Capítulo 43 - Tragédias

159 15 0
                                    

Estou aqui sentado, pensando, enquanto todos riem

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Estou aqui sentado, pensando, enquanto todos riem. O café da manhã se resumiu com as mulheres reunidas na cozinha fofocando sobre algo, vez o outra eu ouvia o meu nome e o de Thiago. Depois comemos e fomos todos fazer um grande churrasco perto da piscina.

E agora estamos aqui, são quase sete horas da noite, o céu está limpo e com bastante estrelas, uma música baixa e calma toca dentro da casa, enquanto o pai e os avôs de Loren e Laura estão contando histórias emocionantes e divertidas sobre a juventudes deles.

Karen e Heitor estão na piscina, rindo e se pegando. Laura e Thiago estão sentados no chão perto de onde o pai dela está, Loren está sentada perto de sua mãe próximo a mesa onde tem a comida, e eu estou aqui ouvindo também as histórias.

Pego o celular no bolso depois que ele vibra, não abro o e-mail naquele instante, levanto e vou para dentro da casa de Loren, fecho a porta que dar pra varanda onde todos estão e sento no sofá da sala.

Quando abro o e-mail estranho ser de Angélica, claro que ela não tem hora pra mandar trabalho mas, a essa hora num domingo é raro. Assim que leio o assunto do e-mail eu fico sem ar.

"Prisão dos mosqueteiros" ela é louca! Num domingo a noite mandando um assunto desse, e o prazo de um mês que ela nos deu ? Ainda falta duas semanas. Lógico que eu ainda não conseguir pensar em nada pra resolver essa situação, mas ela precisa me apressar ? Ela sabe bem que eu não funciono a base de pressão.

Depois de alguns minutos que eu leio o grande e-mail, eu fico gelado, minha garganta fecha, da até uma vontade de chorar. Adriana, Vicente e Matheus já sabem, e no plano maluco de Angel temos que ter uma reunião amanhã de manhã no EN.

— Querido, está tudo bem ? — Ouço Karla perguntar, me levanto rápido do sofá com o coração acelerado.

Ela é muito parecida com a Loren, calma, sensível e loira, seus cabelos são curtos e seus olhos escuros são brilhosos assim como o da sua filha, ela tem um sorriso acolhedor, Loren sempre diz que quer ficar igualzinha a sua mãe.

— Sim Dona Karla. — Eu digo sorrindo forçado.

— Me parece que não. Venha comigo. — Ela diz e vira as costas.

Ela está com um maiô azul, e um short soltinho da mesma cor, está um pouco vermelha por causa do sol porém eu a vi passando bastante protetor solar o que não adiantou muito. Vou caminhando com os meus pés descalços afundando no chão, meus ombros estão pesados, como se eu carregasse o mundo neles.

Paro na cozinha, ela abre um dos armários e pega um caixinha redonda média de metal vermelho brilhante.

— Loren fez e me entregou. — Ela diz e abre minhas mãos e coloca a caixinha e eu a olho sem entender. — Loren pediu pra te dar. Claro, ela pediu aos doze anos para dar ao amor da vida dela. — Ela conclui e eu arregalo os olhos.

— Eu... eu não posso. — Eu digo a devolvendo.

Minhas mãos soam, acho que estou suando, estou claustrofóbico.

Entre o Amor e a Profissão Livro I [ Concluído ]Where stories live. Discover now