Ilusões Mortas - SwanQueen

A União Faz a Força

POV - Emma

Eu estava muito contente com Regina. Ficamos mais alguns instantes na sala dela, não muitos, ela queria ir logo para casa. Fiquei orgulhosa e feliz pela nova proposta que ela recebeu, iria elevar o nome da Mills em um alto patamar e daria muito mais credibilidade a Swan também. Graças a Deus acho que dessa vez tudo ocorria bem. Eu não sei se estava pronta para entrar em um novo relacionamento agora, mas estou disposta a tentar com Regina. Ao lado dela me sinto de uma forma completamente diferente da qual me senti antes; como se ela fizesse uma ponte entre a moleca que eu sou e a mulher que me tornei. Descemos até o subsolo e o carro de Regina era o único no estacionamento, todos já haviam ido embora da empresa, ficando apenas os seguranças noturnos. Bip Bip, a Mercedes apitou destravando as portas e desativando o alarme. Regina se aproximou de mim e deu um sorriso que me fez queimar erguendo as chaves.

- Hoje você dirige. - Sussurrou no pé do meu ouvido me encostando contra o carro.

O olhar de Regina, aquele desarmado de cachorro pidão tinha ido embora. Seu novo olhar pousado sobre o meu era quente, ardente e carregado de desejo como ninguém havia me olhando antes. Notei que eles desceram até os meu lábios junto daquele sorriso malicioso.

- Tem certeza? - questionei pegando as chaves da sua mão.

- Tenho... - Indagou rouca levando seu rosto até meu pescoço, correndo apenas seu lábios até o pé do meu ouvido e voltando seu olhar para o meu.

- Vá rápido Emma... Se não vou te fazer gemer meu nome no estacionamento.

Soltei um sorriso maldoso para ela e a empurrei com uma das mãos, abrindo a porta do carro. Observei Regina dando a volta para ir até o banco do passageiro. Meu Deus, como ela estava gostosa daquele jeito largado! Aquelas pernas, aquela panturrilha! A camisa entreaberta mostrando seu colo e seus seios pressionados pelo sutiã; os cabelos bagunçados levemente cacheados... Honestamente eu não iria achar nada ruim, se ela tivesse cumprido a ameaça que tinha acabado de fazer. Ambas entramos e eu liguei o carro, ecoando o ronco do motor. Engatei a marcha e sai cantando pneus do estacionamento e vi Regina olhar para mim rindo divertidamente. As ruas estavam vazias, o que me permitia não ter muitos limites com a velocidade. Regina estava tranquila ao meu lado, sua confiança no meu senso de direção me deixou muito confortável e confiante. Ela ligou o rádio e começou a mexer levemente do meu lado ao som da música. Minha vontade era de frear e ir para cima dela ali mesmo.

- Estamos quase chegando Emms. - ela pronunciou puxando o celular para olhar o horário.

Emms... A quanto tempo eu não escutava ela me chamar assim, eu explodi de alegria por dentro com esse simples apelido saindo da sua boca tão naturalmente e divertidamente. Cheguei finalmente em seu prédio e parei o carro em sua vaga no estacionamento. Bip Bip, acionei as travas e o alarme novamente.

- Dirigiu muito bem! Acho que vou deixá-la dirigir sempre. - Regina falou enquanto caminhavamos para o elevador e adentramos ele.

Me posicionei atrás dela, envolvendo sua cintura com meus braços. Eu podia sentir perfeitamente o aroma da sua pele, de seu cabelo, fiquei enfeitiçada com eles até que a porta se abriu.

- Chegamos... - ela soltou aliviada.

Adentramos e prontamente ela tirou seus sapatos ficando descalça, deixando-a com um ar mais largado ainda. Desabotoou mais alguns botões da camisa, deixando quase que totalmente a mostra seu sutiã preto todo rendado. Ela parou e se virou levemente esticando uma das suas mãos para que eu pegasse. Caminhei até a sua direção, segurando a sua mão e ela me puxou para que eu ficasse de frente com ela.

- Está com fome? - perguntou colocando ambos seus braços em minha cintura

- Um pouco. - respondi pensando nas possibilidades do que comer - E você? - Rebati a pergunta.