Jantar na casa da Loren foi muito agradável, eu que não gosto muito de família me divertir bastante e me sentir bem confortável. Depois que sair dali, levei Ana pra casa.
Como todo o dia seis de abril eu não consigo dormir até dar meia noite, deve ser por que minha mãe me obrigava a ficar acordado para me desejar feliz aniversário.
Vou até a cozinha, preparo um whisky e fico sentado no balcão da cozinha, observando o relógio, ouvindo seu barulho chato que está mais irritante pela casa está em silêncio.
Vou bebendo o whisky que dar uma leve queimação na garganta, enquanto olho o meu celular. Sei que minha mãe está acordada e está esperando dar meia noite aqui no Rio para me desejar Feliz aniversário.
O que fazer aniversário importa? A não ser para te informar que você está ficando velho, e uma hora ou outra você pode morrer ou ser ditado pela sociedade como " inválido".
— Meia noite. Feliz aniversário pra mim. — Eu digo sem animação e balanço o copo de whisky e bebo num gole só.
Olho o visor do celular que me chama atenção por está vibrando em cima do balcão, pego-o sem animação ainda mais depois que eu vejo ser Dona Marina.
**Ligação on**
— Parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida. — Ela cantarola e obviamente ela não está sozinha pós distancio o celular para não ficar surdo.
— Oi Mãe. — Eu digo.
— Nossa Matheus, cada ano você está mais desanimado. — Minha mãe reclama e eu reviro os olhos.
— Obrigada Marina, por me desejar um feliz aniversário nessa data tão importante pra você. — Eu digo presunçoso e sei que se estivesse perto dela, ela sentaria no sofá, cruzaria as pernas e colocaria sua mão na cabeça.
— Claro que é importante pra mim. Meu único filho homem está fazendo trinta e três anos. Estou me sentindo velha. — Ela diz chorosa.
— Sabe o que é esse desanimo todo? — Ouço meu pai pergunta.
— Não senhor Otávio. Não faço a mínima ideia. — Eu digo.
— Falta de um amor. — Meu pai diz e mais uma vez eu reviro os olhos.
— Só o que me faltava agora. — Eu digo.
— Parabéns maninho. — Ouço minhas irmãs dizerem e pela primeira vez eu sorrio.
— Oi Tays. Oi Marry. Oi Olívia. — Eu digo ainda sorrindo.
— Você vai passar o natal aqui né? — Tays pergunta animada até demais para uma adulta já que só tem vinte e dois anos, é a caçula.
— Eu não perderia por nada. — Eu digo rindo.
— Só não desligo por que estou morrendo de saudade. — Marry diz e eu gargalho. Ela tem 26 anos e é mãe dos meus sobrinhos favoritos. Kevin e Allana.
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Entre o Amor e a Profissão Livro I [ Concluído ]
Romance""Se você estiver lendo esta história em qualquer outra plataforma que não seja o Wattpad, provavelmente está correndo o risco de sofrer um ataque virtual ( Malware e vírus)"" ➷➷➷➷➷ Duas pessoas com tragetórias totalmente diferentes se cruzam por ob...