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— Você está tranquilo? — Emma pergunta me olhando, e pela centésima vez balanço a cabeça. Contendo a vontade de rir, porque provavelmente a garota iria me matar por isso.

— Relaxa, ruivinha. — Envolvo seus ombros com meu braço, a puxando para perto e Emma solta o ar devagar tentando fazer o que eu disse.

A seguir, ao entrarmos em sua casa, ela fala alto avisando que chegamos. E não demora para que o homem surja do cômodo que imagino ser a cozinha da casa. E não tem mesmo como negar que ele é pai de Emma. O cabelo ruivo – não tanto quanto o dela –, a barba levemente por fazer e a camisa social azul escura; ele realmente parece ser um homem casual, mas ainda assim de negócios.

Secando as mãos no pano de prato e com as mangas da camisa um pouco dobradas próximas quase ao cotovelo. Seu olhar passa pela filha primeiro, e vejo um certo brilho em seu olhar que me faz ter certeza que ele realmente ama demais a filha. Em seguida, ele passa os olhos para mim e de repente tenho a sensação de estar sendo muito bem avaliado.

— Meu deus, você trouxe mesmo um homem pra minha casa! — Ele fala me olhando horrorizado e franzo um pouco a testa enquanto Emma bate com a mão contra a própria testa.

— Pai! — Ela o repreende, mas o mais velho não parece muito a vontade de compreender a filha, já que me olha como se eu fosse um animal exótico.

— Jesus Cristo! — Ele fala um pouco alto demais, e de repente a situação parece tão cômica que eu quero rir. Porém, novamente, não é a melhor reação a se ter, então só me contenho.

— Olha, por favor, se comporte. — Ela anda até o pai o abraçando e o homem parece relaxar um pouco.

— Tem certeza que você não se interessa por garotas, querida? — Escuto ele perguntar um pouco baixo, mas claro, não tanto para que eu não escute. E sou obrigado a colocar a mão na frente do rosto para disfarçar que estou sorrindo.

Sério, Emma achou mesmo que eu iria sair daqui correndo ao conhecer seu pai? Por deus, eu estou adorando esse cara!

— Ok. Eu prometo. — O pai dela fala meio contra vontade, e Emma o observa um pouco afastando-se do abraço. Em seguida parece relaxar um pouco.

— Vou lá em cima só tomar um banho, preciso muito disso após um dia inteiro naquela faculdade. — Ela fala e anda na minha direção. — Tudo bem pra você? — Pergunta um pouco mais baixo para que seja algo intimo. — Se quiser posso ficar.

— Não, pode ir. — Sorrio pra ela. — Acredite, não estou nem um pouco aterrorizado. Juro não pular pela janela e sair correndo por seu jardim antes que você volte do banho. — Prometo. — Vou deixar pra fazer isso quando você chegar aqui em baixo. — Brinco em seguida, recebendo um leve tapa da minha namorada.

Então, Emma pisca pra mim antes de subir correndo os degraus que levam para o segundo andar da casa. E coloco as mãos no bolso da bermuda, virando meu olhar para o pai dela.

Com paixão, Chris | #1 (hiato)Where stories live. Discover now