As luzes da cidade haviam sido apagadas, pois já estava em meio a noite escura e fria. Porém um homem de capuz e roupas pretas andava por aí, assobiando e sempre em linha reta.
Uma senhora, chamada Popete estaria andando por ali, apenas voltando do trabalho as 02:07 da noite. Era uma enfermeira chefe que havia pegado um trânsito forte e intenso.
Ao cruzar a rua 2, no sentido Leste Oeste, os dois estavam indo na mesma direção, o estranho homem que caminhava lentamente e a senhora Popete que por medo agarrou firme sua bolsa e acelerou o passo, quase correndo.
O silêncio tomou conta de tudo que poderia existir naquele momento, as casas ficaram distantes e a lua iluminou a rua, mostrando o rosto do homem, que por sinal era totalmente escuro e deformado.
Quando os dois passaram ao lado dava para sentir o arrepiar na espilha da senhora, que engoliu seco todo o medo e desespero do seu coração.
Mas em um simples piscar, o homem apareceu na frente dela novamente, olhando para o chão e com um sorriso psicopata no rosto:
- Olá senhora bonita! _ falou o homem sem levantar a cabeça e com uma voz roca.
- O que você quer? Leve minha bolsa, me deixe ir embora! _ disse ela com medo e jogando a bolsa para o homem.
- Eu não quero dinheiro, vim atrás de você! _ Respondeu o homem caminhando lentamente em direção da senhora.
Popete logicamente com medo, saiu correndo desesperadamente pela rua, o estranho homem pulou tão alto e longe que parou novamente em sua frente, pegando em seu pescoço e levantando a senhora a ponto de seus pés saírem do chão.
- Eu não tenho tempo para brincadeira! _ os olhos vermelhos do estranho homem, deixavam a certeza de que ele não era humano e nem um ser diferente de um demônio.
- P-or fa-vo-or _ tentava dizer a senhora que estava sendo enforcada pelo demônio, sentia sua respiração diminuir e seus olhos fecharem, seu corpo ficou fraco e ela acabou apagando.
No final da rua, veio dois pontinhos azuis claros, que poderiam ser vistos a metros de distância. O demônio soltou Popete no chão e foi em direção aos dois pontinhos azuis, andando calmante e sem preocupações, foi vendo que era na verdade uma pessoa.
- O que você quer? Morrer Também? _ disse o demônio debochando do jovem.
- Sabe quem eu sou? _ perguntou o jovem que continuava a andar em direção ao demônio.
O demônio então parou e ficou observando o jovem, quando a lua finalmente iluminou o rosto do garoto, podia se ver que não era ninguém menos, ninguém mais que Kater.
A cara de espanto do demônio e o medo de ser morto era tão grande quanto sua fome e sede por morte, sem ter outra reação notável, o demônio deu um salto alto e longo, seguido de um chute, tentado acertar kater.
Porém com apenas uma mão ele segurou a perna do demônio, abrindo os olhos kater mostrou o tom azul que clareou a noite. O demônio deu um mortal para trás e mostrou seus dentes e unhas afiados como faca.
- Desgraçado, acha que pode me subestimar ou brincar com minha cara? _ perguntou o demônio com ódio e raiva, era tanto o seu ódio que esbanjava de seu corpo uma fumaça preta, o demônio sem pensar duas vezes foi correndo em direção de Kater.
- Eu estava sim brincando, mas vou levar a sério. _ os olhos azuis se tornaram vermelhos com detalhes cinzas nas bordas.
No momento em que o demônio tenta acertar um murro em kater, ele se abaixa e acerta um potente soco na barriga do mesmo, fazendo ele cuspir sangue e gritar de dor.
Kater chegou bem perto do demônio que estava abaixado com a mão na barriga ainda sofrendo efeitos do golpe.
- Eu vou te matar, vai me pagar bem caro, idiota! _ disse o demônio que babava seu sangue e felicidade.
- Te vejo no inferno. _ Respondeu ironicamente kater, acertando um chute na cabeça do mesmo, fazendo o demônio cair e ter sua sentença decretada.
Os olhos de kater voltaram a ser azuis claros, então sem nenhum risco de perigo ele foi até a senhora desmaiada e colocou a mão em seu peito.
- Senhora Popete?
- O-oi? DEMÔNIO!!? _ Gritou assustada e ainda sobre o efeito do ataque do demônio.
- Calma, sou seu vizinho o kater, vim aqui porque te vi desmaiada no chão, está tudo bem?
- Eu fui atacada, eu acho. _ Respondeu sem graça e com uma fraca voz.
Kater sem querer continuar a conversa, ajudou a senhora a levantar e a deu um ombro, levando para o.seu apartamento....
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Meus 12 Demônios - Livro 1
Teen FictionKater Dylan, um jovem de apenas 16 anos que teve uma infância difícil, perdeu seus pais em um acidente, foi abandonado por sua família aos 13 anos, estava tão aflito e triste que decidiu vender sua alma para o demônio. porém não foi sua alma que...