Na vida não fazemos sempre as coisas que queremos.
Na sua maioria, temos que torcer nosso orgulho, torce tanto, - que chega a doer -, para se mantermos de pé.
O pior mesmo, é quando se coloca a si mesmo em situações desgastantes.
Aspen encarou-se pelo retrovisor da sua moto, bagunçando os cabelos, irritado, levantou os olhos, e derrotado, suspirou cansado da sua falta de maturidade.
Como posso ter tanto medo de entrar?
Que lástima, eu sou! Sou o herdeiro disso tudo, mas não me sinto confortável com nada que vem de meu sobrenome.
Leger.
O império Leger.
Me sinto uma criança insatisfeita que não pode ter o que mais quer.
Se não fosse pelos meus irmãos, e minha mãe. Nunca mais colocaria meus pés em Illéa novamente.
Fugiria com America para o mais longe possível.
Colocaria ela num barquinho, e pronto. Conheceríamos o mundo inteiro.
Vamos, chega disso! Eu sobrevivi uma guerra, meu pai não é de nada.
Ele riu, nervoso. Torceu os dedos, e decidido, respirou fundo, caminhando até a grande entrada.
A grande entrada tinha uma nova fachada, toda espelhada, e continha na frente um enorme jardim aparado, pessoas circulavam apressadas de um lado ao outro, sem notarem quem passava.
Quando seu olhar pausou sobre o letreiro com seu sobrenome, ele já era um outro homem.
A confiança de sempre estava ali, nada iria abala-lo.
Ele sorri abertamente para as moças sentadas nos bancos. Elas coraram, tímidas, surpreendidas pela beleza do moreno de olhos verdes, e um sorrisinho misterioso.
-ALERTA! Pedaço de mal caminho. ALERTA! - cochichou, uma para a outra, rindo.
- Quem é ele?! Meu Deus! Nunca vi ele aqui! - resmungou a outra, perplexa.
- Ele tem esse ar... - suspirou mais uma, extasiada, quando finalmente, a ficha caiu aos poucos, assustada, surtou - Oh meu Deus! Eu sei quem ele é! Leger! Leger! Aspen Leger. Nosso herdeiro.
- Oh. meu. Deus. - falou, pausadamente.
Aspen se divertindo aos poucos com a surpresa de alguns ao reconhecerem seu futuro chefe. Os queixos despencavam a medida que ele caminhava até o balcão principal.
- Oi. - falou, sorridente. A loira, recepcionista, que tinha seu sobrenome escrito "Farmer" em sua mesa. - Srta. Farmer.
- Em que posso ajudá-lo? - ela perguntou, educada.
- Hm... - pensou, - Queria falar com o dono disso tudo. - ele apontou em volta, com um sorrisinho, brincando.
- Hm... O senhor já tem hora marcada? - questionou, já sabendo que o estranho rapaz não estava sendo esperado.
- Não. - ele sorriu, ainda mais.
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Se Um Dia Eu Fosse O Maxon
FanfictionIlléa, 2016 Se Um Dia Eu Fosse o Maxon. Este dia, finalmente, chegou! America Singer, a assistente-chefe, da revista mais famosa de Illea, The Selection, sempre teve que controlar a língua entre os dentes, para não acabar perdendo o empr...