Entre o Amor e a Profissão Livro I [ Concluído ]

Capítulo 31 - Em Apuros

Acordo no susto após ouvir um barulho de tiro que me parece ser aqui por perto na vizinhança, isso me faz ficar preocupada pois aqui no condomínio do Lebron sempre foi extremamente calmo, olho para o lado e vejo Thiago dormindo num sono profundo.

Me levanto e vou até a janela observar a vizinhança e aparentemente está tudo calmo mas para a minha surpresa escuto mais um tiro, fico agoniada em frente a janela.

Eu preciso ver o que está acontecendo lá fora.

Balanço a cabeça em forma de negação e volto para a cama e deito mas fico inquieta e resolvo chamar o Thiago algumas vezes, mas ele apenas se vira para mim e rodeia os seus braços em minha cintura e me manda dormir e isso me faz bufar de raiva.

— Thiago! Acorda ! — Falo tentando acorda-lo.

— O que foi morena ? Volta a dormir ! — Resmunga sonolento.

— Não Thiago ! Você precisa acordar, eu acabei de ouvir tiros, você acha que eu devo ver o que está acontecendo ? — Pergunto.

— Você estava sonhando morena, vamos voltar a dormir — Fala e me aperta mais contra seu corpo e volta a dormir.

Eu tento dormir por alguns minutos mas, algo me diz que tem alguma coisa errada na vizinhança.

Como muito custo, consigo me livrar dos braços fortes de Thiago, que estavam rodeando a minha cintura, me levanto da cama vou até meu guarda-roupa e pego uma calça jeans e uma blusa de manga preta um pouco larga e visto rápido.

Prendo o meu cabelo em um rabo de cavalo frouxo e abro uma gaveta que contém um fundo falso, pego minha pistola, confiro se está devidamente carregada e a coloco na cintura, calço meus chinelos, pego meu celular e saio apressada do meu quarto.

Já no corredor me vem a ideia de chamar Loren para verificar a vizinhança comigo, vou até a porta do seu quarto e dou três batidas e chamo por seu nome e espero alguns segundos.

Hum... Loren e Lucas devem está é roncando uma hora dessas é melhor eu chamar a Karen.

Após a minha frustrada tentativa de acordo aqueles dois me distancio da porta e vou para as escadas e a desço um pouco apressada e sem querer esbarro em Amélia.

— Minha menina o que faz acordada a essa hora ? E aonde vai com tanta pressa ? — Pergunta e me analisa de cima a baixo e para o seu olhar em minha cintura.

— Vou pegar um ar na vizinhança Amélia, já volto. — Minto pois não quero que ela fique preocupada comigo.

— Vai tomar um ar, armada Laura ? — Me pergunta e cruza seus braços.

— Não conta pra ninguém que sai armada Amélia — Falo e lhe dou um beijo estalado na testa e caminho em direção a porta apressadamente para não ouvir sermões da mulher que praticamente me criou.