Capítulo 38

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- Nãaaoooooo ! - grito desesperada.

  Quando eu vejo o Ted no chão me desespero, minha cabeça gira. Não acredito que a plastificada matou o Ted. Por mais que ele tenha feito muitas coisas contra mim ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém.  

- Chora sua vagabunda a próxima é você, mas antes você vai sofrer o quanto eu sofri com o desprezo do meu homem. - ela diz e o medo toma conta de mim. Fecho os olhos e faço uma oração silenciosa.

- Por que tudo isso Ana? - pergunto chorando. - Não precisava matar ele.

- Como se você se importasse com ele, ele te amava e você desprezou ele.

- Não... Você não sabe da minha vida! Não sabe o que eu passei com ele.

- Você é que pensa queridinha. - Ela diz com tanta Calma que nem parece que acabou de matar uma pessoa. - sei de tudo, ele quase te bateu ou eu to enganada?- Ela diz apontando o seu indicador no queixo fingindo está pensando.

- Co- como v-você sabe? - pergunto gaguejando.

- KKKK... Não insulte a minha inteligência sua puta. Sabe, vou te contar uma historinha.

- Você vai me matar? - pergunto com medo.

- Obviamente piranha. Mas antes você vai saber por que vai morrer, e logo logo vai se encontrar com o seu Ted no inferno.

- Por favor não....

- Calada! - Ela diz séria. - Era uma vez Uma loira muito linda, charmosa, gostosa pra caralho, que por onde passava os homens suspiravam por ela, ela era feliz por que o homem que ela ama a amava, ele se chama Dimitri Fernandes o solteiro mais rico e mais cobiçado do Brasil, ele vivia tendo os casinhos de uma noite e como sempre voltava para mim, eu era a única que ele dormia mais de uma noite, saíamos para jantar, almoçar, íamos para barezinhos, faltava pouco para ele me assumir, até aparecer uma verme aproveitadora, uma prostituta. E advinha? - ela pergunta e não me deixa responder, ela mesma responde. - essa verme é você, que roubou ele de mim, mas agora você é carta fora do baralho, você vai morrer sua vagabunda. Fim da história. - Ela diz com um sorriso vitorioso no rosto.

- Ele nunca te amou sua puta plastificada! - digo com raiva.

Estou quase me soltando quando a vagabunda vem em mim e começa a das tapas na minha cara.

- Já chega sua puta. - Digo gritando.

Com as mãos soltas não pensei duas vezes empurrei ela, fazendo-a cambalear, dei um murro na sua cara, sem esperar ela reagir dei uma voadora nela que pegou no seu estômago, fazendo-a cair no chão, e a arma caiu no chão próximo dela. Não pensei duas vezes, subi em cima dela e comecei a esmurrar a cara dela, ela tentava se defender mas com a raiva que eu tava sentido da cara dela era maior.

Puxei os cabelos dela colocando minhas mãos uma em cada lado da cabeça da desgraça e comecei a socar a cabeça dela no chão eu já estava cega e a única coisa que eu quero nesse momento é acabar com a vida dela como ela acabou com a vida do Ted, e como ela quer acabar com a minha vida.

A desgraçada conseguiu me empurrar fazendo com que eu caia para trás.

- Sua vagabunda olha o que você fez!!!! - Ana disse limpando o sangue que estava escorrendo da boca dela.

- Eu ainda não acabei com você sua puta de merda. - Eu disse com o todo ódio que eu estava sentindo.

- Tem razão por que agora quem vai acabar com você sou eu. - Ana disse apontando a arma para mim.

Nesse momento eu paralisei, mas como que não percebi ela pegar a arma de volta? Não conseguia mais me mexer, o medo tomou conta de mim. 

- Por favor não.... - eu implorei.

- Tarde de mais... Te vejo no inferno.

Escuto um tiro e mais outro logo em seguida. Sinto uma ardência onde a bala atingiu, olho para um lado e vejo o Ted dizendo " sinto muito princesa", e ele fecha os olhos, olho mais em baixo e vejo o corpo da Ana no show. 

Tento me levantar mais não consigo, a única coisa que vem na minha mente é a imagem do Dimitri sorrindo para mim dizendo que me ama. Meus olhos estão fechando, escuto barulho de sirene longe, tento manter meus olhos abertos mas não consigo eu apago não escuto mais nada.


****

Dimitri

Já faz um tempo que a Michele para pegar um ar, já está na hora de eu subir no palco e fazer meu discurso, e aonde vou fazer o pedido de casamento para a mulher que me conquistou com o seu jeito doce, mas valente. É com ela que eu quero segurar nas mãos quando estivermos bem velhinhos, é com ela que quero ter meus filhos, é ao lado dela que eu quero morrer.

Vou até a Bianca e a Fernanda pergunto se elas viram a Michele, mas já faz um tempo que elas não à viram. To começando a ficar preocupado. Será que ela descobriu que eu iria fazer o pedido de casamento hoje é resolveu fugir?

Mando uma mensagem para ela, e ela nao responde. Ligo para o Peter o meu segurança, mas nenhum deles viram ela.

- Eu quero que localizem ela imediatamente, é para isso que eu pago eles. - digo ríspido.
- Sim senhor.

Depois de algum tempo Piter me chama até a sala de monitoramento das câmeras. Vou mais que de pressa Quando chego a imagem que vejo no monitor me tira o chão.

Michele está saindo do hotel com a Ana atrás dela com uma arma apontada em sua cintura. E em outro monitor vejo ela entrando em um carro preto. Meu coração acelera, medo toma conta do meu corpo.

- Rastreiem ela imediatamente.- ordeno.

Ligo para o Marcelo explico rapidamente o que aconteceu, peço para ele fazer o discurso de inauguração do hotel, e que me encontrem na sala de monitoramento o quanto antes.
Ligo mais uma vez para o celular da Michele, quando estava quase no último toque, ela atendeu mas minha alegria durou pouco, Michele atendeu mas não disse nada, escutei a voz desgraçada da Ana, não dava para entender o que ela dizia a aquela voz irritante eu reconheceria de longe, ela sempre foi só uma transa, eu não sei da onde ela tirou a ideia que nos tínhamos uma quase relacionamento.

- Senhor Fernandes, localizamos o endereço estão à uma hora daqui.

- Então vamos. Acione a polícia e peça uma ambulância, não sabemos o que está por vir. - digo, já indo em direção ao carro.

Envio a localização para o meu irmão de onde a Ana levou a Michele. Piter está dirigindo em alta velocidade, ainda bem que ele já me conhece, não precisei ordenar que ele corra, cada minuto que se passa meu desespero aumenta, mil e uma imagens aparecem na minha cabeça, confesso que cada uma delas me aterrorizam.

Nunca fui muito apegado com Deus, mas nesse momento apelo para o nosso salvador, e suplico por misericórdia, peço que nada de ruim aconteça com a Minha Michele a mulher que eu amo.
Estamos chegando no local a polícia e a ambulância estão logo atrás da gente. Deixamos o carro um pouco mais distante, quando nos aproximamos do balcão abandonado eu um disparo de arma em seguida outro.

Meu coração tá a mil, corro em direção de onde ouvi os disparos e a cena que eu vejo parte meu coração. Três corpos no chão, e o que me mata é ver a minha mulher estirada no chão toda machucada.

Corro até ela, ela está desacordada, verifico seus batimentos mas não sinto nada, começo a chorar, pergunto a Deus por que tirou ela de mim. Estou agarrado ao corpo da Michele quando sinto que sou puxado de perto dela. Olho para trás e vejo que é o Piter. 

- Deixa eles fazerem o trabalho deles senhor.

- Eu quero me despedir dela. - Digo chorando, nunca chorei por mulher alguma.

Piter me leva pra fora do galpão quando escuto um dos paramédicos falar para o outro.

- Estamos perdendo ela.

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