24 - As Celestes de Galaxon

1.5K 138 313
                                    

Onde houver luz

¡Ay! Esta imagen no sigue nuestras pautas de contenido. Para continuar la publicación, intente quitarla o subir otra.


Onde houver luz.

Há esperança.

Maxon fechou os olhos, sentindo uma pontada forte no estomago atingi-lo. America esperou, pacientemente, ele falar.

Ela sabia que seria difícil ouvi-lo falar sobre aquele dia. Ela tinha certeza que ele lembrava, não de tudo, mas de algo, nem que fosse uma pequena memória.

Ele apertou ainda mais olhos, e soltou um longo suspiro.

Abriu a boca. Fechou-a. Tentou novamente, mas nada saiu.

America sentiu os olhos arderem, piscou afastando-as.

Vamos Maxon... Você tem que se lembrar de algo... Você foi a última pessoa que meu pai viu antes de morrer...

Por favor... Lembra. Por favor... Você tem que se lembrar...

America notou quando os olhos dele se perderam nas lembranças. O peito subia e descia rápido.

Ela envolveu num abraço de cintura, enquanto ele se mantinha longe da realidade.

Vamos Maxon... Por favor... Você consegue. Eu sei que sim...

Ele abriu os olhos, voltando a si, balançou a cabeça, tentando de qualquer forma expulsar os seus assombros daquela noite de véspera de natal.

Ele sorriu frouxo, e passou as mãos nos cabelos de America, e mentiu:

- Me perdoe, America. Mas não tenho nenhuma lembrança daquele dia. - ele pigarreia, e afasta os braços de America de si.

Ela demora a voltar a si.

Eu estava tão perto... Por que Maxon? Por que você insiste em se fechar dentro de si? Não vê que isso só faz as coisas piorarem...

Ela passou as mãos nos cabelos, se recompondo. Ele estava de costas a ela. Fingindo olhar ao redor, a procura de algo.

America já o conhecia tão bem, que estava notório que ele a ignorava porque ele escondia.

Ele estalou a língua, e voltou-se a ela, fugindo dos olhos incisivos dela.

- Não podemos dar o luxo de continuar aqui, então se apresse America. - ele falou seco, America soltou um suspiro frustrada.

Nadamos, Nadamos para no fim... Morrermos na areia da praia.

- Sim senhor. - respondeu, engolindo seu orgulho.

Eles voltaram a caminhar, floresta à dentro, America olhava para lua que subia calmamente ao céu, usava-a como tática de porto seguro.

Eu não vou ficar aqui no escuro, haverá uma solução... A luz da lua irá vencer a escuridão. Eu não sou mais uma menininha indefesa.

Eu não posso me dar o luxo de pedir a Maxon que me dê sua mão.

Se Um Dia Eu Fosse O MaxonDonde viven las historias. Descúbrelo ahora