Capítulo 3

159 19 8
                                    

Não vejo a hora desse filme terminar, do Diego se levantar, agradecer pela recepção e ir embora

Deze afbeelding leeft onze inhoudsrichtlijnen niet na. Verwijder de afbeelding of upload een andere om verder te gaan met publiceren.

Não vejo a hora desse filme terminar, do Diego se levantar, agradecer pela recepção e ir embora. Vendo de outra perspectiva, estar sentado do lado dele, me faz bem, de certo modo que talvez nunca tivesse contato com outra pessoa, como diz o próprio, fazer essas coisas de amigos, como ver um filme por exemplo.

— Você parece estar com sono. — disse ele, me vendo bocejar

— Só um pouco me desculpe, acho que o café não foi o suficiente para me acordar. — brinco de um jeito maroto.

— Deita um pouco. — Diego se levanta um pouco para cima, de modo que sobra um espaço na cama para eu deitar.

— Obrigado! —agradeço envergonhado ao fazer o que me pede.

Me estico no espaço que me deixou e continuo a assistir o filme, com os olhos ardendo e bocejando freneticamente, luto com o sono para me manter acordado e não deixar o Diego falando sozinho. Estamos bem no meio da tarde, dá para ouvir o barulho dos carros e motos na rua, o barulho das pompas no teto do vizinho, e eu aqui, doido para dormir novamente.

O Diego não para de me ver tentar me manter acordado, coçando os olhos e esfregando o nariz.

— Pode dormir idiota, não precisa assistir se não quiser.

Balanço a cabeça em negação.

— Não! Estou legal, só me perdi um pouco no filme. — dou a desculpa para que o clima não fique chato entre a gente.

— Está na melhor parte, cara o Capitão América vai dar a maior surra naqueles seguranças e pegar o Tesseract das mãos deles. — ele disse com toda empolgação, apontando o dedo para a tela do computador.

— Massa! — respondo em meio a outro bocejo.

— Você fica estranho quando está com sono. — olho para ele, fazendo uma cara de reprovação pelo que disse. — Assim mesmo, com o rosto inchado e de mal humor. — falou parecendo não ter filtrado o que acabou de me dizer.

— Agora você está me conhecendo. Parabéns por essa conquista. — digo em um tom petulante cheio de sarcasmo envolvido voltando a me deitar, me arrastando para o meu cantinho no canto da cama, uno as mãos e coloco minha cabeça sobre ela. Não aguentando mais, me entrego ao sono.

Ouço um barulho vindo da sala, o ignoro por achar que poderia ser o eco do som do computador pela casa. O barulho se repete e o Diego nota, me cutuca chamando pelo meu nome, me fazendo acordar e notar que o filme já está chegando ao fim. Graças aos céus

— Acho que seus pais chegaram. — disse ele, revirando os olhos de um lado para outro, prestando atenção ao som que ainda ecoava pelo ambiente.

— Droga! — resmungo saltando da cama rapidamente.

— Porque? — pergunta e noto um V se formando em sua festa dada a minha reação.

— Se minha mãe começar com as entrevistas dela, você me conhece do instituto e a Karla propôs isso para a gente tentar uma amizade. — digo nervoso, minha mãe tem um olhar crítico para tudo, sabe muito bem que não sou de ter amigos e do nada tem um garoto no meu quarto deitado na minha cama assistindo Netflix, com certeza a faria pensar mais coisas do que realmente há de fato.

As Cores Sombrias do CoraçãoWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu