Diretoria

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Acabou que o diretor não apareceu no hospital, porém mandou recado através do Sweet para que eu fosse até a escola para falar o que aconteceu.

Sweet Pea havia ido me visitar no hospital assim que ele conseguiu sair da escola. Ele disse que o diretor não poderia fazer nada até me ouvir.

Eu seria a peço final para dar um fim no Reggie e no grupo dele.

Assim que eu recebi alta, Cheryl me levou para casa e me mimos o resto da noite. Ela havia ficado preocupada e agora se culpava por ter me deixado só.

Ela não havia ido ao treino das líderes de torcida, Verônica assumiu naquela tarde para que ela pudesse ficar comigo.

-Eu já disse que tô bem, Cher. -Digo pela vigésima vez só naquela noite.

-Só estou me certificando. -Ela diz e toca de leve meu abdome.

-Não acho que deveria ficar faltando aos treinos. -Digo e coloco minha mão por cima da sua. -Quero dizer, já não sei quanto tempo não vai a aula direito por causa de mim.

-Eu não me importo. -Ela da de ombros. -Além de que Verônica é tão pulso firme quanto eu. Fico tranquila em deixar o time nas mãos dela.

-Você perdeu a primeira apresentação. Não quero que perca mais treinos. -Ela me olha com um sorriso mínimo no rosto.

-Está bem. -Se deita ao meu lado na cama e desliga a luz que ficava sobre o criado. -Amanhã eu vou participar do treino. Mas antes, eu vou te buscar em todas as aulas.

Não poderia discutir com ela, uma vez que sua decisão já estava formada.

Dia seguinte

Eu já havia me arrumado. Tive que levantar mais cedo para poder fazer isso com calma e não arrebentar os pontos novamente.

-Já tomou seu remédio? -Ouço Cheryl perguntar ainda no andar de cima. Eu estava sentada no sofá, calçando minhas botas, já que durante a noite a neve tinha se acumulado bastante do lado de fora.

-Já sim. E já comi também. Não se preocupe. -Digo e me abaixo mais um pouco para amarrar o cadarço. Sinto uma pontada no tórax e me endireito no sofá por causa do desconforto.

-Deixa que eu faço isso. -Ouço ela falar e descer as escadas apressada.

-Eu tô bem, só dolorida. Consigo fazer isso. -Digo tentando me abaixar de novo, mas a dor volta e eu resmungo.

-Não, você não vai fazer esforço, nem deveria ir para a aula. -Ela se agacha na minha frente e amarra os dois cadarços das botas e se apóia no mei joelho e me olha. -Eu estou aqui para ajudar, então me deixa fazer isso.

-Está bem. Agora vamos, porque eu ainda tenho de falar com o diretor. -Me levanto e ela se levanta e volta ao quarto para poder pegar sua bolsa do treino e as nossas mochilas.

Assim que desce eu pego minha mochila de suas mãos e vejo ela me dá um olhar repreendedor, mas não me importo e vou em direção a porta e saio pela mesma sendo seguida por ela que tranca a mesma assim que sai.

O caminho foi silencioso, mas não nos incomodamos.

Na porta da escola já era possível ver alguns poucos alunos e assim que Cheryl estaciona, algumas Vixens se aproxima, mas quando me vêem saindo do carro param aonde estam e ficam espantadas.

-Cher, eu vou lá conversar com o diretor. -Digo me virando para ela que ainda descia do carro.

-Eu vou com você. -Ela o tranca e vem em minha direção.

-Não precisa. -Aponto com a cabeça na direção das meninas. -Elas devem querer conversar com você. Te vejo daqui a pouco.

Ela olha para as meninas e suspira. Sorri para mim e me dá um selinho, logo coloca sua pose imponente e sai andando em direção às garotas que estavam paradas ainda no mesmo lugar.

Então na escola e vou direto para a diretoria e a senhora que fica atrás do balcão pede que eu espero um segunda enquanto vai avisar o diretor de que estou ali.

Ele aparece na porta e me pede para entrar.

-Licença. -Entro e ele indica a cadeira para que eu me sente e assim faço.

-Senhorita Topaz, fico feliz em te ver aqui hoje. -Ele se senta em sua cadeira e cruza as mãos sobre a mesa.

-Sim, não iria vir, mas tenho provas a fazer. -Digo e coloco a mochila no chão. -Mas o que o senhor gostaria de conversar comigo?

-Sobre o ocorrido de ontem. Quero saber de tudo que aconteceu. -Ele diz e se encosta na cadeira.

Eu não queria lembrar, mas tinha de fazer. Conto a ele tudo que aconteceu e logo ele se levanta e vai até a porta.

-Quero que ligue para a mãe do Mantle e peça para que venham até aqui. -Ele diz para a senhora do lado de fora e assim que termina volta a se sentar na cadeira atrás de sua mesa.

-Eu não quero me atrasar para a aula diretor, então se me der licença eu tenho de ir andando. -Digo e me abaixo para pegar a mochila no chão.

-Claro. -Ele diz. -Mas quero que saiba que farei de tudo para que esse episódio não se repita. Somos uma escola que aceita todos igualmente, e não é por causa da sua sexualidade ou lugar de moradia que agressões como essa serão toleradas. -Ele se levanta e me acompanha até a porta. -E fique tranquila em relação às provas que perdeu ontem. Elas serão repostas, já avisei aos professores e eles aplicaram elas a você.

-Obrigada diretor. -Digo e vou em direção ao corredor para ir para a sala de aula.

As aulas se passaram arrastando, mas uma coisa boa era que eu dividi rodas elas com a Cheryl. Ela não saia do meu lado, e eu achava fofo, mas as pessoas já estavam olhando.

Não me importava, mas eu não gostava de ser o centro da atenção e sabia que com ela ei seria. Mas estava disposta a enfrentar isso.

Durante o intervalo, o Mantle foi chamado a diretoria e eu sabia que sua mãe havia chegado e que ele levaria a maior bronca, mas eu estava feliz com isso.

Alguns serpentes, além do Sweet, Fangs e Jughead se sentaram a nossa mesa hoje, e eu sabia que tinha dedo do FP nisso, mas não liguei.

-Eu trouxe um sanduíche natural e suco de laranja. -Cheryl se sentou ao meu lado logo depois de ter empurrado Fangs para longe.

-Obrigada, amor. -Digo e ela me dá um selinho e alguns assobios são ouvidos pela mesa.

-Já está tratando ela por amor, ui. -Sweet diz e eu lhe taco uma batata que havia roubado da bandeja do Jughead. -Parabéns ruivinha, conseguiu fisgar o coração da nossa menina.

-Cala a boca, Sweet Pea. -Resmungo e a Blossom passa seu braço pelos meus ombros em um abraço de lado.

-Claro que eu fisguei o coração dela. -Ela me olha e eu não compreendo aquele olhar. -Ela é minha garota e se alguém tiver alguma coisa contra vai se ver comigo.

Ah, claro que esse olhar era o de ameaça.

Eu amava tanto essa garota.

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No capítulo anterior vocês me deram bastante idéias.

Continuem assim. Elas vão aparecer a partir da sexta feira que vem.

E se quiserem mais coisas aqui, eu coloco, só me mandarem. As sugestões são super bem vindas. 

Vou fazer ficar mais interativo. Porque vocês participarem é super importante.

Tudo pelos meus leitores queridos.

Conversem comigo também. Pode me chamar pelas mensagens que eu respondo todos.

Votem e comentem por favor.

Beijos bb's lindos do meu coração.

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