Epílogo

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6 meses depois

Jimin:

O alarme do celular tocava insistentemente na mesa lateral, indicando que era hora de levantar. Ainda entorpecido pelo sono, consegui desligar o barulho que parecia ecoar no apartamento todo.

Me virei entre entre os lençóis para ficar de frente para ele, que mesmo com o alarme, ainda dormia profundamente. Os cabelos escuros espalhados pelo travesseiro, a boca entreaberta, ressonando baixinho.

Não vou negar o tanto que gosto de adentrar a madrugada entre os braços do meu homem, me entregando por inteiro ao prazer, mas gosto ainda mais de poder acordar todos os dias ao lado dele.

Desde que voltei do coma, eu tenho dado mais valor as pequenas coisas da minha vida. Tendo conseguido o posto permanente no hospital, me dei ao luxo de não fazer tantos plantões durante a semana, para poder me dedicar mais a minha família e claro, à ele. Passamos a morar juntos desde o nosso primeiro beijo, já que não fazia o menor sentido ficarmos longe um do outro.

E a um mês atrás, eu tomei uma das maiores decisões da minha vida.

Em uma tarde de verão, estávamos curtindo a brisa no terraço. O céu ganhava tons alaranjados depois que o sol se escondeu atrás dos prédios altos no horizonte. A lua cheia já começava a brilhar, acompanhada do aparecimento tímido de algumas estrelas.

Ele estava encostado no parapeito, de braços cruzados, olhando o movimento das ruas. Eu não conseguia olhar para mais nada, me sentia o homem mais sortudo do mundo por tê-lo na minha vida. Quem mais poderia dizer que o amor da sua vida lhe salvou da morte prematura. Eu devo tanto à ele que fico me perguntando se um dia eu conseguirei recompensá-lo.

Ele percebeu meu olhar fixo em si e sorriu, aquele sorriso que era só meu. Descruzou os braços e se aproximou mais, passando seus braços envolta dos meus ombros. Eu suspirei, feliz e completo, porque eu tinha a certeza que aquele homem era o meu porto seguro. Me afastei minimamente, fazendo seus braços soltarem meu corpo. Ele me olhou, um tanto curioso, me perguntando em silêncio o porquê do recuo.

Engoli a saliva presa na minha garganta, e tomei coragem para seguir em frente com meu plano daquela noite.

— Jungkook. — Pausei, seus olhos nunca deixando os meus. — Quando eu digo que a minha vida começou depois da minha "morte" eu não estou brincando. Eu não digo somente em relação ao coma, mas também a minha vida como um todo, a minha relação com o mundo. Eu estava vazio, tentando preencher esse espaço trabalhando 24h por dia. Achava que ser médico era minha única meta, mas eu só percebi que isso era muito pouco quando eu quase perdi tudo. Pode ter sido sorte, pode ter sido o destino, chame como quiser, mas o que eu faria se você não tivesse se mudado para o meu apartamento, manchado meus móveis e espalhando migalhas pela sala? — Ele riu anasalado. — Obrigado por acreditar em mim, por não ter desistido de me ajudar em nenhum momento, mesmo quando eu não acreditava mais. — Meus olhos agora se enxiam de lágrimas, assim como os dele. — Você não é somente o amor da minha vida. Você é o meu herói.

Ele limpou as lágrimas que escorriam em seu rosto bonito, logo depois passando os polegares sobre as minhas bochechas, secando as minhas. Ele segurou meu rosto com carinho e sua boca veio de encontro à minha.

E se fosse verdade || ConcluídaUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum