Um Jeito Estranho de Amar + Cenas Inéditas + Conto Extra

CAPÍTULO 13

Quase gozei de novo quando Jacob se enfiou em mim, de tão gostoso e grosso que ele era. Sentindo-me preenchida por aquele pau, voltei a chupar Apolo avidamente.

Meu terceiro orgasmo daquela noite veio em questão de segundos, fazendo-me projetar para frente, caindo sobre Apolo, afundando meu rosto em seu tórax à medida que eu tremia loucamente sentindo meu ventre estalar em pequenos choques elétricos.

— Ela está bem, amor?

— Não sei. Acho que ela desmaiou.

Eu escutava as vozes de ambos ecoarem bem ao longe, então senti alguém passar a mão em minha cabeça, tirando as mechas de cabelo do meu rosto, mas ainda permaneci de olhos fechados, deitada sobre aquele abdômen quentinho.

— Thea?

Abri os olhos lentamente e vi o rosto de Jacob bem próximo ao meu.

— Oie... – murmurei, sorrindo meio débil e ele sorriu também.

— Pensamos que tivesse desmaiado.

— Na verdade, querido, eu pensei que ela tivesse morrido mesmo. Tremeu tanto que parecia que estava tendo uma convulsão.

Bolei para o lado ficando no meio dos dois e encarei Apolo que ainda ria.

— Vai mangar até do jeito que eu gozo, é?

— Você me chamou de desconforto então estou no direito de te chamar de britadeira desgovernada.

— Ah, vai tomar no cu, vai? – falei erguendo a mão e mostrando o dedo do meio para ele enquanto Jacob sorria.

— Eu, só mais tarde. Você, vai tomar agora. Fica de quatro – Apolo disse saindo da cama.

Jacob me ajudou a me posicionar, pois ainda me encontrava meio mole então minutos depois, notei a cama se afundar atrás de mim e eu fechei os olhos, recostando minha testa no colchão, esperando a dor terrível.

— Theodora, olha para mim – virei o rosto e encarei Jacob, que tocou em meu pulso – Não precisa ficar com medo. Apolo é um amorzinho no anal, não é querido?

Olhei para Apolo por sobre o ombro e ele assentiu com a cabeça então respirei fundo e pedi para que ele metesse. Senti Apolo passar algo em mim, provavelmente deveria ser lubrificante ou cuspe, sei lá, só sei que mordi o lábio quando o mesmo começou a me penetrar bem devagar.

Jacob aproximou seu rosto do meu, capturando meus lábios num beijo que me distraiu da dorzinha que eu sentia em meu cu, à medida que ele ia se alargando, acostumando-se com a grossura do pau do Apolo.

Jacob desvencilhou seus lábios dos meus e se deitou ao meu lado enquanto Apolo começava a se movimentar em um vai e vem, que iniciou lento, mas que depois de alguns segundos passou a ser mais fundo, fazendo-me gemer de dor, à medida que minha mente recordava de algumas lembranças ruins.

— Para, por favor! – pedi já tentando tirar a mão do Apolo, que segurava firme meu quadril, mas ele me puxou para trás, me fazendo ficar parcialmente sentada sobre seu colo.

Comecei a chorar, então Apolo me libertou de seus braços e eu me deitei, afundando a cara no travesseiro em meio aos soluços. Minutos se passaram até que ouvi Jacob me chamar então, mais calma, me sentei na cama encarando os dois e Apolo segurava um copo com água, que logo me entregou.

— Acho que já deu para ela por hoje – ouvi ele dizer enquanto eu bebia a água.

— Eu estou bem – anunciei lhe devolvendo o copo.

— Tem certeza?

— Tenho sim, Jacob. Só acabei lembrando de umas coisas ruins, mas já passou. Eu quero tentar com os dois me fodendo.

— Você nem conseguiu...

— Vamos tentar sim – Jacob cortou Apolo, que deu de ombros apenas.

Se deitando na cama, Jacob me mandou colocar uma camisinha nele e depois subir em cima do seu pau e assim o fiz, me encaixando perfeitamente a ele, sentindo aquele pau gostoso ser engolido pela minha bocetinha.

— Está pronta? – perguntou Apolo se posicionando.

Inesperadamente ri baixinho me lembrando de alguns flashes do sonho que eu tive com eles.

— O que foi, Thea?

— É que eu lembrei do meu sonho. Essa era a posição que estávamos nele.

— Ah então era isso que estava quase te fazendo gozar enquanto dormia? – Apolo comentou rindo.

— Para de ficar mangando de mim e mete logo isso aí. Mas mete devagar, por favor.

"Nem acredito que eu tô revivendo o meu sonho! Espero que seja bem gostoso" pensei me inclinando sobre Jacob, entrelaçando nossas mãos no alto de sua cabeça, a pedido dele para que eu apertasse caso doesse muito.

Assim que Apolo começou a me penetrar novamente, ou tentou, mas após algumas tentativas e muito lubrificante no meu rabinho, ele conseguiu enfiar a cabeça do seu pau e eu arfei em meio a um gemido, mordendo o lábio em seguida.

Minhas mãos apertavam fortemente as de Jacob, ao qual logo busquei sua boca para me distrair da dor. Gritei me estremecendo em um pré-gozo quando Apolo investiu contra meu quadril.

— Vai mais devagar, querido. É a primeira vez da Theodora.

— Não... Por favor... Continua assim mesmo... Eu quero mais – pedi meio ofegante.

Sentir dois paus te preenchendo era a coisa mais maravilhosa e surreal que existia. Doía, mas parecia que a dor era viciante.

Eu queria mais, muito mais, então supliquei a eles que me fodessem do jeito que estavam acostumados a fazer com as outras mulheres que transaram com eles e, mesmo receosos, Apolo e Jacob atenderam ao meu pedido começando a me comer avidamente, me levando a loucura total.

Gozei que nem uma louca, minutos depois. Tremendo-me toda enquanto fortes espasmos me atingiam o ventre, fazendo-me desabar sobre Jacob. Ainda meio anestesiada e com os choques elétricos estalando em meu interior, bolei para o lado me deitando.

Jacob e Apolo falaram algo, mas nem prestei atenção, pois o cansaço se abateu sobre mim e eu acabei adormecendo.

APOLO

Acordei e sorri feliz, lembrando que amanhã seria o aniversário do amor da minha vida e que eu tinha que preparar a melhor surpresa do mundo para ele. Todavia, minha felicidade acabou quando me virei na cama e vi aquela cena. Thea estava aconchegada no meu Jacob e ele se encontrava com os braços ao redor dela.

Levantei sentindo um misto de sensações. Raiva, tristeza, insegurança e medo se mesclavam dentro de mim. Fui para o banheiro e me tranquei ali, indo já para o box e entrando no chuveiro, permitindo-me chorar. Chorei de raiva de mim mesmo, porque tudo que estava acontecendo era por minha causa.