53 - Suor de amor!

564 64 66
                                    

Quatro meses atrás...

Quando "o inferno já havia descido na terra. E era tarde demais para voltar atrás."


Maxon encarava a si mesmo procurando soluções, pensando aonde havia errado para estar naquela situação. Era absurdamente estranho estar novamente nesta troca de corpos. 


 —  Você vai deixar eu entrar ou vou ter que morar aqui na porta? - Aspen ironizou, tentando quebrar o clima. — Não que eu ache uma má ideia dormir ao relento, na verdade eu até gosto... 

— Entra logo. - ele cedeu a porta, deixando um Aspen, totalmente curioso, entrando no seu apartamento, analisando tudo ao redor. 

— Da última vez não tinha aquele negócio ali no fundo.  Legal... - Aspen disse fingindo se importar. 

  — Seu quarto é a terceira porta a direita. - ele foi direto ao ponto. 

— Ah legal... - novamente fingia uma falsa alegria. Na verdade, ele estava morrendo de raiva por dentro. 

— Se precisar de algo, é só precisar pedir a empregada. - Maxon disse, já entrando em seu quarto, batendo a porta.  

  — Legal... - repetiu mais uma vez, esgotado Aspen, totalmente sozinho — Essa foi a melhor boas vindas que já recebi na vida! 


Ele retirava tudo que trouxera na mochila de viagem, umas roupas amassadas guardou no armário.  Puxou o celular do bolso, encarava a foto de America com ele sorrindo em Paris. Saudades era isso que ele sentia. Fechou os olhos, e puxo as pernas para um abraço apertado. 


Era tarde da noite, quando Maxon entrou no quarto de Aspen com caderno de notas na mão, e uma caneta na outra mão. Ele notoriamente estava ali a contragosto. 

  — Precisamos conversar. - falou Maxon, revirando os olhos, cansado demais de ter que encarar aquela situação inusitada novamente. 


  — Percebi, você saiu invadindo meu quarto... - Aspen ironizou, sentando dobrando as pernas na cama, bateu com a mão na cama, convidando-o para sentar. 


Maxon encarou-o, ignorou seu pedido, e continuou ali de pé, sem graça. 


— Essa ainda é a minha casa. -  ele continuou — Acho que precisamos estabelecer umas regras de convívio, e de privacidade... 


  — Essa casa na verdade é minha agora, tecnicamente sabe "eu sou o  Maxon"   — Aspen o cortou, rindo da situação. Maxon se enfurecia ainda mais. 


— Não me enche, Aspen... Você entendeu muito bem o que quis dizer! É por isso que precisamos conversar sobre isso, ou você quer que eu leve seu grande império a falência? Porque eu adoraria fazer isso. - Maxon não perdeu a oportunidade de perturbá-lo. 


 Aspen que outrora tinha um sorrisinho convencido no rosto, finalmente havia entendido com grande essa merda toda significava. Ele fechou a cara, e balançou a cabeça autorizando que ele continue falando. 


  — OK, se estamos concordados não iremos nos meter no trabalho de um e nem do outro. - Maxon escreveu no caderno. 

Se Um Dia Eu Fosse O MaxonHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin