Ilusões Mortas - SwanQueen

O começo

POV - Regina

Havia sido uma semana difícil eu admito. Zelena já estava desistindo de qualquer possibilidade de me fazer pensar em algo mais que resolver problemas. Sentia meu corpo pedindo por uma trégua, minha cabeça; Mas eu sabia pra onde ir. Tomei um breve banho e vesti meu jeans preto, minha camisa branca favorita e um scarpin. Não demorei muito a chegar à boate, nunca fui o tipo de mulher que dirige devagar. Aquele era meu santuário, meu templo; Todos já estavam acostumados com minha ida todo final de semana, então abri meu sorriso satisfeito assim que fui entrando, sem ao menos pegar fila. Pelos os corredores eu já podia ouvir o som da música. Prontamente, a me ver, o dono da casa noturna, Killian veio me cumprimentar.

- Chegou cedo hoje Mills, ainda são dez horas. - Killian disse andando em minha direção sorridente para um abraço.

- Digamos que hoje eu queira aproveitar o máximo possível Kill. - falei em um tom calmo e suavemente cansado.

- Regina querida, então hoje eu farei algo especial para você. Hoje é a noite da Ruby, e ela já está com saudades de você, sua diaba! - Killian falou em meio uma risadinha maliciosa.

- Por Favor - Kill falou mais alto, batendo palmas, para chamar a atenção do barman para si. - Uma dose do favorito da Mills rapazes, escocês Royal Salute, quero a ver saindo com um sorriso de orelha á orelha.

Sorri em agradecimento vendo Kill subindo para sua sala, que tinha vista ampla, para que ele pudesse ver todo o espaço da boate. Rapidamente o Barman me trouxe meu melhor amigo escocês, exatamente como eu gostava; em um copo curto de cristal e sem gelo. Sentei-me a mesa e dei um leve gole no uísque, enquanto observava a pista de dança.

POV - Emma

Estava muito ansiosa, mal conseguia dormir ou comer essa noite. Após horas dentro do avião finalmente cheguei em Los Angeles, nem acredito! Esse pensamento martelava em minha cabeça. Finalmente iria ver muitos amigos que não via a tempos. Belle, Gideon, Wendy, Fiona... Mas estava ansiosa por ver Ruby, somos amigas a tanto tempo que praticamente perdi as contas. Não pude conter minha ansiedade e liguei para Ruby, queria saber se estava realmente tudo certo para amanhã;

- Ruby? - disse, ao ouvir ela falar alô. - Amiga! Estou em êxtase para te ver!

- Amiga!!Que saudades amanhã nós vamos recuperar todo tempo perdido eim! Quero saber de tudo! Não me esconda nada! - Ruby disse empolgada, porém não consegui ouvir direito por conta do som extremamente alto no fundo.

- Bíby. - Falei carinhosamente, a chamando pelo apelido que a dei. - Não consigo te escutar por causa do som! Fala mais alto! Voce chamou a Wendy?

- Emms, está difícil te escutar. Mas a Wendy vai sim! Vou ser a cúpida de vocês. - disse em tom divertido. - Preciso desligar, vou me apresentar e a casa está lotada, te amo gata. Beijos.

- Beijos Bíby, eu também te amo. Esvazia as carteiras! - Disse e logo a ouvi desligar a ligação.

Ruby era uma dançarina profissional de pole dance, todos os homens caiam por ela, que sempre foi muito profissional e nunca saiu com nenhum deles, até por que ela mesma dizia que as mulheres eram bem melhores; saindo apenas com uma ou outra que realmente a interessava e á enchia de mimos. Seus longos cabelos morenos e ondulados, com seu batom cor vermelho intenso, era capaz de seduzir qualquer um. Apaguei o abajur do quarto e me arrumei na cama, rezando para adormecer logo e chegasse a hora do nosso encontro, até por que eu estava animada para finalmente ver essa Wendy. Quem sabe não seja o amor da minha vida?

POV - Ruby

Estava me preparando para me apresentar, me aquecia, me alongando enquanto olhava a casa lotada. Fiquei feliz com a ligação de Emma, ela sempre me dava muito boa sorte; além de sempre me ajudar quando eu não tinha mais ninguém. Estava com saudades de dirigirmos sem rumo ao som de Arctic Monkeys. Emma tinha se mudado para NY com seus pais, deixando a maior parte de seus amigos para trás, incluindo eu, mantemos contato pelas redes sociais, mas nunca era a mesma coisa. Agora finalmente está de volta para tentar a vida por si, e, dessa vez eu que estaria aqui para ajuda-la.