Capítulo 36

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Eu e Tom levantamos cedo, pois iríamos a Londres resolver as minhas pendências como a transferência de faculdade, e cancelar a minha matrícula na Royal.

Quando chegamos ontem, apenas depositamos as caixas no meio do apartamento dele, e passamos o resto do dia dormindo, acordando apenas hoje pela manhã.

Tomamos um rápido café, e depois fomos rumo às duas horas no carro para chegar na grande Londres.

— Amor, quando terminarmos tudo que temos pra fazer, precisamos passar na casa da minha mãe, preciso pegar uma coisinha lá, e é surpresa pra você. — Tom falou com um sorrisinho.

— Não pode dá nem um dica do que pode ser? — sorri curiosa, e ele deu uma gargalhada.

— Menina curiosa. Não, não posso dizer... mas eu sei que vai amar. — ele riu. — Bom, assim eu espero.

— Tom, agora eu vou ficar ansiosa. Vai me pedir em casamento?

— Como adivinhou? — ele fingiu surpresa. — Fica tranquila, ainda não é isso, quando eu for te pedir em casamento, eu não vou deixar transparecer.

— Então pensa em me pedir em casamento? — estreitei os olhos, e dei um sorrisinho.

— Desde o início do nosso namoro eu penso em me casar com você, e depois de tudo que a gente passou no Rio, só reforçou mais esse meu desejo. — ele disse, e só vi sinceridade em suas palavras.

— Ainda acho que você vai me pedir em casamento hoje. — falei assim que ele parou no sinal.

— Já pode ir tirando esse pensamento da cabeça. — ele segurou meu rosto e me deu um selinho.

— Eu não vou cansar de te dizer que passar por tudo isso com você, só fez eu ter certeza que você é o amor da minha vida. E tudo em mim, ama tudo em você, e eu n... — fui interrompida pelas buzinas dos carros atrás de nós. — Merda! Eu não posso fazer uma declaração em paz.

Tom riu. — Pode continuar agora. — ele falou dando partida no carro novamente.

— Até esqueci o que eu iria falar. — ri baixinho. — Mas enfim, eu amo você.

— Eu também amo você, meu amor, e como você disse: vamos fazer coisas incríveis. — ele sorriu sem tirar a concentração do trânsito.

Fiquei olhando para Tom o resto da viagem, e vendo como eu sou sortuda. Thomas não é um homem de bens materiais, não é rico, e não cresceu em "berço de ouro" assim como eu... mas sua integridade moral é muito melhor do que muitos homens que tem por aí, Tom é o homem mais ético que já conheci depois de meu pai.

Se havia uma coisa que eu não tinha errado, foi ter escolhido ele. Eu nunca vou me arrepender dessa escolha, Tom é o homem da minha vida.

Paramos primeiro na Imperial, eu realmente estava gostando de estudar ali, e estava vem triste por ter que deixar, mas agora eu voltaria 'pra casa', ficaria ao lado de meu namorado e da minha amiga.

— Eu vou ficar te esperando aqui fora, enquanto você vai na reitoria, está bem? — Tom disse assim que entramos.

— Tem certeza que não quer me acompanhar? — fiz biquinho.

— Sim, eu tenho. — ele riu. — Eu vou ficar bem.

— Tudo bem. — sorri de lado. — Eu volto já.

— Estarei de esperando. — ele me deu um selinho.

Andei aquele vasto corredor, e cheguei na reitoria. O local estava relativamente vazio, afinal, ainda estavam de férias. Uma senhora simpática me viu, e sorriu.

— Em que posso ajudar, minha querida? — ela se aproximou de mim.

••

Consegui fazer a minha transferência da Imperial, e cancelar a minha matrícula na Royal. E agora finalmente estávamos em frente a casa da mãe de Tom, eu estava um tanto ansiosa pra saber logo o que me esperava.

— Ah, são vocês. — Diana disse simpática. — Ania, querida, como está?

— Estou bem. — sorri amigável.

— Vamos, entrem. — ela deu espaço pra nós dois. — Quero que me contem sobre a viagem.

— Ai, dona Diana, se eu pudesse apagar essa viagem da memória, eu apagava. — ri fraco.

— Foi tão ruim assim? — ela perguntou enquanto caminhávamos para a sala.

— Tivemos algumas coisas boas. — disse Tom com um sorrisinho malicioso. — Mas, o avô dela deu uma estragada.

— Nem me lembre. — sorri sem graça.

— Me conte, querida. — Diana segurou em minha mão, e me conduziu até um sofá. — Quer que eu prepare um café ou um chá?

— Não, não precisa. Creio que não iremos demorar, não é, Tom?

— Não. — ele sorriu. — Eu vim pegar aquele negócio, mãe.

— Ah, está no seu antigo quarto, querido. — Diana sorriu cúmplice ao filho.

— Vou lá. — Tom se abaixou um pouquinho, e me deu um selinho. — Já volto.

— O que ele está aprontando? — perguntei assim que ele subiu as escadas. — Não me diga que vou ser pedida em casamento.

— E você acha mesmo que vou te dizer quando ele for te pedir em casamento? — Diana riu. — Fique tranquila, esse dia não é hoje.

Diana riu, e eu não fazia ideia do que poderia ser. Diana me pediu pra contar o que havia acontecido no Rio, falei também que Tom foi muito forte, e foi meu alicerce pra que eu não desistisse da gente, ela sentiu muito orgulho do filho.

— Ele tá demorando, não é? — falou Diana. — Vou atrás dele.

— Não precisa, eu estava apenas esperando vocês pararem de falar de mim. — ele gritou da escada, e logo apareceu com uma caixa.

— Convencido. — falei rindo. — O que tem aí?

— Mas é curiosa demais. — Tom riu. — Antes de eu te entregar, eu quero te falar que eu pensei nisso ainda no Brasil, e a mamãe que conseguiu ele pra mim. Eu realmente espero que goste, porque eu não sei o que vou fazer se você não gostar.

— Ah, meu Deus, não me deixa nervosa, amor. — eu ri.

— Tudo bem, parei. — ele riu, e colocou a caixa na minha perna. — Pode abrir.

Dei uma olhada nervosa pra Tom, e sorri. Suspirei, e abri a caixa que logo me revelou uma coisinha peluda que logo colocou a cabeça para fora da sua "casinha", era um cachorrinho.

— Ah, céus... que coisa linda. — falei tirando o cachorrinho da caixa.

— É um macho. — Tom disse. — Gostou?

— Eu amei. — falei fazendo carinho no bichinho que  se aninhou em meu braço. — Mas eu não posso ter bicho no alojamento.

— Eu sei disso. — ele sentou ao meu lado, e fez carinho no bichinho. — E por isso que ele vai ficar no meu apartamento, ele é nosso.

Achei que iriam morar juntos. — disse Diana.

— Eu acho melhor eu voltar ao alojamento, e aí a gente vai levando. — falei com um sorriso, e ela assentiu.

— Qual o nome você vai dá ao nosso filho? — Tom perguntou e deu uma risadinha.

— Hum... deixe me ver. — observei o cachorrinho. — Você tem cara de Bobby. — sorri. — Seu nome será Bobby.

— Seja bem-vindo a nossa família, Bobby. — Thomas falou com a voz fofinha, e sorri.

— Bobby Petrova Hiddleston. — Diana falou fazendo nós dois rirmos.

— E não mentiu, não é, filho? — fiz voz fininha. — Já amo você. — abracei Bobby.

Eu havia ficado toda boba com o presente que Tom me deu, apesar de ele ficar maior tempo no apartamento, mas farei de tudo pra mimar meu "filhinho".

All Of Me - Tom Hiddleston (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now