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Boa leitura!

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Jimin acompanhou Jungkook em sua caminhonete até a pequena lavanderia do bairro. Um sino acima da porta anunciou a chegada deles e um senhor que lia o jornal do balcão sorriu simpático.

— Pois não? Posso ajudá-lo?

Jungkook foi até ele e entregou o recibo que tinha encontrado na gaveta do apartamento.

— Eu achei isto. O senhor saberia me dizer alguma coisa sobre o dono dessa roupa?

— Deixe me ver. Ah, sim. Era uma calça social, azul marinho, da Gucci.

— Jungkook! Eu me lembro dessa calça. Eu paguei uma fortuna por ela. — Jimin disse animado.

— E o dono dela? Você sabe alguma coisa sobre o dono da calça? — Jungkook voltou sua atenção para o senhor.

— Ele vinha aqui com alguma frequência. Ele era simpático, mas parecia meio triste, parecia solitário.

— Aish, eu não vim aqui para esse cara traçar meu perfil psicológico. Vamos embora, mas pega a minha calça antes. — Jimin bufou irritado.

— Eu posso levar a calça?

— Desculpe, já faz muito tempo. Acabou indo para a doação. — O senhor da lavanderia deu de ombros.

— O que? Ele deu a minha calça Gucci? Ele ficou maluco?

Jungkook deu um pequeno pulo com o grito de Jimin, assustando o outro atrás do balcão. O moreno riu envergonhado e se despediu com uma reverência, enquanto saia da loja. Entraram novamente na caminhonete e seguiram para o endereço que estava no outro papel encontrado. Era o nº 425, uma casa elegante e com um belo jardim na frente.

— Você reconhece? — Jungkook perguntou.

— Acho que não...

Seguiram até a porta da frente, apertando a campainha. Pouco tempo depois, um senhor abriu a porta o olhando com curiosidade.

— Desculpa o incômodo, isso pode parecer um pouco estranho. Mas... o senhor, por um acaso, conhece um rapaz jovem e loiro, com 1,73 cm altura e...

O olhar de curiosidade do senhor foi substituído por um de desespero. Ele olhou para dentro da casa e rapidamente fechou a porta atrás de si, ficando do lado de fora.

— Quem é você? — Ele sussurrava, parecendo preocupado. — Minha esposa contratou você? Eu sabia que ela ia descobrir. Olha, seja lá o quanto ela te pagou, eu dobro. Volte aqui amanhã, nesse mesmo horário e eu te entrego o dinheiro.

E antes que Jungkook pudesse dizer mais uma palavra, ele entrou de volta na casa.

— Puxa... — Jungkook ria da situação.

— O que que é? Você não tá achando que eu transava com esse velho tarado, não é? — Jimin estava vermelho, e Jungkook não sabia se era raiva ou de vergonha.

— Hummm... parece que sim, Minnie! — O moreno sorriu de lado.

— É Jimin! E isso é nojento! — Fez um biquinho que Jungkook achava cada vez mais adorável.

— Pense pelo lado bom! Amanhã eu vou ganhar um dinheirinho! — O moreno gargalhava por conseguir deixar Jimin cada vez mais nervoso. Voltou para o seu carro e abriu a porta para o loiro, que agradeceu de cabeça baixa.

— Meu Deus, será que eu era um garoto de programa? Um destruidor de lares? Um promíscuo? — Jimin estava claramente desapontado com a possibilidade de ter levado a vida daquele jeito.

E se fosse verdade || ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora