Futuro Incerto

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Era uma época fria de novembro e a escola resolveu fazer uma viagem a um lugar desconhecido pela maioria da população do mundo, era em uma cidade que diziam não estar no mapa. As poucas pessoas que foram lá disseram que o povo era moderno como nós e também bem diferente. Nosso professor de história estava tentando fazer com que a escola autorizasse nossa ida para fins acadêmicos, por mais que eu goste de coisas e lugares e até mesmo a matéria, estava receosa de ir, mas claro que minha curiosidade era maior e falava mais alto que a razão. Meu maior desafio será a fera da minha mãe assinar a liberação para que eu viaje com a escola, pois existia dois impedimentos, a primeira seria a cidade praticamente desconhecida e o outro seria e a distância da minha cidade com a aquela tão misteriosa cidade com professor Marcos Helhon. Após aquela notícia foi um alvoroço na nossa escola, era uma manhã fria de uma quarta feira, todos os alunos estavam planejando a viagem do inicio ao fim, e os meu amigos estavam empolgados. Eles sabiam que seria uma viajem louca e diferente de todas que já fizemos em todos esse anos de escola.
- Me parece que essa é a nossa última viajem da escola, depois faculdade. Estou animada. - Ana falava com um sorriso de orelha a orelha que podia contagiar todos naquele momento, sua euforia deixavam o ar mais empolgante. E Ana era diferente de mim ela sabia que seus pais iam liberar ela para se aventurar, mas com a supervisão de seu padrinho que nada mais era que o próprio professor de história.
- Você e sua animação me faz ficar preocupado meu amor, vamos pensar direito Ana esse lugar que a escola nos levará não e conhecido pelo mundo e nem pela maioria das pessoas mais velhas. Eu apoia nós não irmos. - Caio dizia meio receoso calculando mentalmente todos os riscos que poderia ocorrer nesta viajem. Ele sempre foi o pé no chão entre nós três, o mais analítico o mais cricri, mesmo depois de começar a namorar a Ana ele era dessa formar única e diferente, entre nós três Caio é o mais altruísta, inteligente e principalmente verdadeiro.
- Nem vou pensar muito, tenho a plena certeza que minha mãe não permitirá, por mais que eu ou meu pai fale, ela não vai deixar. Vou deixar o casal analisar tudo nessa viagem maluca sozinhos. - Disse de forma calma para os dois, eles também sabiam como dona Valda era.
- Jade Santinelli, amiga para de ser negativa, sua mãe vai deixar, ela sabe que você é uma ótima aluna, todas da escola te amam e seu pai e o diretor da escola ele pode muito bem intervir e dizer que você está no último ano e falta poucos dias para você dizer adeus para eles e vazar para a faculdade. E além do mais aquela cidade está liberando a chegada de alunos de uma escola, dizem que eles liberam de dois em dois anos visitação de pessoas ou grupo de pessoas. Vamos pensar positivo amiga. - Ana disparou a falar com a maior cara de tédio, eu a entendo, ela queria fazer nossa última viagem juntas, eu também queria e provavelmente Caio com seus análises sempre sedia aos caprichos de Ana. Bom nós duas sabemos que todos esses anos de viagens da escola nos proporcionou varias histórias e aventura, que era causada por duas loucas e divertidas, Ana e eu.
- Dessa vez meninas sem aventura, eu sou cardíaco, toda vez que vocês fazem ou escolhem algo eu penso que vou morrer. Quem vai escolher as coisas sou eu nessa vez, isso se eu permitir nossa ida. - Após terminar o seu discurso, Ana o olha desafiando-o a passar por cima do planos delas.
- Tá bom Ana, só não faz nós morrermos dessa vez. Na última viagem as coisas ficaram e foram longes de mais. - Disse Caio de novo cansado e sabendo que não tinha forças para desafiar a namorada. Concordei com a cabeça, e Ana revirava os olhos com nossa atitude.
- Tá bom seus pé no saco. Vocês acabaram com minha vibe aventureira. - Ana falava de forma baixa, mas no tom que nos dois podíamos ouvir.
- Ana você não é a Dora aventureira, amiga. Agora vamos prestar atenção o seu padrinho acabou de chama atenção de todos. - Falei de forma debochada e comecei a ri.
- Vai te ferrar Jade, e você Caio nem ousa abrir o bico. - Ela vira para frente furiosa e começou a prestar atenção no professor. Essa viagem me passa a sensação de que vai ser um divisor de águas para nós três.
- Alunos, queridos alunos, sei que todos estão ansiosos e planejando muitas coisas, mas preciso que amanhã, sim no sábado, tragam as autorizações assinadas pelos pais. Entregarei para vocês as respectiva folhas. Amanhã também estarei explicando como vai ser a viagem e onde poderemos ir na cidade. Para quem não sabe o nome é Mistoryth, pois é, não me pergunta porque pois não sei, lá saberemos. Por fim, estou liberando todos, faz um fila para pegar a autorização. - Toda sala ficou eufórica e começou fazer a fila, depois do pronunciamento do professor. Cheguei na ponta do mesa do professor estava preste a não pegar o papel, mais algo me dizia para pegar, então pegue e fui saindo da escola. Estava caminhando despreocupada quando Ana grita meu nome, percebi que ela estava sozinha, achei estranho ela não costuma deixar Caio para trás, isso significa que temos uma conversa seria, e que o assunto será longo. Ana é o tipo de garota que todos desejam ter como amiga, porque ela sabe melhor que ninguém abraçar as ideias e as histórias dos outros. Mas uma coisa que ninguém sabe, mas eu e Caio sabemos é que tudo isso não define um terço do que ela é, por mais que seja maluca por aventura e quase nos colocar em encrenca desde que éramos mais novos ela é um tipo de pessoa evoluída emocionalmente, se isso é possível em uma pessoa só.
- Jade preciso te contar uma coisa. - ela me alcançou ofegante, parei de andar para dar um tempo dela se recuperar.
- Isso tudo para me contar algo, agora. Você não sabe esperar até a noite. Sabe que seus pais vão estar lá em casa Ana. Vai me diga logo o que te aflige. - Disse rindo da cara de morta dela por ter corrido nem um quarteirão.
- Vamos andando que te conto, e larga de ser irônica. - Ela começou a andar sem mim, não conseguia para de ri dela, ela me chamou mais uma vezes, resolvi andar mais rápido e alcança-la.
- Vai logo Ana diga logo o que tanto você quer me dizer. - Andávamos na calçada devagar, ela estava olhando para frente me parecida leve e tranquila.
- Eu e o Caio entramos em um acordo, e decidimos terminar. - Ela me olha sorrindo como se isso fosse algo banal, acabou? Meu shippe morreu, eu não estou acreditando nisso, eu estava achando que ela ia falar sobre a viagem, mas ela me solta uma bomba dessa.
- Amiga não sei o que te falar. Você tá sorrindo isso significa que não está mal. Mas porque terminaram? Você sabe que são meus melhores amigos não quero que haja divisão entre nós. - A olhei nervosa, isso pode significar o fim de uma amizade ou o tão sonhado última viagem que os dois estavam planejando.
- Jade meu amor, não vai ter separação de amizade, nós percebemos que somos mais amigos que namorados, e não sentimos amor de um casal, mais sim de irmãos. Nossa amizade tá firme querida. - sorri do comentaria final dela, me deixou mais tranquila depois de saber tudo. Continuamos a andar até nos despedirmos e cada uma ir para sua casa. Chegando em casa percebi que minha mãe ainda não tinha chegado do trabalho, era exatamente cinco da tarde, resolvi terminar de editar meu última trabalho que tinha que entregar por email para uma das professoras, era uma análise de um artigo sobre literatura americana chamada "O Grande Gatsby" que narrava a história sobre um homem podre de rico que se apaixona por uma mulher casada, é uma típica crítica sobre o materialismo e a falta de moral da aristocracia, o autor faz ótimas criticas, mas se ele tivesse vivo ainda veria que toda sua crítica não foram tão ouvida. Terminei o artigo e já mandei para a professor Sofia Ment. Peguei meu caderno para tirar as folhas dele vi a autorização da viagem para a Cidade Mistoryth que disse.

Eu ______ (nome completo do pai/mãe ou responsável legal) autorizo a (o) aluna (o) ______ a viajar com os responsavel educacional da instrução School Elisabeth Rombach, para a cidade Mistoryth, por 15 dias, para a celebração do último ano dos alunos do segundo grau.__________Assinatura do responsável __________Assinatura do professor responsável.
OBS: É importante que o aluno leve todos os seus documentos para poder viajar com a turma, caso ao contrário ficará.

Li no final a observação que provavelmente meu professor de História escreveu, típico dele. Deixei na mesinha do meu quarto a autorização, então ouvir a porta da sala se abrir. Sai do meu quarto rápido e fui descendo as escadas encontrando meu pai todo embrulhado e entrando todo desajeitado em casa, corri para ajudá-lo.
- Jade, já está em casa! Por que não me esperou filha? - Meu pai me questionou, e olhei-o meio perdida, sem saber o que dizer, eu não poderia dizer que não queria voltar pra casa com ele seria vergonhoso.
- A Ana veio conversar comigo, ela queria contar algo, e é bom papai, que eu venha sozinha pra casa de vez em quando. - Disparei a falar, percebi que não deveria ter falado e me xinguei mentalmente.
- Tudo bem filha, eu entendo fui igualzinho a você na minha juventude, odiava que meu pai me buscasse na escola. - Ele sorriu para mim e me passando as coisas dele, acabei me sentindo mal por isso resolvi que voltaria com ele pra casa no dia seguinte.
- Amanhã senhor Victor Santinelli, podemos voltar pra casa juntos, pode ser? - Vi seus olhos brilharem e o mesmo assentiu com a cabeça e sorri.
- Ok. Sua mãe, mandou mensagem dizendo que estava fazendo comprar para receber os amigos aqui em casa. Vamos discutir como falaremos para sua mãe que você vai viajar para aquela cidade com a turma. - Papai disse olhando para mim. Ele sempre gostou que eu me divertisse com meus amigos, pois como ele mesmo fala, sou uma ótima aluna e vou para uma das melhores faculdade do pais. "Você merece se divertir um pouco, sair um pouco mais." Era o que papai sempre dizia.
- Você sabe como ela é papai, nunca que ela deixaria. - O olhei indo para o sofá sentado desleixadamente.
- Conversarei com ela. Pode ficar tranquila. É seu último ano com seus amigos e nessa cidade, você precisa viajar e divertir um pouco.
- Ok, vou tomar banho e ficar no quarto. - virei e subi a escada rapidamente para que o assunto não continuasse. Resolvi tomar banho para ficar descente para as visitas, que realmente não são visitas já são praticamente de casa. O banho está tão bom que fiquei um pouco mais. Por fim resolvi me trocar e colocar alguma música pra relaxar e quando as visitas não chegam. Minha mãe já tinha chegado e estava conversado com meu pai, provavelmente eles falavam sobre a viajem, eu resolvi não me intrometer na conversa, papai sabia melhor que ninguém resolver qualquer problema. Decidi depois de um tempo descer para ajudar minha mãe com os petiscos que será servido, enquanto papai pegava a carne e a cortava e fazendo um churrasco no quintal.

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