Entre o Amor e a Profissão Livro I [ Concluído ]

Capítulo 34 - Dor

— Posso abrir os olhos agora ? — Lucas pergunta sentado na cama apenas de cueca vermelha.

— Ainda não. — Eu digo observando ele de longe.

Lucas insistiu muito pra me vê vestida com a lingerie vermelha que ele me deu, bem, no começo eu resistir, porém estamos aqui, eu vestida com a lingerie e ele sentando na cama sedento me esperando.

Eu passo o dedo por ele fazendo-o se arrepiar todo e eu rio.

— Pode abrir... — Eu sussurro no seu ouvido e me afasto, o quarto está escuro, apenas a claridade da lua e o abajur estão iluminando o quarto quase inteiro.

O rosto do Lucas ao me vê, é inacreditável, há tanta luxúria e carinho ao mesmo tempo que me confundem e me instiga, fazendo eu sempre, mas sempre, voltar para ele.

Ele me puxa pela cintura, me pegando de surpresa e eu solto uma risada espontânea e seus olhos brilham cada vez mais, seus dedos passeiam pela minha pele nua do braço, e ele desce até a minha mão e a beijar.

— Eu nunca disse isso a ninguém... Mas eu te amo Loren. — Lucas diz e parece que eu fiquei sem chão, só tinha ouvido aquelas três palavrinhas mágicas apenas pelos meus pais e pela Laura, já que o canalha do Gustavo só aproveitava minha deixa " Eu também querida."

— Eu... eu... — Eu gaguejo e ele rir.

— Não me diga nada, não quero força-la a nada que não queira dizer. Quando estiver pronta, meus ouvidos vão amar ouvir e meu coração vai explodir de emoção. — Lucas diz e eu sorrio.

Ele me joga na cama e começa as suas carícias totalmente gostosas, e depois de um sexo suave, pegamos no sono após um banho relaxante.

(...)

Acordo num sobressalto... que estranho, ouvir alguém me chamar, porém Lucas está dormindo feito pedra. Levanto da cama e tomo um banho rápido com o coração aflito nas mãos.

Nunca sentir essa dor antes, parece até a dor da perda...

Pego peças íntimas da cor verde musgo, uma calça jeans cintura baixa, uma blusa verde escuro soltinha ombro a ombro e calço um tênis. Prendo o cabelo em um rabo de cavalo e abro a porta do quarto.

— Laura ? — Ouço Thiago chamar e ele aparece angustiado e aflito.

— O que houve? — Eu pergunto colocando as mãos dentro do bolso da frente da calça.

— Eu acho que... — Ouvimos tiros e nos olhamos, eu entro no quarto rápido e pego minha arma que fica debaixo das minhas calcinhas.

Bem, um lugar que eu achei na época que era seguro... mas não vem ao caso agora.

Lucas já estava de pé olhando pela janela a situação enquanto se vestia.

— Da onde veio isso ? — Lucas pergunta me olhando.