Capítulo 37

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Minhas pernas estão tremendo mais que vara verde, essa mulher é louca. Estou suando frio, cadê os seguranças nessas horas? Meus olhos estão ardendo, estou sentindo uma vontade louca de chorar, no mesmo tempo que meu orgulho não quer da este gostinho para essa plastificada.

A Ana me leva em direção a um carro preto, meu coração está para sair da boca. Um flash está passando em minha cabeça, todos os momentos felizes da minha vida, meus pais sempre amáveis que não me deixaram faltar nada, os amigos de verdade que conquistei, minhas aventuras com a minha amiga Bianca que tenho-a como uma irmã e ele... Dimitri que mesmo com a sua arrogância conquistou meu coração, ele é o homem que toda mulher quer ter carinhoso e bruto nos melhores momentos. Só de pensar que posso ficar sem ele sinto uma dor no coração.

- Entra piranha! - Ana diz praticamente me empurrando para dentro do carro.

Assim que entro no carro sou surpreendida com quem está no banco do motorista, não sei por que ainda fico surpresa esses dois são tudo farinha do mesmo saco.

- Oi minha princesa. - Ted diz com um sorriso maroto no rosto.

- Vamos logo para o lugar combinado. - Ana diz com uma determinação que dá medo. Como ela pode agir sem demonstrar nenhum pingo de nervosismo?

- E você sua vagabunda nenhuma palavra. - Ana diz apontando a arma para mim.

- O que você quer comigo? - digo tentando não demonstrar medo.

- Com você? - ela me olha de cima abaixo com cara de nojo. - Nada, só quero o que me pertence e que você roubou.

- Do que você tá falando? - digo apreensiva com a frieza na sua voz.

- Não se faça de sonsa sua vagabunda. - ela diz com ódio. - Dimitri é meu, no momento ele só está confuso.

- Você é doente, ele nunca foi seu! - digo quase gritando.

- Cala essa maldita boca. - Ana diz e me dá um murro na minha cara.

Meu rosto está ardendo se eu não estivesse com uma arma apontada para mim eu ia acabar com essa plastificada em dois tempos.

- Por que você tá aqui Ted. - digo num fio de voz e olhando em seus olhos pelo espelho do carro.

- Eu tentei ter você de volta da melhor forma possível minha princesa, mas você não quis.
- Por favor me deixa ir. - digo chorando.

- Sem você no meu caminho Dimitri volta pra mim. - Ana diz com um sorriso. Essa mulher é louca.

Quando eu ia responder sinto o meu celular vibrar, e um fio de esperança bate no meu peito. Olho para a louca e a mesma está perdida em pensamentos. Disfarçadamente sem me mexer muito atendo o meu celular e deixo ligado. Sei que Dimitri é esperto. Eu só espero que não seja tarde de mais.

Chegamos em um galpão abandonado, e meu nervosismo aumenta não consigo mas segurar as lágrimas.

- Desde piranha. - Ana diz puxando meus cabelos com uma mão e segurando a arma com a outra.

- O que vão fazer comigo aqui? Por favor me deixa ir... - digo com desespero.

- Está com medo queridinha? Deveria ter mesmo por que não estou para gracinha. E se tentar alguma coisa eu te mato.

Ted desce do carro vem até a mim, me puxando pelos braços. Quando estamos dentro do balcão Ted me senta em uma cadeira onde amarra meus abraços. E da um beijo na minha boca. Sinto nojo, não tenho nem o trabalho de abrir, fazendo com que ele morda meus lábios, tenho certeza que cortou, sinto gosto de sangue na minha boca.

- Seja boazinha princesa, vamos ficar aqui essa noite, amanhã cedo vamos viajar e viver a nossa vida. - Ted diz.

- Não! Não temos mais nada Ted. Por favor me deixa ir. - digo e começo a chorar de novo.

- O Dinheiro está no porta mala do carro. E cumpra com o combinado, suma é nunca mais apareça aqui com essa vagabunda.

- Tenha mais respeito com a minha mulher. - Ted diz em um tom ameaçador encarando a Ana.

- Não me venha com essas tolices idiota, e eu não tenho medo de você. - Ana diz apontando o seu dedo no peito dele.

- Mas deveria. - Ted diz puxando os cabelos da Ana. - agora fica de olho nela que irei até o carro.

Vejo esses dois se confrontarem e sinto medo, enquanto eles estão no duelo em quem é mais forte que quem, estou tentando desamarrar minhas mãos. Quando Ted vai para o carro, a plastificada se aproxima de mim.

- Você tem sorte que esse babaca te ama. Senão uma hora dessa você estaria morta. - Ana diz apertando meu maxilar o seu rosto está próximo ao meu.

- Você é doente, acha mesmo que o Dimitri vai te querer, depois disso? - digo entre dentes, já que ela ainda aperta o meu maxilar.
- Cala a tua boca desgraçada. - ela me dá mais um tapa na minha cara.

- Ele nunca vai te querer. Ele me ama sua mau amada. - digo e cuspo na sua cara.

- Ele me ama. Você foi só mais um brinquedinho para ele sua puta!

- Quantas vezes ele disse que te ama? Quantas vezes ele fez amor contigo? - digo e vejo fúria nos seus olhos. Ele nunca passou uma noite com você! - grito.

- Cala essa maldita boca sua vagabunda. - Ela vem contudo para cima de mim e bate em mim várias vezes com a sua arma. - eu vou te matar.

- Larga ela agora sua puta! - Ted diz apontando uma arma para Ana. Mas desde quando o Ted tem arma?

- Olha Olha se não é o merda mau amado? - Ana diz com ironia, apontando a arma para ele, deixando o Ted vermelho de raiva.

Os dois ficam cara a cara um apontando a arma para o outro. Cadê o Dimitri que não aparece, estou começando a ficar com medo, graças a Deus estou quase conseguindo soltar os meus braços, como vou fugir daqui?  - "Pensa Michele pensa."

- Abaixa a porra dessa arma Ana. - Ted grita com ela.

- Nem fudendo seu babaca. - Ana diz.

- Eu cumpri com a porra do combinado, se você tivesse sido inteligente o suficiente tinha providenciando o jatinho para hoje à noite. - Ted diz furioso.

- Que jatinho? - Ana diz com a voz mais cínica que já vi em toda a minha vida.

- Não brinca comigo comigo sua vagabunda, como vou fugir com a Michele? - Ted diz apreensivo.

- Simples não vai. - Ana diz debochada. - Eu só te usei seu babaca.

- Sua vagabunda! - Ted diz.

E nesse momento escuto um tiro.



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