— Você é tão infantil. Deixa ela em paz, Cameron. — Disse Camila a ele.

E como se algo a chamasse em minha direção, a vi me olhar e sorrir rapidamente ao me avistar. Meus olhos foram de encontro aos dela por segundos, depois disso tratei de fingir que estava mais interessada no livro que tinha em mãos.

Droga!

Vários minutos se passaram até eu ter coragem o suficiente para levantar minha cabeça para observar o quintal ao lado. E para o meu alívio e decepção, não havia qualquer sinal de nenhum dos três.

Eu era oficialmente uma idiota.

Porque motivo não havia deixado minha atenção no livro? Tinha mesmo que olhar para lá só porque ela estava lá?

Neguei com a cabeça e tentei, me esforcei para continuar a ler o livro. E de fato, após muita persistência consegui me conectar a história novamente, no entanto, minuto o outro a lembrança vinha ao meu encontro e eu trabalhava para expulsá-la da minha cabeça.

As horas se passaram e percebi que já estava preste a entardecer. Entrei para casa e fui direto para o banheiro, afim de tomar um banho. Estava tão envergonhada pela minha atitude de mais cedo que si quer havia prestado atenção se Camila estava em seu quarto. Quando desci a escadaria da casa, tratei de novamente mergulhar na história que lia mais cedo, assentada no sofá da sala. E com isso não dei a mínima para as horas depois. Contudo minha atenção foi destinada a campainha quando o barulho de chamado soou pela casa. E ao abrir a porta dei cara com Camila.

Oque será que ela precisava dessa vez? Pensei comigo mesma.

—- Oi?  —  A garota da casa ao lado estava parada em minha porta me olhando envergonhada.

—- Ah.,é...Oi? — Consegui soltar, depois de um silêncio constrangedor.

Sua reação me eram suspeitas. Estava inquieta e não esboça sorriso algum.

-— Olha, eu vim te convidar de novo para ir até minha casa assistir filme comigo e com meus irmãos...—-  Vociferou ela, de maneira acanhada -—  Não sei oque eu disse ou oque fiz que te desagradou naquele dia. Então, peço desculpas!

Por algum motivo a qual não conseguia explicar, minha atenção permaneceu em sua face, mesmo que por dentro as coisas estivessem uma loucura só.

Porque ela só não desistia? Me perguntava.

-— Você... você não disse nada. Eu é quem fui rude ao fechar a porta na sua cara e peço desculpas. —- Pronuciei um tanto quanto pensativa. — Mas sobre o filme... eu realmente recuso o convite.

Percebi que sua confiança havia se esvaziados diante de minhas palavras.

—- Eu queria te entender —- Soltou frazinando as sobrancelhas. —- se eu não fiz nada, porquê você não aceita? eu só quero fazer novas amizades. Não somos uma família de Serial killer ou de monstro fictícios. Não vamos matar você ou machucar

Sim. Vocês iriam, caso as coisas fossem como eram comigo frequentemente.

Não sabia como dispensar ela sem parecer rude. Por isso minha atenção foi ao meus pés. Precisava pensar e olhar para ela daquela forma não era formidável para mim.

—- Boa noite?! -— Disse meu pai, me fazendo levantar o olhar em busca de sua imagem. E o avistei logo atrás de Camila, com a face confusa enquanto segurava sua maleta em uma mão e na outra segurava o paletó, ele continuou: — Oh! É a nova vizinha, não é?

Camila virou-se para ele e me deu as costas. Não sabia dizer sua afeição ao se dar com ele.

—- Sim. Eu vim outro dia em sua casa em busca de sal mas não fomos apresentados. Eu sou Camila. —- Disse ela a ele em um tom amistoso, e logo sua mão pareceu se esticar a ele. — E o senhor, como se chama?

Minha Garota Favorita (G!P) EM REVISÃOWhere stories live. Discover now