Acordei em um local desconhecido e demorou alguns segundos para compreender o que acontecia.Ok! O que eu estou fazendo pelado na cama de um dos quartos da mansão do Harry? Eu vou realmente matar aquele garoto.
Coloquei minha calça e rapidamente desci as escadas atrás do cacheado afim de entender o que havia acontecido. Já que apenas me lembrava de estar sentando na cama assistindo algo com Anne.
- Styles! - gritei a procura do mesmo.
- Aqui fora! - escutei a voz grossa do garoto.
Caminhei até o lado de fora da casa, tendo a visão de um Harry se sunga deitado em um cadeira de praia.
- Você resolveu que tomar banho de piscina seria uma ótima ideia para o dia do velório do seu padrasto? - indaguei incrédulo.
- Estou apenas tomando vitamina D, seu tapado.
- Você não tem coisas do velório pra resolver? - perguntei
- Que horas acha que são? - ainda não me encarava apenas deitado com os óculos escuros
- O que isso importa? - rebati
- Eu já resolvi o que tinha de resolver e Gemma voltou com a minha mãe pra Holmes Chapel pra pegar roupas já que elas vieram na correria. E Robin é doador de órgãos então os médicos queriam mais tempo, o velório será amanhã. - explicou calmamente
- Entendo - assenti
- O que queria comigo, Malik? - questionou e eu lembrei o motivo de ter chego ali
- Por que eu amanheci em outra cama e sem roupa? - perguntei de uma vez
- Está insinuando algo? - sentou-se para me encarar
- Não sei. É bem conveniente que isso tenha acontecido e eu ainda te pego se sunguinha bem no dia em que eu durmo aqui. Eu não sei você me embebedou, mas eu nem lembro de nada e se quer... - me interrompeu
- Pare de falar besteiras. Eu namoro e respeito meu relacionamento. - soltou
- Qual deles? - debochei e pude ver o outro gargalhar levemente. - Quer dizer, a Kendall ao menos sabe do Louis?
- Quem é você pra me julgar, Malik? - se levantou se aproximando - Se me lembro bem, você namorava a Perrie enquanto estávamos juntos, certo?
- É diferente. - soltei
- Por que? - ok, estou sem argumentos.
- Esse não era o assunto. - tentei me sair
- E qual era? - indagou o de olhos verdes.
- O fato de você usar a frase "respeito meu relacionamento" quando na verdade, nós dois sabemos muito bem que na minha vez, isso não aconteceu. - exclamei apontando contra o peito do garoto.
Ok, Zayn. Proximidade demais.
- Esse é o seu ponto de vista, não o meu. - deu de ombros.
- seu idio... - me interrompeu novamente
- Eu não quero brigar, Zayn. Só quero agradecer pelo que fez. - segurou minha mão. - minha mãe comentou que fez de tudo para anima-la e apesar daquela merda no meu quarto. - ri - você me ajudou muito.
- Não precisa agradecer, Styles.
O garoto deu de ombros e ao soltar minha mão e olhar para baixo, pude perceber um leve sorriso malicioso no rosto do garoto.
- Alguém ficou animadinho. - riu
Droga de pau idiota. Não tinha momento mais inoportuno pra ficar duro?
- E-eu... Eu acabei de acordar, não seja convencido. - pensei rápido
- Parece que namorar uma mulher realmente não está suprindo suas necessidades, Javadd. - riu novamente
- Supri absolutamente todas! - menti
- É? Está certo disso? Pois eu tenho certeza de que nem nos seus melhores sonhos ela conseguiria te fazer gozar como eu fazia. - sussurrou no meu ouvido.
"Você que está nos meus melhores sonhos, babaca" - foi o que passou pela minha cabeça.
- Ela nem pode te fuder como gosta, não é? - soltou
- H-Harry - falei por um fio de voz
- Foi bom te ver, Malik. - riu se sentando novamente na cadeira de praia.
EU TE ODEIO TANTO, EDWARD! Como faz tudo ser tão fácil com você?
- Não posso dizer o mesmo. - dei as costas.
- Zayn! - me chamou e eu o encarei novamente - Obrigado por isso também.
- Pelo que? - questionei confuso.
- Por ser o primeiro a tirar toda essa bagunça da minha cabeça por alguns minutos. - soltou e eu não contive um leve sorriso. - Eu te pediria pra ficar e fazer isso pelo resto do dia, mas tenho certeza que seu orgulho não te deixaria fazer isso.
- É, você me conhece bem. Adeus, Harry.
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Loved you first - [ZARRY]
RomanceEntão, por que o amor, geralmente, não é correspondido? Por que será que amamos pessoas difíceis de amar? Ou, pior ainda, as pessoas mais óbvias para serem alvo do nosso amor? Será que somos tão previsíveis assim? E quando tais pessoas não nos têm...