✵ CAPÍTULO 14 ✵

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A VIDA IDEAL CONSISTE EM TER BONS AMIGOS, BONS LIVROS E UMA CONSCIÊNCIA SONOLENTA.❞ - Mark Twain

•••NO HOSPITAL Christopher abria seus olhos com uma vagareza descomunal

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•••NO HOSPITAL Christopher abria seus olhos com uma vagareza descomunal. A luz impertinente que atravessava a persiana o despertou de seu sono. Cada mínima porção de seu corpo parecia doer incessantemente. Quando foi se apoiar para sentar na cama o homem percebeu que seu braço esquerdo estava preso à uma tipóia. Um flashback de toda a tribulação enfrentada por ele na noite anterior inundou sua cabeça. Christopher estava com seu carro parado esperando o portão abrir para entrar quando foi surpreendido por um quarteto de homens encapuzados, não possuíam armas de fogo, mas em suas mãos estavam o que se pareciam com bastões de madeira e ferro. Pensar que eles não tinham nenhum revólver ou algo do gênero deu ao homem loiro o pensamento de que conseguiria se defender, por um minuto ele conseguiu golpeá-los. Ele era ágil e forte, mas não era quatro. Os homens encheram-lhe de pontapés, socos e o agrediram com os bastões. Christopher conseguiu proteger sua cabeça, levando pancadas apenas no corpo. Ainda assim, acabou sendo profundamente prejudicado. Levaram seu carro com tudo o que tinha dentro, dinheiro e celular. Nem se deram conta que ele usava um relógio caríssimo de prata no pulso. O relógio permaneceu intacto, sem nenhum arranhão sequer. Ele ainda podia sentir as mãos trêmulas da moça loira segurando sua cabeça enquanto clamava por uma ambulância.

"Não queria te acordar." A mulher de cabelos castanhos adentrou o quarto do namorado.

"Eu já havia acordado antes de você chegar." Disse o homem tentando se ajeitar em uma postura melhor para sua coluna.

"Como está?" Ela perguntou depositando sua bolsa em cima de uma mesinha.

"Parece que um elefante sapateou em cima de mim." Christopher gemia de dor quando respirava fundo, suas costas latejavam.

"Cheguei ontem quando já estava dormindo." Kimberly disse se assentando em uma beirada da cama. "Fico feliz de estar bem."

Ouviu-se três batidas suaves na porta, algo que não fizesse estrondo mas que desse para ser ouvido pelas pessoas que estavam do lado de dentro.

"Entre." Kim permitiu.

"Bom dia, Senhor Christopher." Lyli surgiu com seu sorriso radiante, e ao ver a mulher dos cabelos castanhos fazendo-lhe uma análise dos pés à cabeça sentiu vontade de atirar um tijolo naquele nariz falso. "Bom dia, Senhorita Kimberly." Ela não deixou que a aversão à sua quase patroa afetasse seu comportamento.

"Bom dia, Liberty." Desejou Christopher, e como de costume, sendo o único a utilizar seu nome e não o apelido.

"Bom dia." A mulher disse de um modo mais seco que o Deserto do Atacama.

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