Capítulo 5

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Assim que chegamos fiquei admirada com o tamanho da construção, com certeza vai ficar lindo. Chegamos à portaria e fomos encaminhados para uma sala onde guardam vários tipos de EPI's, nos entregaram capacetes e botas. Agradeci aos céus por ter vindo de calça jeans. Já imaginou eu de saia social e bota? Nem queira imaginar... certamente seria horrível.

Verificamos toda a obra, fiz algumas anotações e não pude deixar de notar que vez ou outra meu chefe me observava. Já era às 17:20h, quando finalizamos.

-Vamos senhorita Almeida. -disse Dimitri.

- Não precisa se incomodar senhor Fernandes, daqui vou pra casa.

- De jeito nenhum, vou deixá-lá em casa.

Cruzei os braços, arqueei a sobrancelha com aquela expressão " quero ver quem vai me obrigar". Nos encaramos por alguns minutos até o Marcelo chegar e cortar a tensão que pairava no ar.

- O que estão esperando para ir? - Marcelo perguntou sem entender nada.

- A senhorita Almeida entrar no carro. - Dimitri disse irritado.

- Eu já disse que não precisa, que irei daqui.

Será que esse ogro não entende que não sou como as mulheres que ele costuma se relacionar? Ele manda e elas obedecem. Jamais vou baixar a cabeça para um homem. Mesmo ele sendo assim, lindo, gostoso e que exala sexo.

- Michele posso levá-la, e eu já aproveito e conheço o caminho para ir buscar vocês para irmos ao cinema. O que acha? - Marcelo pergunta todo prestativo.

-Perfeito. -Eu disse dando um sorriso para Marcelo. - Até amanhã senhor Fernandes.

Da forma como ele me olhou não gostou nada nada. E quem disse que eu ligo? Ele já atormenta de mais a minha cabeça, quanto menos contato melhor.
Não posso deixar acontecer o que aconteceu na noite passada.

Fomos em direção ao carro do Marcelo, o mesmo tinha ido de táxi para o escritório, porque saberia que iria voltar com o irmão para a obra.

O Marcelo é gostoso, carinhoso e atencioso, mas ele não acende o fogo que o Dimitri acende. Tenho que tirar esse homem da minha cabeça.

- Michele, eu nunca vi uma mulher dizer não para o meu irmão. - ele falou quebrando o silêncio durante o trajeto. Ficou pensativo e disse: - Você é a primeira, e tenho a certeza que você mexe com ele.

- Impressão sua. O que o seu irmão sabe fazer de melhor é me irritar e ser arrogante comigo.

- Nunca ouviu falar que o ódio é sinônimo de amor? - ele disse com um sorriso travesso.

- Tenho certeza que você está equivocado. E a regra é Clara " Não é permitido relacionamento entre funcionários".

- Que seja! Se ele criou esta regra idiota, ele desfaz. Afinal ele é o CEO.

- Tanto faz, não estou interessada em relacionamentos tão cedo. - disse dando de ombros.

- Por que Michele? - ele me perguntou sério.

- Não quero tocar neste assunto. -Disse olhando pela janela.

Marcelo foi compreensível, não tocou mais no assunto. Ele me deixou em casa e foi embora. Entrei no meu apartamento e Bianca estava me esperando.

- Conta logo quem vai pro cinema com a gente. - ela disse ansiosa.  

-Vou tomar um banho rápido e já volto, ok?

Bi concorda com a cabeça, não muito satisfeita. Preciso tomar um banho bem relaxante, definitivamente obra é  sinônimo  de poeira. Passar a tarde toda ao lado do meu chefe é  definitivamente frustrante. Sentir aquele corpo másculo, o cheiro do perfume dele e escutar aquela voz grossa. Imaginei logo ele chamando meu nome na hora do orgasmo. Merda acho que preciso de muito sexo.

Fodidamente SexyWhere stories live. Discover now