A primeira história da trilogia do Universo de "Francine College" apresenta Christopher e Emma, um casal um tanto quanto apaixonante.
Christopher faz parte do trio mais desejado e invejado da universidade de San Diego. Sempre com um sorriso fácil e...
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— O que é isso? — Pergunto curiosamente ao olhar o conteúdo no copo de Chris.
Ele da um sorriso parando ao meu lado, estou sentada em uma das mesas que ficam do lado de fora do bar, na calçada. Algumas pessoas e crianças passam mais a nossa frente, enquanto outras dançam e cantarolam a letra da música espanhola que eu não reconheço, e muito menos entendo o que está sendo dito.
— É conhecida por mojito. — Chris diz suavemente apoiando um dos braços na mesa redonda, e é clara a forma como ele está descontraído aqui. Estou sentada em um daqueles bancos altos tipicamente de bar, assim como a mesa também é alta, de forma que Chris não precisa se curvar muito para apoiar o cotovelo nela – mesmo estando em pé -. — É tradicionalmente cubano. — Ele levanta o olhar da bebida em seu copo de vidro. — Leva rum branco, açúcar, limão, água com gás, hortelã e gelo. — O garoto da de ombros e arqueio minha sobrancelha.
— Lembre-se que está dirigindo. — Falo.
Chris concorda com a cabeça ainda me observando e deixa o copo no centro da mesa em seguida permanecendo com sua atenção totalmente em meu rosto.
— Tenho consciência disso, ruivinha. — Diz. — E dei somente um gole, não vai ser o suficiente para atingir o limite de álcool proibido— Ele da um pequeno sorriso ao me observar. — Porém, acho que você deveria experimentar.
— Não sou uma pessoa tão consumidora de álcool. — Respondo. Por mais que eu realmente esteja curiosa para experimentar essa bebida, não sei se é a banda de limão cortada de forma tão perfeitamente graciosa boiando na lateral do copo, ou a cor atraente da bebida. De alguma forma parece ser bom.
— Pensei que era do tipo que experimenta uma nova aventura de cabeça. — Ele me provoca enquanto me observa ainda com humor, e em seguida seus lábios se estendem quase sutilmente para cima. — Mas é claro, se realmente não quiser não precisa se sentir obrigada a tomar. Mas se for insegurança, e tiver um lado seu que quer, então serei obrigado a ser bem persistente. — Seu tom adquiri uma malicia no fim da frase que arrepia até os fios da minha alma.
— Eu vou tomar somente um gole. — Falo para ele que sorrir balançando a cabeça em concordância.
Levo o copo de vidro redondo e pequeno aos meus lábios, inicialmente sinto o gosto forte do rum. Não sou a maior apreciadora de álcool, então é óbvio que meu paladar não está acostumado a isso. Após alguns poucos segundos, o gosto do limão e do hortelã fica bem claro, e então a bebida desce rasgando e queimando por minha garganta. E não demora para que eu sinta esse calor tomar conta de todo o meu interior, e o álcool arda em minha boca e garganta. Mas de alguma forma, ignorando isso, o gosto da bebida é realmente bom. Muito melhor que cerveja, é claro.
— E então? — Chris pergunta em expectativa me observando.
— Bom, talvez você saiba como agradar o paladar de uma garota. — Brinco segurando o copo ainda próximo dos meus lábios. E Chris ergue um sorriso, ainda com seus olhos fixos nos meus. O calor mais uma vez surge em meu corpo, e o garoto a minha frente arqueia um pouco a sobrancelha.
