🔞🔞🔞Não recomendado para menores de 18 anos pois contém linguagem impropria e cenas de sexo explicito.🔞🔞🔞
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Ele: Victor Bastos Alb...
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- Uma flor pelos seus pensamentos...
Me desencostei do parapeito da sacada e vi o Pedro cruzar os braços e se recostar no batente da porta de correr de vidro e me lançar um sorriso fraco.
- Eu achei que esse pesadelo ia acabar, q-que ia viver a minha vida em paz.- digo já não contendo as lágrimas – Ele devia ta preso...
- Shiii, calma a gente vai resolver tudo. Eu não vou deixar ele chegar perto de vocês novamente.- ele diz me afagando
- Ele já sabe, Pedro. Não deixa ele chegar perto da nossa filha, não deixa.- digo em prantos.
- Ele não vai fazer mal a ela, eu não vou permitir isso. Nem que pra isso eu tenha que ir preso por tirar a vida daquele maldito.- ele diz segurando meu rosto entre as suas mãos - Amor, ela precisa..
- Não! Você é o pai dela, foi você que viu ela nascer, era você que estava lá nos momentos em que ela mais precisou.. não ele.- digo convicta olhando em seus olhos já rasos de lágrimas.
- Eu amo você!- ele sussurra enquanto acaricia meu rosto.
- Eu te amo mais.- digo e o beijo com todo o meu amor.
- MÃE!
Nos separamos rapidamente assim que ouvimos o grito sofrido de socorro da Melissa, saímos apressados do quarto e descemos a escada correndo e a encontramos aos pratos olhando a televisão da cozinha.
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''No inicio da noite de hoje, ocorreu um incêndio no restaurante Por do Sol que tem por dono o chef de cozinha Victor Albuquerque. Nossos repórteres que se encontram no local nos informaram que o incêndio se inicio após o vazamento do gás da cozinha do restaurante, existem feridos no local, mas ainda não sabemos a gravidade em que se encontram..... só um momento.... acaba de chegar a informação que o dono do restaurante, Victor Albuquerque, está entre um dos feridos no acidente..."
Eu não ouvi mais nada depois disso, meu corpo estava todo dormente e eu entrei em um verdadeiro estado de choque.
- Que foi, filha?- minha mãe apareceu na minha frente e eu nem me lembro de a ter chamado.
- O V-v-vic, e-ele...- apontei pra televisão aonde olhava fixamente, mas não ouvia mais nada do que a reporte dizia.
- Meu Deus!- meu pai disse levando a mão a cabeça em estado de desespero.
- SARAH! SARAH! PELO AMOR DE DEUS, O NOSSO MENINO, SARAH!- dona Liara chegou a cozinha desesperada.
- Calma Liara, ele ta bem..- minha mãe a abraçou apertado a confortando.
- Eu vou pro hospital!- disse jogando no balcão o pano de prato que eu tava segurando.
- Filha, calma! Olha o bebê.- meu pai diz me seguindo.
- Calma, pai? Que calma? Eu não sei como ele ta, poxa!- digo chorando enquanto entro no meu quarto para pegar minha bolsa com documentos e saio no mesmo pé que entrei.
- Eu quero ver o meu filho!- dona Liara diz em prantos.
- Pelo amor de Deus, a porra do segurança dele não sabe de nada, caralho!- Luna diz andando de um lado pro outro com o telefone na orelha enquanto Guilherme balança Luca nos braços.
- Eu to indo.- digo e sigo em passos apressados a aporta principal.
- Eu vou junto!- Guilherme e Luna disseram juntos e me seguiram.
- Deixa o Luca comigo, Lua.- minha mãe pediu.
- Eu levo ele Sarinha, daqui a pouco ele começa a berrar pra mamar e você sabe como é, só da uma olhadinha no Arthur que ta no quarto jogando vídeo game, por favor. A gente manda noticia e liga pro papai.- Luna diz apressada e depois nós saímos apressados.
Nunca foi tão demorado a chegar ao meu destino, como foi demorado a chegar naquele hospital. Nada cooperava, transito, sinal, nada!
Mas graças a Deus depois de uma eternidade nós finalmente conseguimos chegar e avistamos Andre e Fábio abraçados e com as roupas brancas sujas, sentados na sala de espera do hosital.
- Ai bicha, foi tudo tão rápido.- André diz aflito quando me vê e me abraça.
- E vocês estão bem? Não se feriam? – pergunto analisando meu amigo pra vê se ele realmente está bem.
- Estamos bem, mas o Victor.... ele inalou muita fumaça e chegou aqui inconsciente, amiga.- ele diz se lamentando.
- Mas não falaram nada? Do estado de saúde dele, nada?- Luna pergunta aflita.
- Ainda não deram noticia, só pediram pra gente aguardar.- ele diz suspirando.
- Meu Deus, isso é demais pra mim...- digo me sentando e passando a mão nos cabelos aflita.
- Calma, ele vai sair dessa... foi só um susto.- Fabio diz me acalmando.
- Mas como foi isso gente? Como ocorreu esse incêndio?- pergunto
- Nós estávamos no meio do serviço, quando eu comentei com ele que senti um cheiro forte de gás. Depois disso foi muito rápido, ouvimos um estrondo e logo a fumaça e o fogo tomaram conta. Eu tentei chamar por ele, mas a fumaça era tanta que os bombeiros me tiraram de lá, e quando acharam ele, ele já tinha desmaiado.- Andre explica.
- Acompanhantes de Victor Albuquerque?
Uma medica de meia idade e com uma barriga de grávida se aproxima da gente.
- Aqui! – respondo solicita
- Boa noite, sou a medica responsável pelo paciente e vim dizer para vocês respirarem tranquilos que ele está bem e acabou de acordar.
- Ai, graças a Deus.- respiro aliviada enquanto comemoro a recuperação do Victor com os demais.
- Ele já pode receber visitas?- Guilherme pergunta embalando um Luca sonolento.
- Pode, mas eu peço que se possível for um de cada vez, será melhor.- a medica diz simpática.
- Claro... vai primeiro, Mel. Eu vou manter todo mundo lá em casa informado.- Luna diz afagando meu braço.
- Tudo bem, então eu vou primeiro, doutora.- digo ansiosa pra ver o meu amor.
- Por favor, me acompanhe.- ela diz e eu a sigo até o elevador.
