66° Capítulo

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NARRAÇÃO: Deusa

Quando você tem seca numa pessoa a vontade de matar é enorme né e hoje foi por um triz eu não ter matado aquela mocreia. Se eu tivesse uma arma naquele momento eu matava sem nem pensar no meu genro, porém eu iria me arrepender amargamente pelo resto da vida.

Minha ligação com meu genro é tão forte que é como se fosse meu filho e eu confesso que estou me sentindo mal agora só por ele... Desde que a Crislayne bateu o pé e decidiu por ficar com o Leonel de verdade, eu fui tratando de me socializar com ele porque ele faria parte da minha família querendo eu ou não. Caí na porrada com ela mais pelas coisas que ela faz com os filho e pelo abuso com a minha filha também, ela não tem esse direito não, quem pariu fui eu e mesmo assim não falo daquele jeito.

Eliás estava pesando na minha cabeça, falando que eu não devia ter feito isso, que sogra é assim mesmo e que a Cris que devia ter resolvido, que fiquei igual favelada...
Deusa: Querido é porque você é homem, se você fosse mulher não iria suportar isso, nem a minha filha tem paciência, quem dirá eu, bati e bato de novo!!! De novo não, só pelo meu genro e porque eu o amo demais!
Gaspar: NÃO QUERO MINHA MULHER POR AÍ TAMPANDO NA PORRADA! Já avisei. -exclamou.
Deusa: Por quê, vai fazer o quê? -Digo peitando ele.
Gaspar: Paga pra vê, saí na porrada de novo pela rua chamando plateia pra tu ver, Deusa. -Falou tão sério, que eu me assustei real- Só paga pra ver!

Eita
Eita
Eitaaa... Meu boy ficou puto, ele não é nem louco.

Dia Seguinte

Pior, péssimo dia...
Meu marido virou a cara pra mim....
Pensei e caí na real que puts, estou errada e sim fui uma favelada, além de me envolver na pendência da minha filha. Hoje era dia da menina que limpa vir, então resolvi ir na Cris, aproveitar e levo a Clara na escola.

Assim que cheguei Leonel e Ana Clara assistindo tv e Crislayne fazendo o almoço.
Deusa: Mais ele está com raiva de mim, filha?
Crislayne: Não sei mãe, não sei... Não falamos disso ontem, só curtimos a Clarinha.
Deusa: Ele nem sequer olhou pra minha cara, eu gosto tanto dele... -Falo me sentindo bem triste.
Crislayne: Quando eu levar a Clara, a senhora conversa com ele ué, não custa nada tentar.

Fiquei descascando batata e pensando...
Crislayne: Vai filha, tomar banho.
Assim que as duas foram lá pra dentro eu fui na sala.
Deusa: Posso falar contigo, Leonel?
Leonel: Pode falar -responde dando a mínima, todo grosso.
Deusa: Quero te pedir desculpas por ontem, sei que ela é sua mãe mas o jeito que ela falou com à minha filha me atingiu e eu não deixei passar tolerei por muitos anos até, sem contar que ela me mandou tomar no cu daí então resolvemos de mulher para mulher e tiramos nossas diferenças, espero que você me entenda.
Leonel: Eu entendo, é foda... A senhora foi errada não pô, só que ela é minha mãe né...
Deusa: E a Cris é minha filha né??! E ela tem que respeitar e aceitar que a mulher que ela tanto afronta fez do filho dela uma outra pessoa, se importou e cuidou dele como ela nunca fez, devia era tratar muitíssimo bem por sinal.  -desabafo sem nem me importar o que ele vai achar- No meu galinheiro só quem canta de galo e manda nas minhas galinhas sou eu! E era só isso só. -Digo dando fim de papo, cabe a ele ou não aceitar meu pedido de desculpas.
Leonel: Qual foi, tá chamando minha mulher de galinha?? -perguntou sarcástico, logo em seguida me abraçou- Da próxima faz isso mais não, dela deixa que eu cuido.
Deusa: Não,
que se ela vir de abuso eu cuido também. -retribuí ao abraço- Você é meu filhinho querido que a vida me deu...

Fui levar a Clara na escola e fui para a minha casa, que agora a missão é outra me resolver com meu marido...

Submissos -Amor e Tráfico  💚🔫💑 CONCLUÍDA!Onde as histórias ganham vida. Descobre agora