🔞🔞🔞Não recomendado para menores de 18 anos pois contém linguagem impropria e cenas de sexo explicito.🔞🔞🔞
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Ele: Victor Bastos Alb...
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- CALMA É O CARALHO! MINHA FILHA TA SUMIDA Á MAIS DE UM MÊS E VOCÊ ME PEDE CALMA? VAI SE FUDER, CARA.
Seu Pedro estoura com os policiais pela milésima vez só no dia de hoje, ninguém come direito, ninguém dorme direito, ninguém vive direito.
Hoje fazem exatos um mês e quinze dias que a Mel foi sequestrada, e ainda não temos nenhuma pista ou paradeiro de onde ela possa estar, com quem ela possa estar e de como ela esta. Não sabemos se ela é bem alimentada, se esta ferida, se o nosso filho esta bem.. nada. E isso dia a pois dias vem me corroendo, pois eu não aguento mais ficar parado sem poder fazer nada, a Sarah muita das vezes se recusa a comer, seu Pedro esta sufocado e de mãos atadas porque não sabe onde a filha esta e por conta da esposa que perdeu a vontade de viver, minha mãe tenta se manter forte por mim e para apoiar a amiga, mas isso é impossível. Meu pai fez da nossa casa um verdadeiro quartel da policia, ele usou da sua influencia e contatos no mundo dos negócios para que todo suporte fosse fornecido para o caso da Mel.
Eu não sinto mais fome,eu não sinto mais sede, eu não sinto mais vontade de viver. Minha mulher foi arrancada dos meus braços sem nem razão ou porque, eu me sinto um merda por não ter podido fazer nada para impedir isso.
- Maninho, come um pouquinho. Hoje você não comeu nada, você vai ficar fraco.- Luna diz se sentando ao meu lado no sofá com um prato com um sanduíche.
- To sem fome, Lu.- digo baixo com um olhar perdido.
Ela bufa e eu olho pra ela e vejo o cansaço estampado no seu rosto, olheiras escuras abaixo dos olhos por não conseguir dormir e por cuidar dos meus sobrinhos, depois do dia da invasão o Arthur tem medo de tudo e todos. Para dormir é um sacrifício, pois ele acha que tudo vai acontecer novamente.
- Eu sei que é difícil, mas você tem que se alimentar para ter forças para procurar por ela.- ela com os olhos cheios de lágrimas enquanto segura a minha mão em sinal de força.
- Eu já não sei mais o que fazer... não sei como ele ta... se machucaram ela, se ... machucaram o nosso filho.- digo já não aguentando mais prender o choro.
- Nós vamos encontrar ela, ela vai estar.. o bebe também vai estar, a gente tem que ter fé.- ela diz me abraçando.
Por fim, decidi comer o sanduíche pois já estava me sentindo fraco. E o restante da manha passou se arrastando, a tarde já ia se aproximando e o dia ia chegando ao fim e mais uma vez sem nenhuma noticia da minha Mel.
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- ME TIRA DAQUI!- grito socando a porta mais uma vez.
Faz dias que aquele inferno começou, eu não sei a quanto tempo estou trancada dentro desse quarto. As janelas tem grades e tabuas pregadas me impossibilitando de saber se é dia ou é noite, até hoje eu não sei quem é o louco por trás disso tudo. Mas o mais impressionante é modo como sou tratada, sou alimentada corretamente durante todo o dia, homens encapuzados trazem minha alimentação e não me dirigem a palavra em nenhum momento. Eu só queria saber qual é a intenção da pessoa que fez isso, me sequestrar para me tratar bem?! Eu só que a minha casa, meus pais e o meu namorado!
A pergunta não respondida por nenhum desses homens que entram mudos e saem calados aqui, agora foi respondida. A porta do quarto foi aberta, e por ela passaram dois homens que ficaram de guarda no lado de dentro do quarto, e um homem ainda desconhecido por mim entrou porta a dentro.
- Podem acender a luz, assim não consigo ver a neguinha no escuro.- o homem disse falando por um aparelho que parecia ser um radio comunicador pelo som que fez depois que ele apertou o botão.
As luzes do quarto foram acessas e eu me encolhi o no canto do quarto o máximo que minha barriga já bastante grande, permitiu.
- Olha só que temos aqui, não precisa ter medo.... filha!
O homem me disse com seu sorriso mais asqueroso e o medo me fez chorar e proteger a minha barriga por medo do homem tentar alguma coisa contra mim e ao meu filho.Eu não conseguia pronuncia uma palavra se quer... só conseguia sentir medo, pois Alan Cox estava agachado na minha frente, com um sorriso diabólico no rosto e uma arma em suas mãos.
