Amor sem Medidas (EM PAUSA)

Victor/Melissa

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Victor 

- Esse circo todo só porque eu não quero te contar onde eu estava?- digo rindo sem humor

- Não é circo é....

- CHEGA! EU CANSEI!- grito a assustando – Nem tudo é do seu jeito... a gente nem casou ainda e você já esta toda paranoica. Eu preciso respirar, Melissa. Todo dia é a mesma coisa, EU NÃO SOU DE FERRO. Quer terminar? A gente termina.- digo por fim exausto.

- É melhor.. a gente conversar depois.- ela diz e sem esperar a minha resposta, sai da cozinha.

Esfreguei as mãos no rosto exausto com toda essa situação e respirei fundo, me sentei no banco e apoiei o cotovelo na bancada da cozinha.

- Me desculpa por ter gritado com ela.- digo assim que noto a presença da Sarah na cozinha.

- Não se desculpe, ela é minha filha, mas esta muito mimada.. ela precisava desse puxão de orelha.- ela diz se sentando no banco ao lado.

- Ela se trancou no quarto?- pergunto

- Sim... mas esfria a cabeça, depois vocês conversam.- ela diz

- Você já sabe que eu sei.. né?!- pergunto baixo

- Fui eu quem pedi pro Pedro contar.- ela diz me deixando surpreso

- Eu sinto muito.. por tudo.- digo

- Obrigada por guardar segredo, é melhor ela não saber.. pelo menos não agora.- ela diz sorrindo fraco. – agora eu vou lá falar com a malinha da minha filha.

- Amansa a fera lá, que eu me acalmo aqui.- digo enquanto ela sai da cozinha.

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Melissa 

- Seu pai tem razão.. a mamãe ta muito chata.- digo acariciando minha barriga enquanto falo com meu bebe e sinto ele chutar.

TOC-TOC

- Pode entrar.- digo e minha mãe entra no quarto.

- Tudo bem por aqui?- ela diz se sentando na beirada da cama.

- E não deveria?- repondo ainda alisando minha barriga.

- Você sabe que ele esta certo né?- ela diz e se levanta pra se sentar ao meu lado recostada na cabeceira da cama.

- Completamente... eu não sabia que tava tão chata assim.- digo e sinto ela acariciar minha barriga.

- A vezes passamos dos limites e não damos conta, mas você precisa se ponderar mais.- ela diz com cautela.

- Eu sei, eu extrapolei e até pedi pra terminar com ele.- digo

- Mas não terminaram né?- ele diz

- Sei lá, ela ta tão puto comigo... e com razão.- digo bufando.

- Mas tudo vai se resolver... e essa pipoquinha que não para quieta hein?- ela diz se referindo ao bebe que chuta sem parar.

- Tem horas que ele cisma de brincar com a minha costela.- digo rindo e a fazendo rir também.

- Você fazia a mesma coisa comigo, eu achava que você ia ser jogadora de futebol de tanto que me chutava.- ela diz rindo.

- Meu negocio é docinho, e não campo de futebol.- digo rindo e a observo me encarando.

- Eu já falei que eu te amo, hoje?- ela diz acariciando meu rosto

- Hum, ainda não.- digo fazendo carinho em sua mão

- Pois a mamãe de te ama muito, e sempre, sempre vai fazer de um tudo para de te proteger. Nunca se esqueça disso.- ela diz com os olhos brilhantes

- Eu também te amo, mãe. Nunca vou esquecer.- digo a beijando e a abraçando apertado

- Minha abelhinha linda, eu nunca vou deixar ninguém te fazer mal.- ela sussurra abraçada a mim.

E digo com convicção, é o melhor abraço do mundo.

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Beijos e até a próxima!