All Of Me - Tom Hiddleston (CONCLUÍDO)

Capítulo 30

— Thomas precisa ir? — perguntei raceosa.

— Ele não fala a nossa língua, então, não. Vem só você e Mara. — ele disse por fim, e entrou no escritório.

— O que foi? — Tom perguntou.

— Vou ter aquela conversa com meu avô sobre a gente. — suspirei. — Me espera aqui. Ele disse que você não precisa ir.

— Fica tranquila. — ele sussurrou e me deu um selinho.

Me levantei, e vi meus primos falarem 'boa sorte', e eu sorri para eles. Minha mãe foi comigo para o escritório onde meu avô já estava em sua mesa nos esperando.

Toda a confiança, mesmo que fosse mínima, que tinha em meu corpo sumiu ao entrar ali. Respirei fundo, e mentalizei coisas boas. Era só a opinião do meu avô, quem tem que gostar de Tom era eu, e não ele.

— Nossa, a festa ontem foi a melhor que já vi. — meu avô disse arrumando uns papéis da mesa. — Me diverti bastante. Todo mundo bebeu tanto que ficaram um caco.

— É, concordo. — falei nervosa.

— Estou até com dor de cabeça. — falou a minha mãe.

— Então, vamos direto ao assunto. — ele disse me encarando.

— Bom, ér... por onde eu começo? — sorri sem jeito.

— Me fale sobre ele. — ele balançou os ombros e se ajeitou na cadeira.

— Bom, Tom tem trinta e cinco anos, nasceu em Westminster, em Londres. E nos conhecemos na faculdade. — sorri de lado.

— Qual a profissão dele?

— Pai, por favor... — minha mãe disse.

— Eu preciso saber se ele é adequado para Ania. — meu avô repreendeu minha mãe.

— Ele, bom... ele é professor. — suspirei, e meu avô deu uma risada sacástica.

— Antes do cara que de expos do que esse professor. — meu avô disse e o olhei incrêdula. — E a história se repete.

— Não vejo problema alguma em ele ser professor. — disse a minha mãe.

— Claro que não ver, você casou com um. Aliás, só casou porque engravidou.

— A profissão dele é tão digna quanto de qualquer outro. — falei. — E por favor, não quero que fale sobre o meu pai.

— Esperava mais de você, Anastasia. Uma menina estudiosa, quem teve de tudo na vida, e quer acabar nas mãos de um professor igual a sua mãe? Não ver suas primas todas bem sucedidas com seus maridos? Nenhum deles é um professorzinho.

— Acontece que eu não ou elas, temos parentesco é claro. Mas isso não faz de mim elas. — falei já irritada.

— Eu não quero você com esse homem, ele não serve pra você. — ele bateu na mesa.

— Você está louco! — me levantei da cadeira irritada.

— Anastasia, se acalma... — disse minha mãe.

— Me acalmar? — dei uma risada sacástica. — Quem você pensa que é, vô? Acha que pode mandar assim em nossas vidas? Ach que pode mudar o sentimento de uma pessoa por outra?

— Acho. — ele disse.

— Mas saiba que você não pode. — me apoiei em sua mesa. — Você é um lunático, um invasivo. Eu não vou deixar o meu namorado porque você quer. Quem tem que gostar dele sou eu, e não você.