Dancing with the Devil

XIII. "Fogo Interno"

N/a: oiii amores!!! perdoa a demora, to de quarentena já tem 7 meses e tava surtandoooo, então resolvi fazer a loucura de fazer um mochilão pela bahia e agora to planejando tudo igual uma doida porque já vai rolar no final desse mês!! mas enfimmm, voltei! comentem muitoooo e boa leitura :)

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Os três adolescentes passaram a noite na casa de um deles, Fionn Whitehead. Para Harry, foi uma perda de uma noite com Louis, já que ele não podia estar lá. Assim que chegaram, depois que Liam vomitou um pouco mais e bebeu muita água, os três foram dormir.

Eles acordaram no dia seguinte quando o despertador de Fionn tocou. Foi tão alto e irritante que nenhum deles quis falar quando se levantaram. Eles se vestiram como no dia anterior e desceram o café da manhã. O pai de Fionn parecia muito feliz em comentar como o dia estava bonito, as vantagens do inverno e como seria bom quando a neve caísse em dezembro. O humor de Harry melhorou e ele começou a conversar com o pai de seu amigo sobre o clima, mas decaiu novamente quando mencionou ao garoto encaracolado a tragédia da última viagem que a escola fez, ele ficou em silêncio.

Liam não sentiu falta disso.

Finalmente, Harry e Liam decidiram sair meia hora antes de entrar na escola porque precisavam vestir o uniforme. Os dois meninos seguiram caminhos diferentes até suas casas. O garoto encaracolado podia sentir os passos do diabo nos calcanhares e ficou surpreso que o diabo não estivesse andando ao seu lado. Não havia ninguém naquela hora da manhã, pelo menos não nessa área.

"Lou?" Ele não recebeu resposta, apenas os passos atrás dele. Ele engoliu em seco e imediatamente ficou tenso, acreditando que algo estava errado. Ele correu para casa, querendo chegar rapidamente, para poder entrar no quarto e enfrentar o que estava acontecendo.

Minutos depois, ele chegou em casa e abriu a porta da frente, fechando atrás de si e prestes a correr para o quarto, mas parou quando viu o pai observando-o do sofá da sala, bebendo uma xícara de chá. Os dois se observaram por alguns segundos antes de Des levantar as duas sobrancelhas e deixar a xícara na mesa de café na frente dele.

"Filho, olá." Ele disse.

Harry não sabia exatamente o que dizer. Foi muito estranho conversar depois que Des tentou queimar ele com um cigarro, Harry deu-lhe um ataque cardíaco dizendo "Louis" e então o diabo apareceu para o seu pai no hospital.

Ele simplesmente apertou os lábios, formando uma linha com eles, erguendo um dos cantos um pouco e assentindo em cumprimento.

"Hum, mamãe e Gemma?" Por alguma razão, ele ficou muito mais tenso quando viu o pai em pé, caminhando muito lentamente em sua direção.

"Elas não estão aqui."

Ah. Harry assentiu, olhando em volta. Ele era realmente inseguro. Ele franziu um pouco a testa, pensando. Onde poderia estar sua família? "Para onde elas foram?"

"Resolver alguns problemas" ele sorriu amigável. Mesmo parecendo honesto, a resposta à sua pergunta o deixou mais nervoso. O que sua família poderia estar fazendo?. "Você se divertiu ontem à noite no protesto?"

"Oh sim." Ele sentiu um nó na garganta por mentir. "Sim."

"Você comeu? Você quer que eu faça algo para você?"

Essas perguntas fizeram com que ele se sentisse tão amado, importante para o pai, em quem ele sempre procurara algum tipo de aprovação e amor verdadeiro, que seus olhos se encheram de lágrimas e ele sorriu com vergonha. Ele engoliu em seco antes de negar.

"Ah não. Estou bem." Sua voz tremeu um pouco e ele pigarreou. "Eu já tomei café da manhã com Fionn. Você ... Você já tomou café da manhã?"