- A Fabulosa Cidade de Asmabel -

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– Bom dia, viajantes.

– Um excelente dia, valorosos guardas.

– Podem nos dizer seus nomes e de onde estão vindo, por gentileza?

– Me chamo Idarcio, sou um andor andarilho e trago um flito de meia idade como meu animal e companheiro. Os dois jovens ao meu lado são...

– Eu gostaria que eles se identificassem por si mesmos – o guarda o interrompeu. – Se for possível.

Idarcio engoliu suas palavras e virou-se com um sorriso para Eurene.

– Me chamo Eurene e este é o meu irmão Devin, somos do Vilarejo Erban e estamos sendo guiados pelo Idarcio.

– Sim, eu os encontrei no Vilarejo Cimonell há cinco dias atrás e estou os guiando desde então.

– Um andor, um flito e duas crianças — disse o guarda para seu colega. – E quais são suas verdadeiras intenções em vir para a cidade?

– Primeiramente pretendemos adquirir uma estadia em uma hospedaria, após isso encontraremos um trabalho adequado para essas crianças que deverão se sustentar através do dinheiro que ganharem.

– Parece uma iniciativa bastante honesta. Muito bem, podem passar e sejam bem vindos à Cidade de Asmabel.

O guarda abriu espaço para que eles passassem e com um sorriso Idarcio agradeceu. Quando estavam atravessando a larga abertura do portão, Devin olhou para cima e pôde ver as pontas das barras de ferro pregadas na grossa madeira.

– Que portão enorme... – comentou o menino admirado.

– Um portão realmente fortificado, não? Há de ser assim já que muitos inimigos já tentaram invadir essa cidade.

– E eles conseguiram?

– Pelo o que as histórias contam, não. Mas eu duvido da veracidade de muitas delas, afinal nossa história é marcada por vários conflitos seculares, meu amigo Devin.

Quando se afastaram da muralha, eles se viram cavalgando em um solo de blocos marrons e as patas de seus cavalos agora emitiam um audível barulho de cascos sobre pedra. Por toda aquela extensão ao longo da muralha havia soldados com lanças em posição de guarda. Os militares asmabelianos trajavam uma armadura mais bela e mais delineada do que as que os vordianos usavam, estas eram feitas de um metal mais claro cujo apuro dava-se ao fato de ser diariamente polido. As extremidades de cada peça e placa eram adornadas por detalhes dourados onde um visível símbolo desenhado a ouro estava estampado no peitoral e sob toda a armadura eles usavam uma roupa malhada de tecido azul.

Uma extensa rua era a recepção que a cidade fornecia aos viajantes que chegavam, uma rua larga repleta de casas e estabelecimentos em cada lado. Havia calçadas que elevavam as moradias sobre o chão de blocos onde pessoas transitavam livremente. Eurene logo lembrou-se dos moradores de seu antigo vilarejo quando viu aquelas pessoas passando perto de seu cavalo. Eram homens bem vestidos de paletós e chapéus com as mais diversas cores. Os mais velhos usavam bengalas e fumavam cachimbos, exibiam delicados bigodes e sempre andavam cumprimentando e sorrindo os que lhe direcionavam olhares e palavras. As mulheres também eram bem vestidas, não usavam roupas desgastadas e aparentemente não desempenhavam ofícios que exigiam grande desgaste físico como os moradores de vilarejos se viam obrigados a fazer. Moças e senhoras com vestidos rodados em cores que vinham a combinar com a roupa de baixo, todas exibiam penteados bem trabalhados e cobriam suas cabeças com grandes chapéus coloridos.

As casas eram bem construídas e alinhadas, todas constituídas de blocos de cor bege meio avermelhado com tábuas de madeira que ajudavam na sustentação. Algumas possuíam varandas no andar de cima e as telhas vermelhas projetavam-se para frente. De fato era uma bela cidade com moradias bem construídas e uma população agradável.

A Pretensão dos CavaleirosTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang