142° Capítulo

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Eu chorava feito criança, sem motivos e com motivos, um choro contido que estava para sair faz tempo e eu só acumulando... Tantas coisas aconteceram, tantas perdas, uma explosão de sentimentos...ah, chorei mesmo!  Quando o Leandro, voltou eu dei uma disfarçada e me enchi de besteiras, comi exageradamente por raiva.
Pelé: Cris, desculpa amor. -pede ao sentar na cama.
Crislayne: Não desculpo não. -respondo grossa.
Pelé: Qual foi cara, foi mal estava desorientado mô, ica assim comigo não... -Falou me abraçando.
Não dei muita confiança, me deitei e virei para o outro lado. É assim que eu faço tento ajudar, mas se me destratar...estou acostumada!

(...)

Eram 08h45 quando chegamos no RJ, eu decidi ir direto para a casa da minha mãe, Leandro, que ficou puto, mas também não disse nada e nem pode. Assim que cheguei minha mãe estava saindo.
Deusa: Minha filha!!! Que bom que você chegou. -exclamou alegre e me abraçou- Tá tão linda!
Crislayne: Boba!
Fomos na padaria e logo voltamos.
Após o almoço eu me deitei no sofá, casinha de mamãe não tem coisa melhor! Leandro toda hora mandava msg, num sei que terror é esse de mim que ele tem quando estou aqui na minha mãe.

Tirei vários cochilos, acordei dando de cara com o Leonel, sentado de frente à mim, no outro sofá, tomei um baita susto, tentei disfarçar, mas foi em vão, me encarava com os olhos brilhando, parecia me reparar todinha e como ele não fala comigo, também não falei com ele. Procurei meu celular no sofá ainda deitada.
Deusa: Olha Cris, quem veio me ver. -Falou com o neném no colo.
Crislayne: Que gracinha, lindo!
Leonel: Obrigado Crislayne.
Crislayne: Nada.

Início de ligação
Crislayne: Oi Lê. -Falo, calçando o chinelo e saindo da sala.
Pelé: Fala aí amor, vai vir pra casa não?
Crislayne: Não sei, acho que vou dormir aqui hoje e amanhã vou direto pra aí.
Pelé: Já é, se tu não vir vou ficar boladão... Hoje também nem vou dormir em casa, tenho que resolver umas parada sérias, quando tu chegar eu te conto.
Crislayne: Eu sei chato, hum... E o seu filho?
Pelé: Quebrou a porra do braço, já fui falar com a mãe dele já.
Crislayne: Você bateu na garota né Leandro?
Pelé: Amanhã a gente conversa, beijo.
Crislayne: Se cuida viu, beijos.
Fim de ligação

Entrei e fui direto para a cozinha, não me sinto bem com a presença do Leonel, mesmo depois de tanto tempo ele ainda consegue me transmitir incômodo. Tomei um café e minha mãe babando super no neném, ele é uma gracinha! Fiquei com uma enorme vontade de pegar ele, mas vontade dá e passa!
Leonel foi embora com o bebê e só então voltei para a sala.
Deusa: É muto lindo né o Davi, só não tem nada do Leonel... -comentou maliciosa.
Crislayne: A senhora é uó. -Falo já encerrando o papo- Ai mãe tô cheia de cólica...
Deusa: Tem um remédio aqui quer?
Crislayne: Não adianta, ela permanece.

Nem dei muita atenção que ela quer dizer que o filho não é dele. Tomou um golpe pra ficar esperto? Ah é, até porque todo malandro um dia se atrapalha, toma logo um pra ficar manso.

Ana Clara está na casa dos parentes dela, desde ontem saudade da minha irmãzinha, minha mãe só inventa moda.

Submissos -Amor e Tráfico  💚🔫💑 CONCLUÍDA!Onde as histórias ganham vida. Descobre agora