começou a fazer insinuações com um sorriso sarcástico para mim, pelo sua expressão revelava o que ela estava pensando, era uma frase típica de um filme de terror, “eu sei o que você fez no verão passado.” Eu parei de olha-la, pois se não meu humor iria azedar. “Você ainda me paga Ana”, pensei comigo.
Todos já estavam reunidos, Caio nem prestava atenção na tensão que se instalava na mesa, Hugo pairava seus olhos entre mim e Cristian, e eu ficava cada vez mais vermelha por está sendo observada. Ana soltava um sorrisinho para mim, então Cristian começou a falar:
- Descobriu alguma coisa Caio? Você está tão quieto. – Caio se assustou e saiu de seus devaneios, mirou seus olhos para cada um de nós que o observava esperando uma resposta, ele afirmou e começou a falar:
- Descobri que os meus descendentes no começo era humanos normais, mas quando conheceram os primeiros Mists não sabia que eles eram nascidos da magia e os protegeram de ameaças que se fez presente na vida dos Mists, então a Magia concedeu poderes de força e de resistência nas lutas e guerras que viriam, então somos chamados de guardiões. Sendo bem resumido. – Ouvimos sua explicação sem tirar os olhos do mesmo, enquanto ele dava de ombro. - Mas não acabei ainda o livro falta metade para ser finalizada, deve ter mais coisas sobre os guardiões, ou simplesmente um diário do primeiro guardião, não sei, descobrirei quando retornar a leitura, e não se preocupem vou deixar vocês a par do que eu descobrir. - Ele sorriu para nós, e o silencio voltou a reinar no ambiente, provavelmente todos nós estávamos pensando sobre a descoberta que tivemos do “poder” dado aos guardiões, ainda bem que não era só eu e Ana que tinham poderes, mas ainda acho que Cristian e Hugo sabem muito mais, mas não querem nos contar sobre toda historia antiga desta cidade.
O almoço restante foi bom e calmo, por mais que estava um silencio mortal só se ouvia o barulho dos talheres batendo nos pratos. Após todos terminar a refeição, Ana e Hugo resolveram lavar a louça, Caio ajudaria a guardar sendo instruído por Hugo. Cristian e eu fomos para a sala, cada um sentou no canto do sofá, eu olhava para ele o tempo todo querendo conversar sobre o ocorrido de mais cedo,  mas antes mesmo de falar algo, a gata do Cristian pulou em cima do meu colo amassando suas patas nas minhas coxas e se ajeitando entre elas deitando em seguia, passei a mão em sua cabeça e ela fechou os olhos mostrando que tinha gostado, olhei para Cristian sorrindo e percebi que ele ficou surpreso, então perguntei:
- O que foi, parece surpreso? – Continuei acariciando a gata sem tirar meus olhos de Cristian, ele balançou a cabeça e disse:
- Ela não costuma ser muito amigável com pessoas desconhecidas. Luna tem um temperamento bem parecido com o meu. Então achei que ela nunca ia aceitar outra fêmea, os gatos normais são tranquilos com pessoas, mas Luna é uma gata diferente dos outros, minha irmã costumava virar ela quando ainda era viva, e se transformava em uma grande gata de duas caldas, bem formosa. Mas quando um Mist morre não sendo por morte natural o animal que usava o corpo do Mist, sai dele e fica com suas limitações de animal normal, o incrível disso tudo, é que a mente do Mist que transformava nesse animal fica preso nele. Muitos destes animais costumam se vingar pela morte ou mesmo ficam para proteger seus entes queridos, mas minha irmã já foi vingada e eu já tenho uma proteção a mais. Era para a mente dela ter desaparecido junto com o animal há um ano. - Cristian vagava entre o passado e o presente quando contava para mim sobre o Luna e sua irmã. E perguntei:
- Quer dizer que os animais que os Mists transformam ficam na terra para proteção dos entes queridos e para resolver suas pendencias e depois desaparece? É isso que entendi? - Ele sai volta de suas lembranças doloridas e sorri para mim afirmando que minha pergunta já era uma resposta. - Você acha que eu vou virar uma fênix branca? E como você sabe que a mente de sua irmã está na gata? - Minha mente jogava varias perguntas, sem pensar eu fiz algumas delas, ele se aproximou mais de mim e falou:
- Para ser bem sincero, eu não sei se você vai virar uma fênix branca, pois elas são muito raras, não costumam se manifestar, e só existiu uma fênix desde a primeira existência dos Mists, e ela tinha colorações avermelhadas com amarelo fazendo um contraste de laranja, agora imagina uma fênix branca? É quase impossível imaginar uma, mas só o tempo dirá se você terá esse prazer de transformação. Eu sei que a alma da minha irmã está na gata, pois seus olhos são violeta, quando um Mist morre por alguém, ou antes do tempo, como eu disse o animal sai dele e a mente do Mist vira receptáculo do animal, só depois que o ente querido já tiver força e proteção adequada e não precisar mais da proteção do animal ele desaparece como uma nevoa ou quando sua vingança tenha se cumprido. - Ao terminar de falar, ele olhou para a gata que dormia tranquilamente no meu colo e a pegou levando-a para uma grande almofada próximo a janela da sala. Quando eu ia falar Ana, Caio e Hugo saíram da cozinha conversando e rindo de alguma coisa engraçada, e se juntaram perto de nós, Caio começou a falar:
- Vamos voltar para o hotel, temos que nos preparar para hoje mais tarde. Já está ficando tarde e as meninas precisam estudar sobre suas descendências. Muito obrigada por tudo que estão fazendo por nós. - Ele agradeceu estendendo sua mão para Cristian que aceitou seu gesto, e fazendo o mesmo com o Hugo. Ana rapidamente despediu de Cristian e abraçou Hugo que fez o mesmo. Fui ao rumo do Cristian dando um beijo em sua bochecha e saindo logo em seguida acenando para Hugo. Ana pegou os livros que foram emprestados para ela e Caio. Já fora do apartamento sentimos o vento gelado do inverno.
A rua tinha mpequenas movimentações de pessoas que estava fechando os estabelecimentos, caminhávamos em silencio cada um com seus pensamentos para processar ou recordar, eu queria chegar logo no quarto para estudar sobre meus antepassados, por mais que um pouco de conhecimento do que tinha acontecido e como fomos criados, queria saber mais, queria saber sobre o primeiro Mist que existiu na terra, como foi sua jornada, suas lutas e principalmente qual animal ele tinha se transformado. Ao chegamos ao Hotel Caio se despediu e disse que ficaria na recepção para que os colegas deles não perturbasse em sua leitura, e Ana despediu e falou que iria para a área da piscina que era mais tranquilo para ler,  eu foi direto para o quarto, ao abrir a porta deparei com Poliana sentada em sua cama fazendo as unhas, ela olhou para ver quem tinha chegado percebeu que só eu entrava e perguntou:
- A Ana não veio com você? – Ela fixou seus olhos em mim. Sorri para ela e disse:
- Não, ela ficou na área da piscina para ler alguns livros que ela e Caio pegaram emprestados. – sentei na minha cama e peguei os livros lendo os nomes de cada um e encontrando aquele que eu estava interessada. Poliana falou que estava se arrumando para mais tarde e que não ia atrapalhar minha leitura, eu sorri para ela e disse que não teria nenhum problema de conversarmos, mas mesmo assim ela achou melhor não conversar. Concordei e me virei para o livro que estava em minhas mãos, abri-o na primeira parte que dizia:
“Este são relatos e conhecimentos de poderes e muito mais, do primeiro Mist do mundo, até o fim de sua vida.”
Passei para a outra parte que começou com a historia, o primeiro Mist se chamava Luit era o filho da índia e do elfo Mist, ele conta que descobriu que tinha poderes no auge de seus dez anos e que estava com medo e resolveu falar com seu pai, que o explicou que ele era o primeiro entre muitos que seriam gerados iguais a ele, Luit contou que seu pai viajava para lugares novos e diferentes e quando voltava contava suas aventuras mas na ultima vez seu pai não voltou, Luit ficou na cidade para ajudar com a chegada de outras espécies que ele não imaginava que existia, na mesma época ele se transformou em algo que não sabia o que era, o mesmo contava que foi descobrindo as coisas aos poucos como fazer sua iniciação de feiticeiro, como utilizar a natureza para produzir feitiços e ao passar do tempo ele escrevia em pergaminhos os rituais para a iniciação e outros feitiços, com o tempo ele foi crescendo e descobrindo mais sobre si, e sobre a magia que corria pelo sangue dele, e ao atingir uma idade viu que seria necessário fazer outro ritual que o chamou de intermediação para que sua magia crescesse e ele  junto como um bruxo. Após isso ele começou a escrever em um livro branco que seu pai tinha dado antes de viajar, colocando o nome de grimorio que contem todos os feitiços mais poderosos do segundo nível. Quando ele entrou na fase adulta percebeu que existia outro nível e era o ultimo que se dividia em duas partes, porém nesse período Luit descobriu depois de anos que seu pai tinha sido morto nas mãos de um homem e ele começou uma jornada pela procurara do assassino de seu pai, no qual foi a sua surpresa o mesmo não estava muito longe, o responsável morava em um lugar dentro da floresta e as surpresas não pararam por ai, Luit foi de encontro com o homem e descobriu que ele era seu irmão mais novo de outro relacionamento e que por sua ganancia matou o pai quando estava dormindo. Seu irmão queria tomar a cidade para ele e transformar em um lugar de caos e destruir a humanidade de vez. Os dois irmãose lutaram por dias ou até meses, até que veio a vitória de Luit e ao voltar para a cidade que tinha deixado nas mãos de um amigo que era filho de uma fada, percebeu que tinha chegado mais espécies desconhecidas, além de estudar todas as espécies, ele continuou escrevendo tudo que seria necessário para outros Mists que chegavam cada dia mais em Mistoryth, nos últimos capítulos dos livros ele contou a sua segunda parte de ascensão de um mago para um Ancião e que em seu ultimo século ele descobriu o que ele tinha virado e descreveu detalhadamente uma fênix com coloração amarela, vermelha e laranja me lembrando do que Cristian tinha me falado mais cedo. E no final do livro ele contou que teve uma visão do futuro que era uma profecia.
Quando terminei de ler o livro fiquei me perguntando qual seria essa profecia, mas quando fui olhar as horas percebi que já era tarde e precisava me arrumar para o segundo dia do festival, que nem eu e nem meus amigos vamos aproveita-lo.
Sai da cama e fui direto tomar banho e me arrumar rápido para ir para o apartamento de Cristian e começar a retirada do bloqueio dos nossos poderes, é muito estranho falar sobre isso, é estranho demais perceber que tenho magia em mim, minha cabeça esta tão cheia de coisas, e que amanhã começarei a ver que falaram para mim é realmente uma verdade.
Quando estava me arrumando, vejo Ana já pronta colocando um sapato básico e sem maquiagem, eu nem tinha percebido ela chegar, me arrumei rápido e fiquei esperando ela, Poliana já tinha saído, ela não queria perder o começo do festival, foi bom, melhor do que dar um perdido nela durante a festa. Falei com a Ana para chamar o Caio para irmos.
Nós encontramos com Caio e fomos para o meio da multidão que dançava, andavam, impossibilitando nessa passagem, com muito esforço conseguimos saír do local movimentado e direcionamos para nosso destino, como da ultima vez andamos em silencio sem dar bandeira de três alunos estarem saindo do local da festa para ir a algum lugar que não fosse o hotel, algumas crianças corriam na nossa frente e ao nosso lado, Ana ficou com medo de alguém nos pegar, e Caio também estava, mas tratava de não demonstrar, e eu estava bem, não sentia medo ou temor, parecia que estava tudo normal. Assim eu pensava. de alguém que poderia nos ver ou pegar.

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