Laços do Crime || Imagine Taehyung

I made my mind

Pov's Taehyung

Estacionei na frente do meu restaurante favorito e saímos. Esperei _________ ficar do meu lado e tranquei o carro. Ela sorriu para mim assim que segurei sua mão, entrelaçando nossos dedos. Andamos juntos até a entrada do restaurante e um garçom abriu a porta para nós. Assim que o garçom me reconheceu, ele abriu um enorme sorriso e nos guiou até a mesa que eu sempre usava. A mesa ficava em um área mais reservada do restaurante, onde tinha uma banda que tocava música clássica para dar um ar mais calmo e tranquilo ao local.

Puxei a cadeira para ___________ se sentar e assim que ela o fez, me sentei na sua frente. O garçom nos entregou dois cardápios e saiu logo em seguida. Desviei o olhar para a garota na minha frente. Sorri de canto ao ver que ela olhava para o cardápio desesperada, sem saber onde prestar atenção primeiro. Acabei rindo e ela me encarou.

- Tudo bem? - perguntei e coloquei o meu cardápio na mesa.

- Não sei... - ela cobriu o rosto com o cardápio e riu nervosa. - Não entendo nada do que tem aqui.

- Quer que eu peça para você?

- Acha que consegue acertar o meu gosto? - ela apoiou o queixo na mão e sorriu.

Me inclinei na sua direção e retribuí o sorriso.

- Eu falei que consigo perceber certos detalhes. - prestei mais atenção. - Você é delicada como uma flor, então não gosta de comidas apimentadas. Prefere comidas suaves e tradicionais, mas gosta de temperos diferentes. Estou certo?

- Você não é humano. - acabamos rindo. - Você é um bom observador. Como consegue perceber tudo isso?

- Cada pessoa é diferente, mas tem certos sinais que me permitem descobrir certas coisas sem perguntar. A parte de comida apimentada foi por causa do beijo. - ela corou e desviou o olhar. - Seus lábios são suaves demais e não combinam com alguém que gosta de comida apimentada. Você adora coisas doces também, todas as vezes que saímos pediu doces para comer. Não são todas as pessoas que gostam de pimenta e de coisas com um alto nível de açúcar. Por outro lado, dei um tiro no escuro.

- Então você não tinha certeza.

- Não, mas parece que eu acertei.

- Por incrível que pareça, sim. Nunca fui muito fã de pimenta e eu chorei na primeira vez que comi.

- Você é literalmente de porcelana, precisa de cuidados especiais. - falei e ela deu de ombros.

- Não sou assim porque quero. Minha mãe sempre me influenciou muito desde que eu comecei a andar e falar. Se sou de porcelana, não é porque quero e sim, porque nunca tive a oportunidade de ser diferente.

- E o que você quer, _________?

- Queria ter liberdade. - ela suspirou e abaixou a cabeça. - Liberdade para vestir, ouvir, falar, dançar e fazer o que quisesse. Mas sabe de uma coisa? Não sei se saberia viver desse jeito.

- Exatamente, você não sabe. - falei e pousei minha mão sobre a sua. - Se me permitir, eu gostaria de mostrar para você o que é se sentir vivo. Quero levar você em lugares para relaxar e aproveitar a liberdade que você tanto deseja ter.

- Por que eu quero tanto acreditar no que você diz? - ela sorriu e negou. - Nem nos conhecemos direito e já dançamos em uma casa noturna, nos beijamos e saímos duas vezes. Você parece saber tantas coisas sobre mim e eu não sei nada sobre você.

- Prometo responder tudo o que você quer saber sobre mim quando sairmos daqui. - pisquei e o garçom voltou. Peguei o cardápio novamente e olhei os pratos. - Eu vou querer um Kottu Roti e para a bela garota, um Moussaka.