Devoção II

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Eu me movo agitada, o homem me controla. Meus olhos já estão marejados, eu tenho que enfrentar, eu não tenho saída daqui. Eu serei morta. Serei morta, é assim que a minha vida irá acabar, como a vida de outras que tiveram aqui na mesma posição. Elas tinham sonhos, e eu também. Eu só queria levar a minha vida tranquila.

O homem ergueu a sua bata até sua cintura, ele está desnudo. Fito-o bem.Ele se parece muito com o pênis do Andrew, rosadinho e grande. Bem, eu tenho que conhecer o pau do cara com quem convivo. Ele debruçou-se sobre mim e abre minhas pernas pedindo passagem e pincelando minha passagem.

É o pau do Andrew!

— Querido. — mordo meus lábios e minhas lágrimas de tristeza, agora estão eufóricas. Eu sabia que ele iria vir me salvar.

— Finja que está sendo estuprada. — sim, é o Andrew sendo romântico como sempre. Cedi a passagem para ele entrar em minha intimidade e finjo estar odiando aquilo.

— Me solta seu monstro! — é difícil fazer cena, muito. Eu estou amando isso e ainda pela sensação que tem uns trinta e cinco malucos nos observando. Isso é um outro nível que eu nunca achei que chegaríamos.

— Nathan, Steven, James, Antony, meu pai e Evelyn estão infiltrados no meio deles.

— Me solta, eu quero sair daqui! — continuo com a minha farsa. — Seu bastardo, isso é muito grosso. — não vou perder a oportunidade para elogiar o pau dele.

— Grite, "me solte agora" e eles irão agir. — Andrew continua me estocando e confesso que estou adorando isso. Ele retira um pequeno punhal e sem que ninguém perceba ele começou a cortar a corda que me amarra. — Grite agora!

— Me solte agora! — esbravejo convincentemente e atento-me para a plateia, logo uma gritaria inicia-se, vejo algumas pessoas com espadas e perfurando outras. Uma batalha foi iniciada na galeria. É sangrento e pavoroso.

Agora entendi porque trouxeram a Evelyn, ela é esgrimista.

— O que é isto? — o venerável fala perplexo.

Andrew sai de mim. — Estava tão bom. — comento e sorrio, ele não apreciou. — Desculpa.

Ele levantou a sua máscara brevemente, apenas para o vê-lo. — Meu herói.

— Sabe como usar um punhal, certo? — assinto.

Percebo que James se aproxima do venerável e os dois travam uma feroz batalha de espadas. São rápidos e só escuto o tilintar delas. O que inferno está acontecendo aqui?

— Aqui Andrew! — Antony o entregou uma espada. — Olá cunhada. — ele demostrou uma voz sacana e fico vermelha, até imagino o que se passa na cabeça dele.

— Termine o que tem que fazer. — Andrew diz sério. Olho em direção á porta e ela está trancada; o tumulto está instaurado no local, há homens sangrado e debatendo-se pelo chão com cortes expostos, o sangue começa a demarcar o piso de mármore branca com preta, sempre essa dualidade. A cena lembra uma pequena revolução, onde revoltosos põe-se contra os que controlam em buscas de direitos melhor, acho que associo com o quadro da revolução Francesa.

James fincou a espada no venerável, que desmorona aos poucos.

— James. — Andrew o chamou.

— Eu enfim posso dizer que tenho paz. — ele fala expressando como tivesse tirado da alma um fardo daqueles de sua alma. — Eu matei o homem que neste mesmo local tirou a vida da minha mulher.

— Temos que ir antes que nos descubram. — é a voz do Nathan. — Fico feliz por termos te salvado, Michaella. — ele piscou o olho para mim e eu apenas os sigo, sem entender o que está acontecendo aqui.

Love in the Dark (Concluída)Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon