54 - Os corações deles... pararam de bater!

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Maxon encarava o rosto em confusão de Aspen. Ele jurava que ele iria chorar. Mas não chorou, ele se manteve quieto por um longo tempo. 


  — Você quer que eu ligue para a Marlee...? - perguntou Maxon, após um longo tempo. — Ou... para America? 


Aspen não reagia. Atordoado, perdido em pensamentos. A mãe dele estava morta. Morta. Ela não estava do outro lado do mundo, e tão pouco nesse mundo. Isso era tão estranho. Ele se sentia perdido. Desorientado. 

  — Eu vou para casa. - ele levantou, sua postura reta, e assustadora. Sua voz engasgou, ele tossiu e continuou — Não se preocupe. Vou ficar bem. Eu só preciso organizar meus pensamentos...  

  — Você quer que eu vá com você? - Maxo tentou seu máximo em ser compreensível, ele sabia o quanto a mãe de Aspen era importante para ele. 

— Não. Eu preciso que você continue aqui. Agora que meu pai conseguiu o que ele mais queria, ele vai tentar fazer o impossível para tomar de volta a empresa de minha mãe de mim, a todo custo. Por isso, fique aqui. 

— Aspen... Você... Acha que a morte da sua mãe foi... - Maxon engasgava assustado com meu das palavras que sairiam — Foi algo  que seu pai faria...?

  — Vindo dele, eu não duvidaria... - ele falou com tanta convicção, aterrorizando ainda mais a Maxon, "que pai faria isso com a mãe de seus filhos?"  — Se fosse possível ele atiraria duas  vezes em mim, sem pestanejar. Só para ter a certeza que eu não sobreviveria. 

— Você...? - Maxon preferiu ficar quieto, era assustador imaginar isso. 

— Estou indo. - ele virou as costas, foi quando ele se lembrou de porque estar ali — Assine isso aqui para mim.  

 Maxon não pensou duas vezes, nem sequer havia lido o que assinava, ele estava perdido em pensamentos. A Seleção estava prestes a realmente acontecer. 


Aspen fez o caminho de volta a empresa, deixou o documento que Maxon havia assinado com Anne, e foi embora. 


Anne mal podia acreditar que ele realmente havia assinado, autorizando começar o processo seletivo para o concurso. Ela sorriu feliz demais, quase surtando, pegou o celular e ligou imediatamente para sua parceira de crime. 


— Hey! - Marlee gritou ao telefone. 

— Oi Marlee, ele assinou! Ele assinou! 

— Sério mesmo?! Meu Deus, não estou crendo! Finalmente a espera acabou, vou poder trazer America de volta para casa! - ela gritava ainda mais, entusiasmada. Anne afastou o celular do ouvido, quase perdendo a audição. 

— Vou colocar tudo agora para equipe de Marketing, antes que ele volte atrás amanhã. 

— Faça isso, quando terminar, me avise quando forem lançar o concurso, quero dar essa notícia de primeira mão a America. 

 

Passando-se duas semanas, Maxon estava entrando no prédio comercial com o sobrenome Leger escancarado, quando ele viu os executivos correndo de um lado ao outro, as secretárias estavam um alvoroço no saguão principal, ele se assustou a principio. 


  — O que está havendo? - ele questiono a primeira pessoa que viu, bebericava o café forte sem açúcar do Starbucks. 

Se Um Dia Eu Fosse O MaxonWhere stories live. Discover now