- RÁ! - gritou, America, empolgada - Te venci pela oitava vez seguida!
Maxon, irritado, empurrou as peças do jogo para longe. Frustrado.
Ela disse que era péssima neste jogo, mentirosa!
Tolo demais, fala sério! Quem é ruim em dominó?
- Eu deixei você vencer. - falou, o mau perdedor.
America piscou os olhos, brincou:
- Oras, não era você que estava me esnobando a uma hora atrás por ter vencido a primeira partida do jogo. - acusou-o.
- Você disse que não sabia como jogar... Por isso peguei leve. - ele argumentou.
- Nossa, obrigada pelo seu cavalheirismo Maxon, mas você perdeu oito vezes. Aceita a derrota que dói menos. - ela riu, estendendo a mão, esperando ele apertar.
Ele recusou-se.
- Só admito se eu perder mais duas vezes. - ele apostou, novamente.
America revirou os olhos, mas sorriu concordando.
- Admitir a derrota dói menos... - zombou.
- Nunca. - revidou.
Ela deu de ombros, preparada, para vencer mais partidas que fossem necessárias para o Maxon perceber que ele era muito ruim.
Maxon amaldiçoou America até a quinquagésima geração, quando percebeu que perdia para ela, novamente.
Park Shin, encarava a porta da delegacia, irritada consigo mesma.
Ela não acreditava que estava ali para ajudar seres humanos que ela nem se quer conhecia.
- Okay, eu sei que ela é sua filha. Eu sei. - falou, sozinha.
As pessoas em volta, a encaravam, preocupados. Desviavam dela, por causa do seu forte cheiro.
Ela deu dois tapas no próprio rosto, decidida a não voltar a atrás.
- Eu preciso me demitir deste emprego. - riu, zombando.
Como se fosse possível livrar-se de uma missão das Divindades.
Ela entrou na delegacia, nervosa, com a sacola que trazia consigo pendurada ao corpo, batendo em tudo, desorientada. Assustando toda a delegacia que estava lotada.
Ela deu um sorriso nervoso.
O policial que estava atrás do balcão de recepção, a encarou, com nojo.
Sentindo o mal cheiro dela de longe.
- O que você quer aqui, sua mendiga? - questionou, o mal-educado, policial.
Ela encarou ao redor, demorando a entender que era com ela que ele se referia.
Ela fez uma careta, irritada.
- Estou a procura de alguém. - falou, evasiva, passando o olhar pelo local, a procura de alguém que se enquadrasse no perfil do casal lunático.
Ela sorriu, frustrada. O policial a encarou. Pensando se deveria chamar o manicômio ou algo parecido para a mendiga.
- Procure este alguém longe daqui, sua louca. - ele a afastou, empurrando-a para a saída.
- Espere, menino! - ela tentou, mas o policial usou da força física para mantê-la longe.
Ela foi jogada no chão, pelo grandalhão.
- Você não sabe que não deveria tratar os mais velhos assim, seu bastardo. - ela bateu a sujeira de sua roupa, enfurecida.
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Se Um Dia Eu Fosse O Maxon
FanfictionIlléa, 2016 Se Um Dia Eu Fosse o Maxon. Este dia, finalmente, chegou! America Singer, a assistente-chefe, da revista mais famosa de Illea, The Selection, sempre teve que controlar a língua entre os dentes, para não acabar perdendo o empr...