Intenso - Aley [4°história].

XXXIII.

Mirella

O Thomas desvia do Aley e corre com todas as suas forças até onde o Zac está, então se joga nos braços dele que ri o abraçando e levantando, Aley para na frente dos dois sorrindo.

Apoio meu rosto nas costas da mão e o sorriso se abre involuntariamente só de ver os três.

— Eles são meninos tão especiais, não são? — Mary pergunta sentada ao meu lado, a olho e concordo.

— Eu tenho tanto orgulho e tanto receio ao mesmo tempo — digo segurando sua mão. — Saber que tem tantas pessoas maldosas por aí, tantas pessoas que não suportam ver o amor. E o amor deles é tão lindo, mesmo que os dois ainda nem tenham se dado conta.

Mary sorri concordando.

— Da vontade de nunca parar de ver, né?

Concordo sem conseguir tirar o sorriso do rosto.

Estevan senta ao meu lado arrumando a manga da sua camisa, eu sorrio o olhando.

— Hm... Você está tão cheiroso, vai mesmo só pra uma reunião? — Pergunto brincando, ele sorri e segura meu rosto acariciando minha bochecha.

— Eu adoraria estar me arrumando pra te levar para algum lugar, mas infelizmente o dever me chama — resmunga e me dá um selinho.

— Se precisarem de mim, diga que estou doente. Não volto para aquela empresa essa semana não! — Resmungo irritada e encaro a May. — Não tivemos um dia de descanso, May, um dia! Tá insuportável essas semanas, meu Deus.

— Farei o possível para não enrolar — Stevs avisa e eu concordo o olhando e sorrindo.

— Vá com cuidado — digo dando outro selinho.

— Fica bem, meu anjo.

Ele levanta e se despede dando um beijo no Thomas e acenando para os meninos, a Lottie sai correndo de casa com a bolsa no ombro.

— Tchau mamãe e May, amo vocês! — Fala e manda um beijo pra gente, passa correndo pelo Aley e o Zac para alcançar o pai, entra no carro e o Estevan sai.

Hayden sai de casa correndo também.

— A Charlie já foi? — Ele pergunta me olhando, confirmo. — Droga, esqueceu o celular na cama — comenta com o aparelho na mão. Eu sorrio.

— Não se preocupe, o Stevs está com ela. Qualquer coisa ela liga pelo celular dele.

Kody sai da casa com o ursinho no braço e a carinha de sono.

— Ei, filho, está com fome? — Hay pergunta o pegando no colo, ele resmunga algo concordando e deita a cabeça no ombro do pai.

— Também tenho fome, papai — Kaya fala subindo as escadas com seu livro na mão, Hay estende a mão livre.