Capítulo - 1

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As luzes da cidade haviam sido apagadas, pois já  estava em meio a noite escura e fria. Porém um homem de capuz e roupas pretas andava por aí, assobiando e sempre em linha reta.

Uma senhora, chamada Popete estaria andando por ali, apenas voltando  do trabalho as 02:07 da noite. Era uma enfermeira chefe que havia pegado um trânsito  forte e intenso.

Ao cruzar a rua 2, no sentido Leste Oeste, os dois estavam indo na mesma direção, o estranho homem que caminhava lentamente  e a senhora Popete que por medo agarrou firme sua bolsa e acelerou o passo, quase correndo.

O silêncio  tomou conta de tudo  que poderia existir naquele  momento, as casas ficaram distantes  e a lua iluminou a rua, mostrando o rosto do homem, que por sinal era totalmente escuro e deformado.

Quando os dois passaram ao lado dava para sentir o arrepiar na espilha da senhora, que engoliu seco todo o medo e desespero do seu coração.

Mas em um simples piscar, o homem apareceu na frente dela novamente, olhando para o chão  e com um sorriso psicopata no rosto:

- Olá senhora bonita! _ falou o homem sem levantar a cabeça  e com uma voz roca.

- O que você  quer? Leve minha bolsa, me deixe ir embora! _ disse ela com medo e jogando a bolsa para o homem.

- Eu não  quero dinheiro, vim atrás  de você! _ Respondeu  o homem caminhando lentamente  em direção  da senhora.

Popete logicamente  com medo, saiu correndo desesperadamente pela rua, o estranho homem pulou tão  alto e longe que parou novamente  em sua frente, pegando em seu pescoço  e levantando a senhora a ponto de seus pés  saírem do chão.

- Eu não  tenho tempo para brincadeira! _ os olhos vermelhos do estranho homem, deixavam a certeza de que ele não  era humano e nem um ser diferente de um demônio.

- P-or fa-vo-or _ tentava  dizer a senhora que estava sendo enforcada pelo demônio, sentia sua respiração  diminuir e seus olhos fecharem, seu corpo ficou fraco e ela acabou apagando.

No final da rua, veio dois pontinhos azuis claros, que poderiam ser vistos a metros de distância. O demônio soltou Popete no chão  e foi em direção  aos dois pontinhos  azuis, andando calmante  e sem preocupações, foi vendo que era na verdade uma pessoa.

- O que você  quer? Morrer Também? _ disse o demônio  debochando do jovem.

- Sabe quem eu sou? _ perguntou o jovem que continuava a andar em direção  ao demônio.

O demônio  então  parou  e ficou observando o jovem, quando  a lua finalmente  iluminou o rosto do garoto, podia se ver que  não  era ninguém  menos, ninguém mais que Kater.

A cara de espanto do demônio e o medo de ser morto era tão  grande  quanto sua fome e sede por morte, sem ter outra reação notável, o demônio deu um salto alto e longo, seguido de um chute, tentado acertar kater.

Porém  com apenas uma mão  ele segurou a perna do demônio, abrindo os olhos kater mostrou o tom azul que clareou a noite. O demônio  deu um mortal para trás  e mostrou seus dentes e unhas afiados como faca.

- Desgraçado, acha que pode me subestimar  ou brincar com minha cara? _ perguntou o demônio com ódio  e raiva, era tanto o seu ódio  que esbanjava de seu corpo uma fumaça preta, o demônio  sem pensar duas vezes foi correndo em direção  de Kater.

- Eu estava sim brincando, mas vou levar a sério. _  os olhos azuis se tornaram vermelhos com detalhes cinzas nas bordas. 

No momento em que o demônio  tenta acertar um murro em kater, ele se abaixa e acerta um potente soco na barriga do mesmo, fazendo ele cuspir sangue e gritar de dor.

Kater chegou bem perto do demônio que estava abaixado com a mão na barriga ainda  sofrendo efeitos do golpe.

- Eu vou te matar, vai me pagar bem caro, idiota! _ disse o demônio  que babava seu sangue e felicidade.

- Te vejo no inferno. _ Respondeu ironicamente kater, acertando um chute  na cabeça  do mesmo, fazendo o  demônio cair e ter sua sentença  decretada.

Os olhos de kater voltaram a ser azuis claros, então sem nenhum risco de perigo ele foi até a senhora desmaiada e colocou a mão  em seu peito.

- Senhora Popete?

- O-oi? DEMÔNIO!!? _ Gritou assustada e ainda sobre o efeito  do ataque do demônio.

- Calma, sou seu vizinho o kater, vim aqui porque te vi desmaiada no chão, está tudo bem?

- Eu fui  atacada, eu acho. _ Respondeu sem graça  e com uma fraca voz.

Kater sem querer continuar a conversa, ajudou  a senhora a levantar e a deu um ombro, levando para o.seu apartamento....

Meus 12 Demônios - Livro 1Where stories live. Discover now