Os poderes de Luna

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NARRADORA

-- Chegou a hora de eu revelar todo o seu potencial, Luna.

-- Meu potencial? Do que você está falando, Mirio?- Luna questiona.

-- Acho que já vou embora, não quero atrapalhar a conversa de vocês. Até amanhã, Luna. Tchau, Mirio-senpai.- Kirishima diz.

-- Tchau, Kirishima.- os irmãos dizem ao mesmo tempo.

Após Kirishima sair, Luna encara Mirio, em busca de respostas.

-- Você tem mais de um poder.- Mirio diz.

-- O quê? Como assim eu tenho dois poderes? Se eu tivesse mais de um, eu saberia.- Luna diz.

-- A mamãe teve que selá-lo dentro de você até que você soubesse o controlar. Mas acho que o poder que o mantia preso não aguentou.

-- Nossa mãe fez o quê, comigo?- Luna questionou.

-- Selou seu outro poder dentro de você, para que não se machucasse. - Mirio disse.

-- E você sabia e nunca me contou?

-- Desculpa, mas eu não podia falar nada. Foi para o seu bem.

-- Me conta: que poder é esse?- Luna perguntou de braços cruzados.

-- Você tem um poder psíquico muito forte e de alta amplitude. Seu nome é mind. Ele veio antes mesmo do controle dos elementos e, aparentemente, tem relação com sua segunda individualidade.

-- Mas, por que eu não me lembro dele?- Luna perguntou.

-- Como o esforço que você fez para controlar sua individualidade foi tamanha, você se esqueceu do que aconteceu. O médico disse que você iria se lembrar com o passar dos anos, mas nada aconteceu até hoje.

-- O quê aconteceu naquele dia?

-- Tudo começou pela manhã...

• • •

Dez anos antes

Era mais uma manhã de final de semana como as outras, mas não para Mirio e Luna. Hoje, a família levaria Luna, pela primeira vez, ao parque de diversões da cidade.

A garota, que tinha apenas 5 anos, se levantou rapidamente. Indo ao quarto dos pais, Luna os acordou.

-- Papai, mamãe! Hoje é o dia de irmos ao parque de diversões.- a pequena disse animada.

-- Se acalme, filha. Sei que está animada, mas vamos com calma. São sete da manhã, o parque só abre às nove.- o pai disse rindo.

-- Mas quando for nove horas, eu já quero estar lá.- Luna disse com um sorriso sapeca no rosto.

-- E estaremos lá, Luna. Mas você precisa nos deixar descansar. Sabe como o trabalho da mamãe cansa.- a mãe disse.

-- Desculpa, mamãe.- Luna disse e saiu do quarto.

Ela seguiu até o quarto de Mirio, onde o mesmo ainda dormia.

-- Nīsan, acorda!- Luna disse puxando o loiro da cama.

-- Só mais cinco minutos, mamãe.- o mais velho disse sonolento.

-- Mirio!- Luna gritou e o garoto se levantou rapidamente.

-- Bom dia, Luna. Pronta para ir ao parque?- Mirio perguntou.

𝐇𝐄𝐑𝐎𝐄𝐒 𝐒𝐓𝐈𝐋𝐋 𝐂𝐑𝐘 • 𝐁𝐍𝐇𝐀Where stories live. Discover now