XXII.

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Coloco o cigarro ao lado da pia e termino de montar os sanduíches, os coloco dentro de um prato, pego o cigarro e termino o chá

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Coloco o cigarro ao lado da pia e termino de montar os sanduíches, os coloco dentro de um prato, pego o cigarro e termino o chá. Estou colocando a chaleira em cima da mesa quando os braços do Zac envolvem minha cintura e ele me abraça por trás, sinto seus lábios deixarem beijos nas minhas costas. Me viro e sorrio tocando seu queixo e puxando de leve o fazendo erguer a cabeça, Zac está vestido com sua blusa e sua boxer.

— Está com fome? — Pergunto arrastando a cadeira e apontando, indicando que deve sentar. Ele sorri e o faz. Jogo a bituca do que sobrou fora e sento na frente do Zac o fazendo companhia.

— Você conversou com a Zara? — Pergunta depois de beber um pouco do chá e me olha pegando o sanduíche.

— Sim, conversamos ontem.

Ele assente.

— Como ela ficou? — Levanto as sobrancelhas.

— O que acha? Ficou arrasada. — Balanço a cabeça negativamente. — Mas ela é uma mulher tão incrível que foi completamente compreensível — suspiro. — Eu realmente não a mereço.

— Não diga isso, você também é uma pessoa muito especial. Zara é mesmo sensata, nunca perde a elegância — sorri. Concordo abrindo o sorriso e balanço a cabeça suspirando. Percebo Zac me encarando, mas não fala nada e quando eu o olho, ele só abaixa os olhos para a comida.

°

— Onde você vai? — Pergunto quando vejo o Zac saindo do meu quarto com todas suas roupas e seu calçado. Ele levanta as sobrancelhas.

— Preciso ir embora — balança a cabeça caminhando até a porta.

Levanto sem saber o que fazer, pigarreio e começo a me aproximar dele.

— Não vai, podemos fazer alguma coisa, sei lá... — digo colocando a mão atrás da nuca. Definitivamente eu não sei mais como fazer isso, fiquei tanto tempo com a Zara que já era normal nós dois juntos, não tinha esse clima estranho dela ir embora e eu precisar falar ou fazer algo.

— Não precisa disso comigo, Aley — Zac diz abrindo a porta e me olha. — Isso não é um casamento, nem um namoro. — Ele não é rude nem ríspido, mas mesmo assim eu pisco rapidamente e paro onde estou, ele sorri. — Tenho muita coisa para resolver, já matei aula, não vai ter como ir hoje, mas não posso faltar no estágio.

Balanço a cabeça concordando e sorrio sem graça.

— Claro, desculpa. Acho que eu perdi o jeito. — Ele ri balançando a cabeça.

— Não perdeu não — pisca um olho. — Nos vemos qualquer dia desses...

— Eu te levo até o elevador — peço.

— Não precisa se preocupar — sorri, reviro os olhos e vou até ele. Seguro seu rosto e o beijo, ele ri e retribui segurando meu rosto, mas quebra o beijo e se afasta. — Preciso mesmo ir — sussurra, concordo e o solto. Zac se afasta, vai até o elevador e o chama, eu me apoio no batente o olhando. Ele me encara e ri revirando os olhos, o elevador abre e entra. Continuamos nos encarando até as portas fecharem.

Intenso - Aley [4°história]. Where stories live. Discover now