Quatro meses atrás...
Quando "o inferno já havia descido na terra. E era tarde demais para voltar atrás."
Maxon encarava a si mesmo procurando soluções, pensando aonde havia errado para estar naquela situação. Era absurdamente estranho estar novamente nesta troca de corpos.
— Você vai deixar eu entrar ou vou ter que morar aqui na porta? - Aspen ironizou, tentando quebrar o clima. — Não que eu ache uma má ideia dormir ao relento, na verdade eu até gosto...
— Entra logo. - ele cedeu a porta, deixando um Aspen, totalmente curioso, entrando no seu apartamento, analisando tudo ao redor.
— Da última vez não tinha aquele negócio ali no fundo. Legal... - Aspen disse fingindo se importar.
— Seu quarto é a terceira porta a direita. - ele foi direto ao ponto.
— Ah legal... - novamente fingia uma falsa alegria. Na verdade, ele estava morrendo de raiva por dentro.
— Se precisar de algo, é só precisar pedir a empregada. - Maxon disse, já entrando em seu quarto, batendo a porta.
— Legal... - repetiu mais uma vez, esgotado Aspen, totalmente sozinho — Essa foi a melhor boas vindas que já recebi na vida!
Ele retirava tudo que trouxera na mochila de viagem, umas roupas amassadas guardou no armário. Puxou o celular do bolso, encarava a foto de America com ele sorrindo em Paris. Saudades era isso que ele sentia. Fechou os olhos, e puxo as pernas para um abraço apertado.
Era tarde da noite, quando Maxon entrou no quarto de Aspen com caderno de notas na mão, e uma caneta na outra mão. Ele notoriamente estava ali a contragosto.
— Precisamos conversar. - falou Maxon, revirando os olhos, cansado demais de ter que encarar aquela situação inusitada novamente.
— Percebi, você saiu invadindo meu quarto... - Aspen ironizou, sentando dobrando as pernas na cama, bateu com a mão na cama, convidando-o para sentar.
Maxon encarou-o, ignorou seu pedido, e continuou ali de pé, sem graça.
— Essa ainda é a minha casa. - ele continuou — Acho que precisamos estabelecer umas regras de convívio, e de privacidade...
— Essa casa na verdade é minha agora, tecnicamente sabe "eu sou o Maxon" — Aspen o cortou, rindo da situação. Maxon se enfurecia ainda mais.
— Não me enche, Aspen... Você entendeu muito bem o que quis dizer! É por isso que precisamos conversar sobre isso, ou você quer que eu leve seu grande império a falência? Porque eu adoraria fazer isso. - Maxon não perdeu a oportunidade de perturbá-lo.
Aspen que outrora tinha um sorrisinho convencido no rosto, finalmente havia entendido com grande essa merda toda significava. Ele fechou a cara, e balançou a cabeça autorizando que ele continue falando.
— OK, se estamos concordados não iremos nos meter no trabalho de um e nem do outro. - Maxon escreveu no caderno.
ŞİMDİ OKUDUĞUN
Se Um Dia Eu Fosse O Maxon
Hayran KurguIlléa, 2016 Se Um Dia Eu Fosse o Maxon. Este dia, finalmente, chegou! America Singer, a assistente-chefe, da revista mais famosa de Illea, The Selection, sempre teve que controlar a língua entre os dentes, para não acabar perdendo o empr...