Melissa

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Desculpem qualquer erro de português e boa leitura!



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Melissa 

Melissa 

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 São 6:30 da manhã de uma segunda feira, dia super corrido na mansão Albuquerque. Eu me chamo Melissa Montenegro Ferraz, carioca da gema, filha de pais separados, tenho 24 anos e moro na mansão Albuquerque. 

Mas você deve esta pensando '' Filhinha de papai'' ''tem tudo o que quer'' '' só vive passeando e gastando no shopping''

Mas não é bem assim.

A minha mãe se chama Sarah, e desde de muito jovem teve uma vida difícil. Meu avô era um alcoólatra e a minha avó era uma mulher da vida, então eram somente ela e meu tio. E por ser a filha mais velha sempre trabalhou para se manter e arcar com as despesas da casa, pois a minha avó nunca chegou junto pra comprar um nada. Ela raramente aparecia em casa, e quando ia era só para levar os seus '' clientes'' e ''trabalhar'', isso acontecia quando ela tinha algum problema na firma/puteiro, onde ela ''trabalhava''.

O meu avô?! só ia em casa para pedir dinheiro a ela e continuar sustentando o seu vício pelo álcool. Mas teve um dia em que ele demorou mais que o normal para voltar para casa, minha mãe foi procurar saber sobre ele e acabou o encontrando no IML. Já estava morto a mais de 10 dias e prestes a ser enterrado como indigente por falta de seus documentos. Três anos depois, foi a vez dela enterrar a minha vó, que em um dos seus programas acabou sendo morta a tiros, pois o seu cliente era um traficante com inúmeros mandados de prisão.

Na volta para casa, logo após ter enterrado a minha avó, ela foi em direção a praia da Barra da Tijuca, pois precisava colocar os pensamentos em ordem. Mas ali o destino começa-rá a traçar uma linda história de amor... Na tarde/ quase noite daquele dia, ela conheceu um jovem de 19 anos chamado, Pedro Ferraz. Que três anos depois veio a se tornar o seu esposo, e dois anos mais tarde, o herói, a quem eu tenho orgulho de chamar de pai. A história de amor dos dois foi linda e mesmo eles estando separados hoje, o respeito e a amizade continuam.

A dona Sarah sempre teve mãos de fada para cozinhar, e graças a Deus eu herdei esse dom maravilhoso dela e a paixão pela gastronomia foi crescendo ao decorrer dos anos. Durante o período da gravidez, o meu pai achou que seria melhor que ela não trabalhasse, por medo de vir ocorrer alguma complicação durante o parto e essa ''pausa'' durou até os meus quatro anos de idade. A partir daí, minha mãe através da indicação de uma antiga amiga de trabalho, conseguiu o posto de ajudante de cozinha na mansão dos Albuquerque.

 Uma família que tem tudo e mais um pouco, mas não são nem um pouco mesquinhos e todos tem um ótimo coração e assim que souberam que minha mãe tinha uma filha, fizeram questão de me conhecer e me acolheram da melhor forma possível.

Foi nesse dia que eu o conheci, eu tinha apenas quatro anos e ele dez, e eu não tinha noção que aos meus quatorze anos eu descobriria um amor arrebatador por ele, Victor Bastos Albuquerque. Hoje com seus 30 anos bem distribuídos em 1,93 de altura, ombros largos e braço tatuado, um 'tanquinho' perfeito que eu sou louca de vontade de lamber, cabelos e barba compridos e uma cara de mau. Só a cara mesmo, pois o cara é a doçura em pessoa e é super cavalheiro.

 Pena que é muita areia pro meu carrinho de mão carregar. Imagina só, um homão daquele, rico, lindo, cavalheiro e com uma bundinha durinha e gostosa, namorando a filha da cozinheira da casa, que por acaso também trabalha como sua empregada.

Amar alguém desesperadamente ao ponto de guardar sua virgindade, esperando um dia casar com essa pessoa e dar gostoso pra ela, é sonhar demais. Ainda mais nessa sociedade preconceituosa, que diz ser o ''cumulo do ridículo'' a empregada negra, gorda e pobre não poder gostar de alguém de uma classe diferente.

Sou acordada dos meus devaneios assim que minha mãe bateu na porta do meu quarto.

- Bom dia bela adormecida, será que mereço a sua ajuda para preparar o café da manhã?- Ela disse entrando em meu quarto

- É claro que sim, mãe. Já estou indo.- Ela me mandou um beijo e saiu do quarto fechando a porta.


Já sinto saudades da minha cama!


Depois de um banho pra acordar de verdade, eu mando uma mensagem no WhatsApp pro meu pai desejando um bom dia.  Assim que eu acabo de enviar, o alarme do meu celular toca avisando que tem um lembrete e o lembrete  pisca na tela do meu celular em negrito dizendo.

''Homão da porra/ Victor, amor da sua vida, chega de viagem hoje.''



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Beijos e até a próxima 

Amor sem Medidas (EM PAUSA)Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora