Maxon encarava o rosto em confusão de Aspen. Ele jurava que ele iria chorar. Mas não chorou, ele se manteve quieto por um longo tempo.
— Você quer que eu ligue para a Marlee...? - perguntou Maxon, após um longo tempo. — Ou... para America?
Aspen não reagia. Atordoado, perdido em pensamentos. A mãe dele estava morta. Morta. Ela não estava do outro lado do mundo, e tão pouco nesse mundo. Isso era tão estranho. Ele se sentia perdido. Desorientado.
— Eu vou para casa. - ele levantou, sua postura reta, e assustadora. Sua voz engasgou, ele tossiu e continuou — Não se preocupe. Vou ficar bem. Eu só preciso organizar meus pensamentos...
— Você quer que eu vá com você? - Maxo tentou seu máximo em ser compreensível, ele sabia o quanto a mãe de Aspen era importante para ele.
— Não. Eu preciso que você continue aqui. Agora que meu pai conseguiu o que ele mais queria, ele vai tentar fazer o impossível para tomar de volta a empresa de minha mãe de mim, a todo custo. Por isso, fique aqui.
— Aspen... Você... Acha que a morte da sua mãe foi... - Maxon engasgava assustado com meu das palavras que sairiam — Foi algo que seu pai faria...?
— Vindo dele, eu não duvidaria... - ele falou com tanta convicção, aterrorizando ainda mais a Maxon, "que pai faria isso com a mãe de seus filhos?" — Se fosse possível ele atiraria duas vezes em mim, sem pestanejar. Só para ter a certeza que eu não sobreviveria.
— Você...? - Maxon preferiu ficar quieto, era assustador imaginar isso.
— Estou indo. - ele virou as costas, foi quando ele se lembrou de porque estar ali — Assine isso aqui para mim.
Maxon não pensou duas vezes, nem sequer havia lido o que assinava, ele estava perdido em pensamentos. A Seleção estava prestes a realmente acontecer.
Aspen fez o caminho de volta a empresa, deixou o documento que Maxon havia assinado com Anne, e foi embora.
Anne mal podia acreditar que ele realmente havia assinado, autorizando começar o processo seletivo para o concurso. Ela sorriu feliz demais, quase surtando, pegou o celular e ligou imediatamente para sua parceira de crime.
— Hey! - Marlee gritou ao telefone.
— Oi Marlee, ele assinou! Ele assinou!
— Sério mesmo?! Meu Deus, não estou crendo! Finalmente a espera acabou, vou poder trazer America de volta para casa! - ela gritava ainda mais, entusiasmada. Anne afastou o celular do ouvido, quase perdendo a audição.
— Vou colocar tudo agora para equipe de Marketing, antes que ele volte atrás amanhã.
— Faça isso, quando terminar, me avise quando forem lançar o concurso, quero dar essa notícia de primeira mão a America.
Passando-se duas semanas, Maxon estava entrando no prédio comercial com o sobrenome Leger escancarado, quando ele viu os executivos correndo de um lado ao outro, as secretárias estavam um alvoroço no saguão principal, ele se assustou a principio.
— O que está havendo? - ele questiono a primeira pessoa que viu, bebericava o café forte sem açúcar do Starbucks.
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Se Um Dia Eu Fosse O Maxon
FanfictionIlléa, 2016 Se Um Dia Eu Fosse o Maxon. Este dia, finalmente, chegou! America Singer, a assistente-chefe, da revista mais famosa de Illea, The Selection, sempre teve que controlar a língua entre os dentes, para não acabar perdendo o empr...