52° Capítulo

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Narração: Deusa

Não é possível!
Não quero acreditar nisso...
O preço de você confiar em alguém é realmente a traição!

Fiz a contabilidade para fechar o mês e não bateram pela segunda vez e eu venho reparando isso há um tempo, mesmo com as vendas que ainda não recebi. Como eu só tenho uma única funcionaria, não tinha como ser outra pessoa que esteja me passando a perna. Quer fazer caixa 2, faz com cliente!!! Essa piranha me paga! A mesma tinha ido em casa almoçar, aproveitei para meu marido vir aqui.
Gaspar: Qual foi, o que aconteceu?
Deusa: Estou sendo roubada aqui na loja e esse mês o desfalque foi grande, olha isso... -Digo jogando a agenda em cima do balcão; sou muito a moda antiga, anoto tudo!- Eu quero que você cobre essa ladra.
Gaspar: Quem Deusa? Refaz essa porra, tu acha que a mina ia te roubar sabendo como você é?!
Deusa: Quem, quem Eliás? A Jéssica né, a unica que trabalha aqui.
Gaspar: Vê isso legal pra não está se precipitando filha.
Deusa: Eu já vi, você estar me contrariando? Se você não cobrar, eu mesma cobro! Roubo na favela é inaceitável! Ainda mais eu que só fortaleci a filha da puta.

Ele coçou a cabeça enquanto olhava os papeis. Ladrona safada! Eu fiquei no puro ódio, não aceito. Assim que ela voltou do almoço nos deu boa tarde e foi para de trás do balcão.
Gaspar: Tem como você revisar essa conta aqui pra mim?
Jéssica: Sim, deixa eu ver. -responde normalmente.
Eu só observava a feição dela que aparentava tranquilidade, mas na verdade tremia na base. Gente safada a gente reconhece assim a encarando firme.
Deusa: Não precisa não Eliás, está claro que essa sem vergonha está roubando minha loja. -acuso logo, não tenho paciência- Você precisa disso?
Jéssica: Am, isso é uma acusação? Tá louca dona Deusa? -Disse nervosa.
Gaspar já tinha convocado os meninos para cobra-la. Assim que chegaram chamaram ela na porta da loja.
— Você dar conta ou a gente começa?
Jéssica: Eu não fiz nad... - já foi dizendo mas foi interrompida.
A levaram paro o meio da rua e foi só de perna de três e eu assistindo de camarote sem sentir dó, sacanagem não pensou em mim antes de fazer a safadeza.
A safada apanhou até confessar que tinha me roubado.

Fiquei tão chateada que tive que fechar a loja por não ter quem ficar lá e o pior tem novimento, que decadência! Mal cheguei em casa já gritaram o Gaspar, olhei e era o filho mais velho, que nem mora aqui.
Deusa: Oi Falcão, ele não está não.
Falcão: Sabe aonde eu encontro ele não?
Deusa: Poxa nem sei, tenta ligar pra ele aí.
Falcão: Já é, vou dar um rolé e qualquer coisa volto aí.
Deusa: Tá bom, eu aviso ele que você esteve aqui.
É o único filho do Eliás e é um gato o novinho rsrsrsrs.

Eu que não iria ficar em casa com a minha cabeça quente, desci lá na Cris.

Eu sou muito boa, chego a ser bona às vezes, mas não vem me tirar de otária não que eu posso ser pior do que imaginam; safadeza desse povo a gente tira na porrada!!

Eu sou muito boa, chego a ser bona às vezes, mas não vem me tirar de otária não que eu posso ser pior do que imaginam; safadeza desse povo a gente tira na porrada!!

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Submissos -Amor e Tráfico  💚🔫💑 CONCLUÍDA!Onde as histórias ganham vida. Descobre agora