Submissos -Amor e Tráfico 💚🔫💑 CONCLUÍDA!

185° Capítulo

Narração: Leonel

Minha filha nasceu PORRA!!
Minha Aruna, agora são dois... Dois filhos, Davi e Aruna. São minha vida, papo reto, faço o que estiver ao meu alcance por eles dois.

Eu tive que ser pai para entender o amor, amor de pai é ainda mais intenso, é indescritível, e a cada dia só aumenta. A pouco tempo a lezada da Ayra caiu da escada grávida, caralho e eu quase morri achando que ela fosse perder a garota, fiquei cheio de medo, mas graças a Deus, nada aconteceu com elas duas.
A minha vida eu vou dedicar aos meus filhos, foi por eles que eu consegui chega aonde estou. Só quero cuidar do meu moleque como já faço e agora também cuidar da minha princesona.

Foi foda pra caralho prosseguir sem uma perna, mas agora cicatrizando eu testei uma prótese, não é minha, mas é como se fosse e eu consegui fazer tudo o que fazia antes. Eu não quero saber de romance, de me envolver com essas mulheres, eu estou muito feliz sozinho. Tendo vida, saúde e liberdade, eu quero mais o quê? Tô feliz amando meus filhos e lá na frente esse sentimento será recíproco e verdadeiro.

Eu não tenho nada o que pedir, somente agradecer ao criador por me permitir de conhecer meus filhos e enxergar a vida de outras maneiras. Reconhecer um erro é essencial para tornar-se forte e fazer diferente da próxima vez. A minha humildade vai sempre prevalecer, quando eu perdi ela eu perdi metade da minha vida e nunca mais vou abrir mão dela...

Estava saindo hoje pela primeira vez, vou brotar numa resenha na piscina, mas nem vou marcar muito, só vou tomar o mijo da Aruna, enquanto ela não vem pra casa.
Lidiane: Liguei pra minha mãe, segunda feira ela vem pra casa.
Leonel: Que bom, ela mudou pra caralho... Agora é ter fé que ela vai permanecer nessa paz.
Lidiane: Isso é né... Beijo mano, vou viajar com o Weverton, Lincoln está na casa da namorado e você, se cuida!
Me deu um beijo e saiu. Passei meu Joop! Homme, amarrei o tênis e parti para a pista.
Leonel: E aí parceiro. -Falo apertando a mão de uns cara.
Muitos ali se encontravam incrédulos com a minha recuperação, inimigos é sujo faz de tudo para te ver na derrota, mas eu sigo de pé e ainda mais revigorado. Eu sou como um gato, tenho sete vidas!!!

Mandei um dos meus seguranças buscar no carro o Whisky, só fui buscar o gelo no freezer do amigo e quando me aproximei vi de relance no freezer justamente aonde eu estava indo, uma morena, estilo...estilo não, era ela. O meu subconsciente abalou... Me aproximei meio sem graça a toquei em seu ombro, o perfume ainda era o mesmo...
Leonel: Linda, como sempre! -Falo discretamente; a mina virou e não era quem eu achei, mas porra, era muito parecida de costas- Pô, foi mal aí colega.
– Tem nada não! –Disse sorrindo e saiu andando.
Caralho...
Como pode ser tão parecida, o diabo testa mesmo a nossa fé. Fiquei impressionado mas segui tranquilo, fiquei na paz curtindo a festa do amigo, tocando só hino que nós se identifica.

Essa mina apareceu como se uma evidência de que o que já foi na minha vida e não volta mais. Por um lado é até melhor, que eu sigo andando para frente, progredindo mesmo com toda adversidade.
Tô suave!
Tô bem pra caralho!
Malandro não para, malandro dá um tempo!