–E quem é você?

–Meu nome é Wanda. Wanda Maximoff. –Ela sorri amigavelmente para mim, sem temer, sem demonstrar pavor, sem fugir. Ela se mantém ali tão próxima quanto ninguém jamais esteve em momentos como esses. –Eu preciso que você abaixe os carros, então, eu poderei lhe ajudar! Essas pessoas não merecem morrer, elas só querem proteger os outros.

–Eu... Eu... Eu não sei como...

–Claro que sabe.

–Não! Eu não sei! Eu não tenho controle! Eu não consigo! –Falo ficando cada mais nervosa, eu não controlo meus poderes, eu não controlo nada na minha vida, eu não sei como fazer.

–Fixe seus olhos em mim e, calmamente, abaixe seus braços!

–M-Mas e se... –Eu ja falava desesperada e todos podiam notar o pânico em minha voz.

–Qualquer coisa que dê errado, eu os segurarei, eu posso fazer isso. Agora, abaixe os braços lentamente. –Aqueles olhos verdes expressavam uma segurança enorme, mesmo com tantas vidas em perigo.

Com a respiração ofegante sentindo as gotas de suor na testa com o vento gelado em meu rosto, sinto meu coração bater contra minha caixa torácica como se quisesse quebra-la de tão acelerado, enquanto a adrenalina corre por todas as minhas veias mantendo-me alerta.

Respiro fundo, olhando fundo nos acolhedores olhos de Wanda, concentro minha atenção em sua respiração terna, e em como ela era a primeira pessoa em muito tempo a se preocupar comigo, esses pensamentos conseguem me trazer certa paz, então, calmamente, abaixo meus braços pouco a pouco. Os carros vão descendo, e eu sinto meus braços rangerem, ainda nervosa, após uma pequena eternidade, os carros abaixam mais até que enfim suas rodas tocam o chão e a energia vermelha volta para dentro de mim.

Ela me olha abrindo um sorriso lindo e diz:

–Conseguiu!

Ela se aproxima de mim esticando sua mão, faço menção a segura-la, mas me encolho na mesma hora dando um passo para trás.

–Não... Melhor não. Não quero machuca-la.

–Você não vai. Eu sei disso. –Ela dizia confiante sorrindo para mim. –Venha! Temos que tirar você daqui antes que a imprensa chegue!

Hesitante, eu estico minha mão com calma enfim tocando a dela com leveza, que segura em minha mão com firmeza como uma mãe ao atravessar a rua com a filha. Sua mão era quente e macia, ela não parecia temer estar próxima a mim.

Ela me envolve com seu outro braço e vamos andando na direção de uma van com um símbolo enorme com uma especie de águia desenhada ao seu redor estava escrito: SHIELD.

–Espera. Você é...

–Uma Vingadora? –Me espanto com a voz masculina que vem do meu outro lado virando-me na hora. O conheço também. —Sim, realidade, ela é.

–Clint! Ela já está nervosa o suficiente! Cuidado! —Fala Wanda me ajudando a entrar no carro preto.

–Ah, desculpe... É... Qual seu nome?

–Renee. –Respondo. –Pra onde estamos indo? —Pergunto mudando de assunto.

–Para a Torre Stark, lá você saberá melhor do que está acontecendo. –Responde Wanda.

–Como sei que posso confiar em vocês? –Pergunto apertando o cinto.

–Porque eu sei que em toda a sua vida, fomos os primeiros a te estender a mão ao invés de te apontar uma arma. Estou certo? –Afirmo com a cabeça percebendo que Wanda ainda segurava minha mão. Clint podia me conhecer a menos de 2 minutos, mas havia falado a maior verdade da minha vida.

As Joias do InfinitoHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin