XIX. "Lar, não tão doce, lar"

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oie genteee! meudeus lá vem eu com desculpinhas DNV, nem eu aguento mais......... mas tamo aki neh, passar por quarentena dnv vem COMENDO meu juízoooo, mas vamo sair dessa :)

ta aí cap novinho, quarta/quinta tem att, tá! se cuidem xoxo

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Aquele lugar frio, a falta de vida e a crueldade notável  o fizeram ter mais de dois arrepios em menos de cinco segundos. Incapaz de se conter, ele se aproximou de Louis, se aninhando ao seu braço.

"Não há nada a temer." O Diabo disse. "Esta é sua casa, também." Ele começou a andar com o menino ainda segurando o seu braço.

Ele caminhava de cabeça erguida entre todas aquelas pessoas enfileiradas, recebendo silêncio e nenhum olhar, sendo respeitado por ser o rei de todo aquele lugar. Harry evitou ver encarar algumas pessoas que estavam batendo a cabeça contra a parede, fora de si. Há quanto tempo eles estavam lá, apenas parados, esperando pelo pior? Muitos deles pareciam estar apodrecendo, com a pele caindo de seus corpos.

Havia um homem a poucos metros de distância, no início de toda aquela fila. Enquanto o garoto encaracolado caminhava e olhava ao redor, ele podia ouvir a voz baixa do homem fazendo comentários completamente sarcásticos e cruéis. "Tem alguém com sede?" "Vocês não acha que eles estão demorando muito? O que vocês acham de cantarmos uma música?"

"Azazel." Louis diz quando eles chegam na frente da fila, e Harry tenta não se surpreender com o quão arrepiante sua voz soa; autoritário, exigente, muito frio e seco.

O homem pálido na casa dos quarenta, que imediatamente parou de rir e se virou para o Diabo, tornando seus olhos completamente negros visíveis, começou a parecer assustado e até fraco.

"Sim, meu rei?" Ele respondeu, e com o canto do olho observou o garoto em pé ao lado do rei do submundo, abraçando seu braço, com o olhar amedrontado.

Louis permaneceu inexpressivo e falou firme. "Eu quero que você se curve.". O demônio fez isso imediatamente, colocando-se na frente de seu rei. "Faça isso para o seu novo príncipe."

O demônio olha para cima, confuso a princípio, mas imediatamente se vira para o encaracolado, curvando-se para ele. "Meu príncipe."

Harry observou o demônio inclinado sobre seus pés com seus olhos verdes mais arregalados do que o normal. Parecia estranho para ele, porque uma coisa dessas era o seu pesadelo, um demônio assustador e de olhos completamente negros. Parecia estranho para ele, irreal, mas, droga, era real. Que um demônio estava se curvando para ele e o chamando de "Príncipe".

"Oi... " ele disse, e se sentiu um idiota.

Louis revirou os olhos sem que ninguém o visse. "Fique de pé." Ele pediu. O demônio o fez imediatamente e deu alguns passos para trás. "Ele virá aqui quando tiver vontade, e espero pelo bem de todos que seja tratado como merece, ou você terá o dobro do sofrimento." Ele diz enquanto observa todas as pessoas enfileiradas, que lentamente foram passando de mortos-vivos a mortos-vivos hiperativos, com evidente nervosismo na presença do rei do submundo. "Capiche?"

"Sim, Majestade."

Louis move o braço, estendendo-o na direção de Harry, que agarra o Diabo pelo pulso com as duas mãos, distraído enquanto olha em volta. "Continue com seu trabalho." Ele diz ao criado, e dá mais alguns passos, abrindo uma porta na lateral da sala comprida e um tanto estreita. É alto, de ferro e parece pesado quando Louis o abre sem fazer força. Ele guia o menino primeiro, depois ele entra, fechando a porta atrás de si.

Ambos estão em silêncio, Harry pisca porque a luz diminui ainda mais. Parecia que ele estava em um longo corredor de pura sujeira, com algumas tochas brilhando. Havia lamentação à distância, choro. Louis parou na frente dele e os dois se entreolharam para Louis ter certeza que o menino estava bem. Ele deu a seu marido um aceno de cabeça, e o rei do submundo o agarrou pelo pulso antes que ele começasse a avançar.

Dancing with the DevilWhere stories live. Discover now