Love in the Dark (Concluída)

Solitude

Por Michaella;

Àquela mensagem da Evelyn me deixou aterrorizada e em seguida recebi um telefonema dela aflita pedindo por socorro. Levantei-me da cama às pressas e fui tomar um banho, foi um pouco complicado, pois meu braço ainda doía desde o deslocamento patrocinado pelo o Devonshire. Estava um pouco roxo, no entanto uma maquiagem disfarçaria. Troquei de roupa e pedi ao Marshall me levar na casa do Oficial Wood, era um pouco perto do centro de Londres.

Baker Street 221, era um prédio de tijolo escuro e janelas enormes ao lado de uma lanchonete, confesso que estava com fome, mas deixei para me alimentar uma outra hora, precisava encontrar a Ino. Não que ela fosse a minha melhor amiga, éramos mas precisaria. Afinal, eu fui a culpada pelo o término de nossa amizade, ela ficou mal e eu fingi que estava bem. Estava despedaçada, mas ninguém precisava saber dos demônios que eu enfrentava.

Toquei a campainha algumas vezes. A rua não era muito movimentada, talvez devesse ser pelo o horário. Ainda era cedo. Enquanto eu observava uma mulher andando com o seu Yorkshire com uma gravata do Superman na rua, a porta foi aberta, uma senhora loira e de peitos fartos veio atender, será que era parente do Wood? Definitivamente não, sem traços similares.

— Gostaria de ver o oficial Wood. — peço educadamente.

Ela deu um sorriso gentil e me permitiu a entrada, segui-a até a cozinha, onde vi uma cena bastante curiosa; o Devonshire vestido só por uma coberta branca, sim, com certeza ele era estranho, anotei mentalmente.

Ele me fitava dos pés a cabeça, analisando cada traço meu. Aquela atitude estava me incomodando, mas não deixei parecer que estava incomodada. Ele era mais estranho e lunático do que eu pensava.

Comecei a falar e o Wood estava claramente debochando de mim, falava e falava até que eu estava pronta para dar o golpe final, apertei o play no áudio da Evelyn desesperada, logo ele silenciou.

Touché, ali o Wood passou o caso para o Devonshire, ele também trabalhava como detetive, fascinante. Então ele era um amador eficiente que ajudava a Scotland Yard, em outras palavras o amigo. Ele estava comendo torradas com recheio de framboesa mal pude evitar, tive que enfiar o meu dedo ali nas torradas dele, deliciosas. Depois de levar a boca, o mal educado retirou-as de mim, nem ofereceu. Ele escutou o áudio da Ino algumas vezes e parecia saber de algo, bem eu não teria tempo de ficar ali, tinha que resolver algumas coisas e que envolveriam o meu desjejum.

— Ótimo. Estou indo aqui o meu número — coloquei o meu número sobre a mesa — Mantenha contato.

Fui embora e justamente para a lanchonete do lado, sim eu precisaria de um hambúrguer com mais de três mil calorias e aquele de bacon ali iria fazer o meu dia feliz. Que sorte! Ele morar ai lado de uma lanchonete. Viver na corte é entediante, por motivos até a sua alimentação é balanceada e segundo o meu nutricionista: essas besteiras não fazem bem a ninguém, mentiroso! Me fazem muito bem e acompanhado de maionese com uma divina Coca-Cola, adoraria tirar a foto e mandar para o meu nutricionista, queria ver a expressão dele, ainda mandaria uma legenda:

"Você quer?"

O lugar não era o mais sofisticado que já estive, porém eu teria que vir aqui mais vezes. Esse hambúrguer não pode ser desse mundo. Aproveitei e pedi um para viagem. Enquanto o nobre vendedor preparava sua delícia cheia de calorias, eu estava sentado tomando o refrigerante com o canudo. Então vi o Devonshire sair apressado da casa. Vestia um sobretudo preto e roupas pretas, ele parecia misterioso e aquilo o deixava irresistível. Eu havia pedido para ser a sua submissa, passei um pouco da noite pensando, que inferno, por que eu falei isso para ele, por que eu inferno eu queria ser uma submissa? Sim, eu sabia tudo o que acontecia com uma mulher desse tipo e tudo o que ela passava todos os tipos de dores e possíveis humilhações, eu teria que dar prazer ao mestre. Isso não parecia tão insano, pois eu não era do tipo a romântica em busca de algo encantado para fazer a minha vida completa.