Sentimentos incertos · 23

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Como não era possível carregar o Lin Won para a enfermaria, fui até lá para pegar algumas medição para ele. Pensei que seria difícil o encontrar, para minha surpresa ele estava na cabine deitado na cama um pouco suado.
— Lin Won levanta para eu tirar sua camisa. – sussurrei
— Você está louca? – ele perguntou sonolento
— É para amenizar a febre. ⠀
— Você é bem estranha. – ele deixou que eu tirasse sua camisa

Coloquei um ventilador próximo a cama dele, e abrir a porta que dava acesso a varanda da cabine.
— Estou com frio sua maluca.
— Isso é bom. – coloquei uma toalha úmida na testa e nos pulsos dele
— É para isso que as pessoas casam? – ele ironiza
— Deve ser. – dou-lhe um copo de água fria para beber ⠀
— Obrigado. – ele segurou minha mão
— Irei ficar com o chão hoje.
— Por favor fique na cama, não farei nada com você, não nessas condições.
— Tudo bem! Agora vá dormir, você precisa descansar.

Passei a noite preocupada com o Lin Won, só conseguir dormir quando tive a certeza que a febre havia abaixado.
        Ao acordar sentir os braços dele em minha volta, com movimentos leve me virei para vê como estava a temperatura dele. Assim que o toquei lembrei de que tinha feito isso no avião, por um momento sorrir e aproveitei para tirar o cabelo dele que estava nos olhos. Em poucos segundos Lin Won havia acordado me encontrando novamente numa situação comprometedora, a diferença foi que dessa vez ele não fez nenhuma piada, na verdade não disse nada. Apenas tocou levemente meus lábios e por fim me beijou. Eu queria ter o afastado, mas não estava pensando em nada do que estava fazendo, eu o queria e não podia negar.

Estava entre os braços do Lin quando me dei conta do que havia feito, dei um pulo para fora dá cama e caminhei pela cabine sem parar. ⠀
— Isso não deveria ter acontecido. – falo desesperada
— Porque não​? – ele perguntou seriamente
— É errado.
— Somos adulto Lana, não há nada de errado se nós dissermos que não está.
— Você tem noção do que agente fez? Confundimos tudo Lin Won, não somos nada além de um contrato.
— Então eu não sou tão ambicioso assim como eu pensei que era.
— O que você quer dizer com isso?
— Vamos voltar. – ele saiu.

A UM PASSO DO ORIENTEWhere stories live. Discover now